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Carola Ponto e Vírgula

Carola Ponto e Vírgula

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Olá a todos, sejam bem-vindos. Hoje vou responder à TAG que vi no Blog “Livros e Papel”. Se puderem, visitem, vale a pena. Os bilhetes são 0€ com a taxa do IVA a 6%, ou seja, um blogue de primeira necessidade para quem gosta de livros, como eu!

Sem mais demoras, vamos a isto:

 

 

 

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Olá a todos. Mais um mês, mais um livro para o Net Book Club d’A mulher que ama livros. Confesso que estive quase para não participar nesta leitura mesmo depois de ter votado, isto porque eu e o género terror não somos grandes amigos e ler um livro destes era algo que por minha iniciativa nunca iria acontecer.

Para que compreendam a minha aversão, maioritariamente a filmes de terror, digo que o problema está não em mim, que enquanto estou consciente assusto-me como qualquer outra pessoa, mas não sou muito afectado por isso. O problema é que eu sonho muito, e roubando aqui uma frase muito conhecida e adaptando-a ao contexto, com muitos sonhos vêm muitos pesadelos, de maneiras que para dormir descansado sem ter o Chucky à minha perna, deixei o terror fora da minha vida (excepto quando me vejo ao espelho logo de manhã).

Mas tudo acabou este mês e cheguei à conclusão que estava na altura de me fazer um homem e acabar com esta maldição enquanto lia outra!

 

“Passara a vida inteira à procura de uma casa genuinamente assombrada. Quando ouviu falar de Hill House, ficou indeciso a princípio, depois esperançado e, por fim, infatigável; não era homem para abrir mão de Hill House depois de a ter descoberto.”

 

 

 

 

 

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Olá a todos sejam bem-vindos a mais uma opinião. Hoje temos um dos livros referentes às leituras do mês de Outubro, mas que só o consegui concluir já durante este mês. A partir de certa altura ficou evidente que não valia a pena estar a apressar esta leitura, se depois no fim não tivesse absorvido nenhuma da imensa informação que este livro contém.

Falo-vos de “Homo Deus: História Breve do Amanhã” de Yuval Noah Harari da editora Elsinore. Este é o livro que sucede a “Sapiens: História Breve da Humanidade” do qual também já demos aqui a opinião. Se “Sapiens” se foca mais no estudo histórico do nosso passado, neste “Homo Deus” o foco situa-se no presente, mas principalmente na forma como esse presente irá afectar o futuro da espécie.

Gosto muito da forma como o autor nos vai apresentando dados estatísticos que acabam por contrariar a noção geral que temos do mundo que nos rodeia. Algumas delas deixam-nos mais optimistas, outras receosos e de boca aberta.

 

“Pela primeira vez na História, há mais pessoas a morrerem por comerem demasiado do que por não terem o que comer, há mais pessoas a morrerem de velhice do que de doenças infeciosas e o número de pessoas que cometem suicídio é superior ao número total das que são assassinadas por terroristas, soldados e criminosos. No início do século XXI, é mais provável alguém morrer por se empanturrar no McDonald’s do que por falta de água, devido ao Ébola ou num ataque da Al-Qaeda.”

 

“Em 2012, morreram cerca de 56 milhões de pessoas em todo o mundo. Destas, 620 mil pereceram devido à violência humana (a guerra matou 120 mil pessoas e a criminalidade matou 500 mil). Em contraste, 800 mil cometeram suicídio e 1,5 milhões morreram de diabetes. Hoje, o açúcar é mais perigoso do que a pólvora.”

 

 

 

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Olá a todos quantos se lembram de visitar este blogue aqui à beira-blogosfera plantado. Lembrar que não fazemos reembolsos do tempo que perderam nesta visita e se não ficarem satisfeitos com o conteúdo aqui apresentado é sinal que ainda têm juízo, mas mesmo assim temos pena… não há devoluções para ninguém!

Hoje é um dia em que me sinto particularmente bem-disposto e por isso acho que faltava aqui falar-vos de algo que raramente o faço: as minhas qualidades (pois, já se está mesmo a ver que isto hoje vai ser curto)!

