Olá a todos, bem-vindos. Com o ano a chegar ao fim, chega também a altura de fazer os balanços habituais de como correu o ano que está prestes a findar. Por hoje vamos abordar apenas as leituras do ano. Faltam-me apenas dois livros para acabar o ano em beleza e correndo o risco de algum deles entrar nestas listas de final de ano, o que se acontecer será depois mencionado nas opiniões que fizer individualmente. Com isto vamos ao Top 5 das Desilusões de 2018:
5º Lugar
“A Maldição de Hill House” de Shirley Jackson
Este foi o melhor dos piores, não sendo o 5º pior livro que li este ano acaba por entrar na lista pela expectativa que já tinha criado em relação a ele. Era o meu primeiro livro de terror e talvez por eu nunca ter lido nada do género achei que iria passar umas noites mal dormidas à conta daquilo que fosse ler. Lamento informar, mas isso não só não aconteceu, e ainda fiquei com a sensação que se calhar vou querer ler um livro, verdadeiramente, de terror.
4º Lugar
“O Espião que Saiu do Frio” de John le Carré
Foi o primeiro livro que li deste autor, um nome bem conhecido, mas que ainda assim neste livro não foi nada de extraordinário. Tendo a acção demasiado rápida sem que daí houvesse muita imprevisibilidade e algo de muito marcante. Bem escrito, mas sem conseguir despertar em mim nenhuma vontade de voltar a ler um livro dele.
3ºLugar
“13 Envelopes Azuis” de Maureen Johnson
Este livro é mais indicado a um público jovem e com um jogo pelo meio para dar todo um sentido à história entre tia e sobrinha. Juntamos a isto, viagens pela Europa e a cada envelope uma nova aventura. O meu problema, como muitas vezes acontece, são os acontecimentos serem demasiado lineares e sem grandes surpresas. Leitura leve e indicada para adolescentes, o que infelizmente já não é o meu caso.
2º Lugar
“Estou Viva, Estou Viva, Estou Viva” de Maggie O’Farell
Com este livro descobri que o género de não-ficção é um pouco ingrato comigo, principalmente nestas questões de quase-morte e que, ou mexe comigo bem lá no fundo e me vira do avesso ou não desperta nenhum tipo de sentimento em mim. Ainda está bem fresco na minha memória e este segundo lugar demonstra bem a desilusão que foi.
1º Lugar
“O Mito da Singularidade” de Jean-Gabriel Ganascia
Com o tema da inteligência artificial tão em voga, este livro tinha tudo para ter um impacto muito grande em mim. E teve, foi o maior desperdício de tempo da minha vida. Linguagem demasiado técnica, preocupado só em debitar informação sem que o comum dos mortais consiga perceber nada do que está escrito, quanto mais sobre um tema tão recente como este. Ganha este primeiro lugar, e quase de certeza que ganhará também o primeiro lugar, quando algum dia fizer uma lista dos piores livros… DE SEMPRE
Digam-me de vossa justiça. Leram algum destes livros? Têm opiniões opostas às minhas? Quais é que foram as vossas maiores desilusões deste ano e porquê? Muito obrigado a todos e descansem que também irei fazer o Top 5 de melhores leituras. Até à próxima.