Olá Ânderson Luís da Silva, mais conhecido como Luisão, ou então girafa ou por senhor 522 jogos ou talvez pelo jogador mais titulado do Benfica?! Acho que “O Capitão do Benfica” é o que assenta melhor!
Sabíamos que este dia haveria de chegar, mas acho que não imaginávamos que seria tão marcante e tão recheado!
Quem te viu chegar em 2003 a um clube que era naquela altura quase sempre um candidato ao título nacional, mas que infelizmente se ficava sempre só pela candidatura, não podia imaginar que tu serias peça fulcral para o sucesso que vinha por aí ao longo destes quinze anos que tivesse connosco de águia ao peito.
Foram só seis Campeonatos, sete taças da Liga, três taças de Portugal e quatro Supertaças. A isto ainda acrescentamos duas finais da Liga Europa que se não fosse o Beto e o Béla Guttmann, tavam no papo!
Agora fala-se muito da formação, mas do Brasil veio alguém que trazia algo muito mais importante e que o levou até aos mais altos patamares da história deste clube: o carácter! Não é preciso ser português, benfiquista, para ter amor à camisola! Quando se tem carácter e se é profissional, os adeptos, esses sim os verdadeiros apaixonados, tratam de dar o apoio que faz apaixonar todos os que vestem o manto sagrado e que passam pelo Estádio da Luz.
Grandes momentos vivemos todos contigo. Não há como esquecer aquele golo contra o Sporting, no caminho para um título que teimava em não chegar! Também não dá para esquecer aquele momento de comédia com um árbitro num amigável!
A Glória!
A comédia...
Felizmente (ou talvez não) muitas coisas boas acabam esquecidas e as pessoas têm memória curta e nem sabem apreciar o descanso que foi a defesa do Benfica, apesar de sempre com mexidas. Mas havia sempre uma constante: tu a liderá-los!
Quantos foram aqueles que brilharam ao teu lado, no centro da defesa, e que, embora de enorme qualidade, nunca mais atingiram o mesmo nível que conseguiram com o “Capitão do Benfica” ao comando?!
Todos sabem o enorme professor (nos dois sentidos) que tiveram e por isso o teu lugar na História do Benfica está assegurado muito para além dos títulos.
Com tudo isto, ainda conseguiste umas belas dezenas de internacionalizações pelo Brasil, o maior sonho a que qualquer jogador pode desejar alcançar é ser internacional pelo seu país!
Quinze anos passaram a correr, como é suposto no futebol, e aquilo que parecia eterno, algum dia teria que chegar ao fim, a carreira de jogador é assim! Agora vem aí o futuro: sem idas ao Seixal, sem a correria de jogo, treino, viagem, sem o “Capitão do Benfica” no balneário, mas chegou a altura de pendurares as botas, que bem mereces!
Obrigado Capitão!
Mais para ler
Olá a todos e depois de uma semana de interrupção voluntária (por voluntariedade do meu trabalho em não me largar) voltamos com mais episódio n’A Vida Dum Carola.
Hoje gostava de vos contar uma história, prestando homenagem a uma pessoa que todos nós temos na nossa vida: O Nosso melhor amigo. Então cá vai:
Era uma vez o meu melhor amigo — do qual não vou revelar o nome, porque ainda me posso zangar com ele, e depois com o meu próximo melhor amigo tudo isto que se vai relatar aqui hoje ainda será válido para ele também (é quase como aqueles que namoram e que dizem que o namorado(a) actual é o maior amor da sua vida, embora essa actualidade mude de três em três meses) — e como qualquer bom amigo decide acolher-me em sua casa para belas tardes de Football Manager. Tempos áureos esses em que eu começava a treinar o Real Madrid e acabava a treinar outro Real… o de Massamá.
Olá a todos e peço desculpa por este atraso na publicação desta opinião semanal, mas ontem ainda não tinha acabado o livro, mas já sabia que tinha que falar sobre este livro o mais rápido possível, por isso imaginem o que eu já estava a gostar dele (e ainda não tinha visto tudo… muito longe mesmo).
Ora então hoje falamos do livro “Por Trás dos Seus Olhos” de Sarah Pinborough publicado pela Editorial Presença. Para os mais distraídos este é o segundo livro desta escritora que leio nos últimos meses. O primeiro foi “13 Minutos” que adorei. Foi então que graças a um comentário anónimo nas leituras do mês de Abril, onde me aconselharam o livro mais recente da autora este “Por Trás dos Seus Olhos”.