Pois é, este que aqui vos escreve sofre de um grave problema de auto-estima evidente na maioria das linhas deste blogue e não só. Mas já era tempo de me focar naquilo em que realmente sou bom. Para começar auto-intitulo-me “O Gajo Mais Honesto do Mundo”, depois tenho também outras belas características, mas gostava que nos focássemos nesta em particular: Os meus timings! E o que é isto dos meus timings?! É um dom, só pode, que eu tenho e que consiste em qualquer situação por mais estranha que possa parecer eu atrair até mim toda a atenção, deixando todos de boca aberta, tal não é a qualidade aqui do filho mais novo da minha mãe!

Primeiro porque isto de ter o cérebro tao perto da boca, principalmente este cérebro e esta boca, quando em sintonia provocam momentos geniais, modéstia à parte! Mas para facilitar, vamos a exemplos concretos:

 

 

 

 

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Olá a todos, bem-vindos a mais uma opinião, neste fim-de-semana bem chuvoso que para nós rima tão bem com horas de leitura ao som da chuva!

O livro de hoje chama-se “Siddhartha” de Hermann Hesse, Nóbel da Literatura em 1946, tendo eu edição da Leya na versão livro de bolso. Este livro entra naquela categoria (se calhar já é mesmo necessário criar essa categoria) de grandes livros pequenos. Gosto muito deste tipo de livros, já falámos aqui de alguns (O Alquimista, O Homem em busca de um Sentido, O Monge que Vendeu o Seu Ferrari), e este livro foi o que menos gostei de todos os que referi. E é isso mesmo, o que menos gostei, o que significa primeiro que tudo que gostei, o que é sempre bom, só não senti uma ligação tão grande como com os outros. Será possível que seja desgaste por explorar este tipo de histórias em “excesso”?! Talvez… O excesso de algo bom, não deixa de ser um excesso (e eu sei bem do que falo, tenho o mesmo problema com o chocolate)!

Nesta história temos Siddhartha, nascido na Índia, filho de um brâmane, que decide largar a vida luxuosa para partir à descoberta do Mundo e de si mesmo pelo caminho. Na sua viagem, por vezes acompanhado outras vezes sozinho, Siddhartha passa por muitas dificuldades, mas também por momentos de belo prazer e é na busca desse equilíbrio que ele vai vivendo e seguindo a sua vida até se tornar um ser iluminado, independente e cheio de sabedoria.

 

“Siddhartha tinha um único objetivo: ficar vazio, vazio de sede, vazio de desejo, vazio de sonho, vazio de alegria e de tristeza. Deixar-se morrer, não ser mais o Eu, encontrar a paz de um coração vazio, descobrir o milagre do pensamento puro, era o seu objetivo. Quando a totalidade do Eu estiver dominado e morto, quando todos os vícios e inclinações desaparecerem do coração, então despertará o mais profundo do Ser, aquilo que já não é o Eu, o grande segredo.”

 

 

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Olá a todos, boa segunda-feira e para melhorar tudo o que de mau já existe neste dia mal-amado, continuamos aqui a explorar mais umas confissões da minha vida pessoal em particular!

Hoje vou aproveitar este espaço e falar para ti, tu sabes quem és, já falámos sobre isto, mas queria aqui mostrar perante todos aqueles que visitam o blogue, que apesar de ter tentado muito, eu tive uma recaída. Não sinto vergonha por isso, acho que não há vergonha em admitirmos as nossas falhas e nem estou certo que esta recaída possa ser considerada uma falha. Claro, que isto é o que todos dizem sempre que voltam atrás com as suas decisões, mas se já não aguentava viver sem ti, porque não juntarmo-nos novamente?!

 

 

 

 

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Olá a todos, chegamos a Novembro e não tarda nada temos o Natal aí à porta! No mês passado disse que iria bater o meu recorde de livros num mês e a verdade é que posso dizer com um misto de orgulho e desilusão: Eu consegui, bati o meu recorde de 3 livros num mês! Li 3 livros e estou a meio do "Homo Deus"! Meio livro é meio livro (tenho que me manter motivado, para não ficar deprimido por ter falhado o objectivo inicial). Existem várias razões para não ter concluído o meu desejo de ler os 5 a que me tinha proposto, mas nenhuma serve de desculpa.