Daí em diante fiz essa minha leitura de Abril, adorei-a, e fiquei logo apreensivo ao mesmo tempo: como é que o próximo livro pode ser melhor que este? Achei que o melhor seria baixar um pouco as expectativas para não me desiludir. Mas sabem que mais? Mesmo que eu tivesse as expectativas lá bem em cima, onde deveriam estar, esta obra chegou lá e mais uma vez surpreendeu-me (já fico na dúvida se sou eu que sou fácil de surpreender ou se é mesmo a autora que é genial. A segunda parte é de certeza verdade).
Este thriller consiste num triângulo amoroso entre Louise, uma mãe solteira, que se vê envolvida com David sem saber que ele seria o seu chefe e pior que isso que era casado com Adele, a sua logo a depois nova melhor amiga, e que aparentemente seriam o casal perfeito.
“— Meus Deus — exclama ele, tirando-me as palavras da boca. O seu rosto fica muito pálido e ele arregala os olhos. Parece chocado, surpreendido e aterrorizado, tudo ao mesmo tempo. — És tu.
— Ouve — respondo-lhe —, aquilo não foi nada, estávamos bêbados e deixámo-nos levar pelo momento, foi só um beijo, acredita que não tenciono contar a ninguém, e acho que se ambos fizermos um esforço para esquecer o que aconteceu não há razão para não nos entendermos, e nunca ninguém saberá… — As palavras saem-me num chorrilho impercetível, sem que as consiga travar. Sinto a transpiração presa sob a minha base, ao mesmo tempo que me sinto corar e sobreaquecer.”
Olá, este é o blogue Carola Ponto e Vírgula. Não ajustem os vossos… seja lá o que for que estiverem a usar para ler isto. Trago-vos hoje o 6a-em-Série, ao vivo e a cores. Façam um lanchinho, aconcheguem-se, porque eu vou-vos contar a história da série desta semana, mais especificamente da primeira temporada. E se vocês estão a ler este post, you´re one of the reasons why.
Foi fraquinho, não foi?! É o que se consegue arranjar de originalidade nesta sexta-feira, lamento!
Hoje falo-vos duma das séries que mais gostei e que me fez voltar atrás no tempo e pensar: isto podia ter acontecido a tanta gente nos meus anos de secundário. Hoje é dia de “13 Reasons Why” — 1ª Temporada. E só a primeira temporada porquê?!
Primeiro porque é só a primeira temporada que é baseada no livro de Jay Asher. Livro que não li e que não vou ler. É verdade, se eu vir uma série ou filme baseado num livro antes de o ler, já não vou lê-lo, já não consigo ler algo que já sei como vai acabar e como se vai desenrolar. Ao contrário (ver um filme adaptado de um livro que já li) faço-o, até para ver se a adaptação ficou ao nível que esperava.
Para variar já estou a perder o fio à meada. Então vamos lá, “13 Reasons Why”. Já vos tinha dito que tenho um gosto especial pelo número treze, o que logo espicaçou a minha curiosidade pela série, já nem me lembro se vi o trailer se fui logo para o primeiro episódio.
Pois bem, esta série conta a história de Hannah Baker.
The First Reason Why
A personagem principal da série, uma jovem adolescente que decide suicidar-se, deixando para trás cassetes (mais novos vão ao Google para saberem do que se trata) onde explica e aponta os culpados por esta tomada de decisão tão drástica! Esta série aborda o carrossel de emoções e aventuras que é a adolescência, a forma como ela nos deixa marcas no futuro, para o bem e para o mal.
Mostra também a incapacidade que os pais e professores têm em perceber o que se vai passando na vida dos seus filhos e alunos, respectivamente. Verdade seja dita, os jovens (e todos os adultos, já foram de certeza jovens) não facilitam em nada o trabalho dos mais velhos. Não existem soluções mágicas para os problemas do bullying e da discriminação, seja de que tipo for, mas o ideal será ouvir mais, sem criticar, tentando perceber a forma de pensar dos jovens, dando-lhes os melhores conselhos possíveis. Assim evitaríamos que mais Hannah´s aparecem-se nas notícias!