Como punição, vou voltar a participar na leitura de mais um livro para o Net Book Club d'a mulher que ama livros! Será uma punição porque o livro que venceu a votação deste mês é "A Maldição de Hill House" de Shirley Jackson, um livro de terror recentemente adaptado pela Netflix. Sim, eu fujo de tudo o que seja terror (do espelho inclusive), tenho um prazer enorme em dormir descansado e lamentavelmente os filmes de terror que vi quando era miúdo chateavam-me mais enquanto dormia do que enquanto os via! Mas chega uma altura em que um rapaz tem que se fazer um homem e isso acontecerá com este livro! Isso ou deixar de dormir...

E porque não aproveitar essas insónias para ler mais um pouco?! Por isso continuei a contar com a ajuda dos seguidores do blogue o Instagram e fizemos mais uma votação de dois livros para este mês de Novembro, são eles:

 

Estou Viva, Estou Viva, Estou Viva de Maggie O' Farrell 

 

SINOPSE:

«Quando és criança, ninguém te diz: vais morrer. Tens de descobrir isso por ti. Algumas pistas são: a tua mãe a chorar e, depois, a fingir que não estava a chorar; não deixarem os teus irmãos virem visitar-te; a expressão de preocupação, gravidade e um certo fascínio com que os médicos olham para ti; a maneira como as enfermeiras se esforçam por não te olharem nos olhos; familiares que vêm de muito longe para te verem. Quartos de hospital isolados, procedimentos médicos invasivos e grupos de estudantes de Medicina também são sinais claros. Ver ainda: presentes muito bons.»

Uma doença na infância que deveria ter sido fatal, uma fuga em adolescente que quase termina em desastre, um encontro assustador num caminho isolado, um parto arriscado num hospital com falta de pessoal - estes são apenas quatro dos dezassete encontros com a morte que Maggie O’Farrell, autora multipremiada e uma das vozes mais interessantes da literatura atual, relata na primeira pessoa. São histórias verdadeiras e fascinantes que impressionam, comovem, arrepiam e, sobretudo, nos fazem recordar que devemos parar, respirar fundo e ouvir o bater do coração.

 

EXPECTATIVA:

De vez em quando gosto de visitar o tema ao qual nenhum de nós vai escapar: a morte. Há uns anos li um livro que abordava o tema da eutanásia, através de relatos de doentes terminais. São livros que doem, mas com os quais aprendo muito sobre a opinião das pessoas que passam por momentos difíceis e como elas gostavam de ser tratados e quais são os limites a que se devem prolongar esses tratamentos que mais não fazem que adiar o inevitável. Deste livro, não sei muito bem o que esperar, se algo semelhante ou totalmente diferente, mas tendo em conta o tema parece-me que não há como fugir de um livro que mexerá comigo.

 

Quero, Posso e Mudo de Carreira de Lourdes Monteiro e Alexandra Quadros

 

SINOPSE:

 

Quantas vezes já pensou em mudar de emprego ou mesmo de ramo de atividade? 
O que o impediu de dar esse passo?
Quantos casos conhece de pessoas que mudaram de trabalho e até de profissão e se saíram bem?
O que lhe está a faltar para fazer o mesmo?
Quantas história de fracasso lhe chegaram aos ouvidos? 
Será o medo de falhar que reprime o seu desejo de mudança?
Nada mais natural. 

Neste livro em co-autoria com Alexandra Quadros, que entrevistou pessoas renascidas no mundo do trabalho bem como altos responsáveis de várias empresas, Lourdes Monteiro fala-nos da sua própria experiência de mudança e do acompanhamento que faz de profissionais insatisfeitos, descrevendo alguns dos factores que alavancam ou, pelo contrário, bloqueiam o seu progresso.

 

EXPECTATIVA:

 

Nota-se assim tanto que estou com vontade de mudar?! Pelas votações no Instagram parece que sim e sinceramente ainda bem! Acho que é importante termos a ambição de procurar de todas as formas possíveis irmos evoluindo e procurar melhorar a nossa vida pessoal e neste caso também a profissional. É com isto em mente que vou nesta leitura tentar responder a todas as perguntas que estão na sinopse.

 

Por isso, mais uma vez este mês parto à procura de bater o meu mais recente recorde. Vamos lá que já me cheira a anúncios de Natal por todo o lado!