Vamos lá então às personagens e aos momentos marcantes:
Classificação IMDB (fiz a média dos episódios da 1ª Temporada) — 8,4
A minha classificação (de zero a dez): 10
Repito, sou um mãos-largas, quando fico preso a uma série como fiquei a esta, o difícil é tirarem-me a nota máxima da cabeça. Não é uma série leve, mexeu muito comigo, também porque todos fazemos a comparação com as realidades que existiram à nossa volta e nos casos de bullying da minha altura não se verificou, e ainda bem, nenhum fim tão trágico como nesta série.
Não vou fazer expectativas porque também já vi a segunda temporada, só que achei que devia separar pois só esta é que se baseia no livro.
Espero que tenham gostado, comentem e até à próxima.
Mais para ler
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Olá a todos, hoje voltamos a falar de religião, até porque a Selecção Nacional joga contra a Itália (no momento desta publicação ou ainda joga ou já jogou) e lamentavelmente Deus não estará do nosso lado: decidiu ficar em Itália para se adaptar melhor à Vecchia Signora (há certas senhoras de idade —aka MILFs— que, lá está, Deus as conserve e guarde).
Em nome do pai, do filho e do Cristiano! Oremos irmãos!
Olá e bem-vindos a mais uma opinião literária! Esta semana temos o outro livro que acompanhou “Menina Boa, Menina Má” de Ali Land nas leituras de Agosto. Como sempre digo, tento combinar todos os meses um livro de desenvolvimento pessoal com outro que seja um romance, a razão principal é para, no caso de ler dois romances ao mesmo tempo, não confundir as histórias e as personagens.
“O Monge que Vendeu o Seu Ferrari” é daqueles best-sellers, recomendados por muitas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo. Entra naquela categoria de “livro pequeno, conteúdo enorme”, como “O Alquimista” e “O Homem em Busca de um Sentido” por exemplo.
O enredo deste livro já começa a ser um padrão nestes livros de mudanças de estilos de vida: uma pessoa, um acontecimento trágico, uma mudança radical na sua atitude perante a vida, sucesso (dependendo do que cada um considera sucesso). Confesso que gosto e sou atraído para este tipo de histórias. Gosto de compreender o que leva as pessoas a fazerem mudanças tão radicais e, claro está, como é que o conseguem alcançar.
“— O que é a sorte, meu amigo? — redarguiu Julian, num tom carinhoso. — Não passa do casamento entre a preparação e a oportunidade.”
Olá toupeiras! Primeiro gostava de vos pedir desculpa pela chatice em que se viram metidas, sem necessidade e, muito pior, sem culpa nenhuma! Acho que é óbvio que isto se trata de um tratamento injusto, mas acima de tudo ilegal e que tem um nome: difamação!
Coitadas de vocês toupeiras, aí no vosso cantinho a fazer o vosso trabalho e de repente está o vosso nome em tudo o que é jornal, escrito ou televisivo, já para não falar na Internet, onde correm logo todos a falar de vocês como se tivessem conhecimento de causa e como se fossem especialistas na matéria.
Não tinham mais animal nenhum que arreliar senão vocês, pobres coitadas das toupeiras?! Mas que semelhança é que o animal tem com o tipo de crimes de que se falam?! Porque usam o termo toupeira?! É que se usaram o termo toupeira como uma alusão a um tipo de trabalho que não se vê, como que um trabalho feito por baixo da mesa (corrupção, cof cof ), mais valia chamar ao processo e-político ou e-banqueiro! Aí sim, fazia sentido, agora chatear as pobres das toupeiras…
Olá a todos mais uma vez. Nesta segunda-feira que, como todas as outras, é sempre complicada (excepto para quem está de férias), eu venho falar-vos duma experiência também bastante complicada que tive na minha juventude: Dentes e Dentistas!
Ainda eu mal sabia que haviam dentes de leite e dentes definitivos e houve alguém que olhou para a minha boca e decidiu chumbar uns quantos. Ninguém explica a uma criança de 7 anos que até os dentes têm de estudar senão não passam de ano, eu nem sabia que havia escolaridade para dentes…
Vamos lá ao que interessa, digo eu e disse o doutor assim que me apanhou de boca aberta! Broca, pra cá, sons estranhos pra lá, o senhor dentista muito contente a fazer o seu “trabalho” e eu cheio de medo, até que às tantas…