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Carola Ponto e Vírgula

Carola Ponto e Vírgula

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Olá a todos, boa terça-feira, tão boa quanto estas temperaturas permitam (e diz quem sabe, que ainda vai piorar…).

Com este frio, a única coisa que nos aquece são as horas que passamos a ler, acompanhados de uma bebida quente! E com isto chegamos mais uma vez às minhas leituras do mês que foram votadas no Instagram, desta vez para o mês de Janeiro. Dizer que ainda estou a ler o último livro de Dezembro — “Desperte o Gigante que Há em Si” de Tony Robbins— (e confesso: não está fácil chegar ao fim, é muita informação para digerir)!

Por isso e porque aquelas 600 páginas não desaparecem do dia para a noite, vamos ver os dois livros que lhe vão suceder:

 

A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se F*da de Mark Manson

 

SINOPSE:

Uma abordagem que nos desafia os instintos e nos força a questionar tudo o que sabemos sobre a vida

 

Durante décadas convenceram-nos de que o pensamento positivo era a chave para uma vida rica e feliz. Mas esses dias chegaram ao fim. Que se f*da o pensamento positivo! Mark Manson acredita que a sociedade está contaminada por grandes doses de treta e de expectativas ilusórias em relação a nós próprios e ao mundo.

 

Recorrendo a um estilo brutalmente honesto, Manson mostra-nos que o caminho para melhorar a nossa vida requer aprender a lidar com a adversidade. Aconselha-nos a conhecer os nossos limites e a aceitá-los, pois no momento em que reconhecemos os nossos receios, falhas e incertezas, podemos começar a enfrentar as verdades dolorosas e a focar-nos no que realmente importa.

 

Recheado de humor e experiências de vida, A Arte Subtil De Saber Dizer Que Se F*da é o soco no estômago que as novas gerações precisam para não se perderem num mundo cada vez mais fútil.

 

EXPECTATIVA:

Este livro tem estado no meu radar há algum tempo. Primeiro por estar nos tops de vendas há meses e segundo por ser uma abordagem completamente diferente daquela a que estamos habituados neste género de livros. Mas às vezes é preciso uma abordagem desta: sem papas na língua e sem medo de chamar os bois pelos nomes, até mesmo nomes feios. Fico curioso por ler como é que esta ideia “tão fora” pode obter resultados que no fim de contas, ainda nos pode fazer melhorar. Parece estranho?! Talvez seja só demasiado real.

 

 

Segredos Mortais de Robert Bryndza

 

SINOPSE:

Numa manhã gelada de inverno, uma mulher acorda e encontra o corpo ensanguentado da filha à porta de casa. Quem seria capaz de tal atrocidade?

 

A detetive Erika Foster vive um momento de fragilidade devido ao último caso que resolveu, mas está decidida a liderar também esta investigação. Ao deitar mãos à obra, toma conhecimento de outros ataques cometidos na mesma zona pacata do sul de Londres onde o crime ocorreu. Um pormenor arrepiante liga-os ao homicídio - todas as vítimas foram atacadas por uma figura vestida de preto com uma máscara de gás.

 

Erika procura um assassino cujo cartão de visita é aterrorizante. O caso complica-se quando descobre a teia de segredos que rodeia a morte da bela jovem.

 

No entanto, ao juntar as pistas, Erika é forçada a confrontar memórias dolorosas do passado. Deve escavar bem fundo, manter-se concentrada e encontrar o assassino. Só que, desta vez, um elemento da sua equipa corre um perigo terrível...

 

 

EXPECTATIVA:

Sinceramente não sei o que esperar deste livro, tal como em tantos outros deste tipo. Mas este autor já é um nome que vou reconhecendo nas livrarias, sendo que é a minha estreia num livro seu. Pela sinopse parece começar logo de uma forma marcante e macabra. Depois a investigação indica uma teia que se irá desenlear ao longo do livro. Sempre que me estreio num autor a minha curiosidade aumenta, e quando gosto muito, a minha lista de compras urgentes também. Veremos em que ponto ficamos neste caso.

 

 

Agora é por mãos à(s) obra(s) e desejar a todos boas leituras!

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Olá minha gente, bom domingo e vamos falar hoje de um clube literário em que decidi participar: The Bibliophile Club.

Este clube literário foi criado por três mulheres que já têm blogues individuais: By The Library (Sónia Pinto), A Sofia World (Sofia Lima) e Imperium Blog by Lyne (Carolayne Ramos). Destes três blogues apenas seguia o primeiro, mas a magia da Internet é mesmo esta, um chama outro e quando damos por isso temos muitos blogues para acompanhar e no fim um monte de boas sugestões para ler.

Este clube é diferente da maioria porque se foca num tema por mês e não numa escolha especifica, o que facilita a escolha e ainda aumenta a discussão entre os vários membros do grupo e foi muito por isso que decidi fazer parte deste grupo. Conto participar todos os meses, mesmo naqueles em que o tema não seja dos meus favoritos. É sempre bom sair da nossa zona de conforto literária, e eu gosto disso. Já tinha acontecido o mesmo quando participei no Net Book Club d’A mulher que ama livros, quando o livro que ganhou a votação foi “A Maldição de Hill House”, um livro de terror e um género que evito ler, mas gostei da experiência.

Logo para abrir o apetite, em Janeiro o tema escolhido pelas meninas foi Não ficção e/ou Auto-ajuda tendo elas sugerido três livros que entraram na minha lista de compras para 2019. Nem de propósito eu leio todos os meses um livro de Auto-ajuda ou Desenvolvimento Pessoal e por isso o tema deste mês é muito tranquilo para mim e já estava a ler um livro desde o fim de 2018 que se encaixa nos requisitos (eu perguntei se podia ser considerado batota, mas as meninas não se opuseram): “Desperte o Gigante que Há em Si” de Tony Robbins, um dos maiores no desenvolvimento pessoal de todos aqueles que o procuram seja nos livros, vídeos ou nos seus seminários.

 

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No Instagram do blogue, tenho por hábito fazer duas votações para as leituras do mês, uma delas engloba sempre dois livros de Desenvolvimento pessoal. O que venceu a votação foi: “A Arte Subtil de Saber Dizer que se F*da” de Mark Manson. Este não sei se consigo acabar antes do fim de Janeiro, mas também estou muito curioso para lê-lo e falar sobre ele.

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Estou muito curioso por ver e ler todas as opiniões neste clube ao longo destes meses e sobre os temas de leitura. Desejo a melhor sorte a todos, que a interacção seja constante, cada com mais pessoas, e que as boas leituras nunca acabem! E agora, vão participar? Qual o livro que estão a ler? Estão a gostar?

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Olá a todos. Feliz 2019 e sejam bem-vindos ao primeiro post do ano.

O livro de hoje foi o último que acabei em 2018 e será o primeiro a conciliar com outro espaço que já falei nos objectivos para este ano novo. Darei aqui a minha opinião sobre o livro como de costume e depois quando falar sobre o filme, irei compará-los. Ora então vamos lá ao que interessa: “Fahrenheit 451” de Ray Bradbury na sua edição mais recente de Maio de 2018 pela Saída de Emergência.

Originalmente editado em 1953, “Fahrenheit 451” é uma distopia de um futuro onde bombeiros em vez de apagarem fogos, incendeiam livros e todos aqueles que ainda resistam a procurar ser fora da lei por lerem às escondidas. Parece confuso?! Nem por isso, o autor faz um bom trabalho em enquadrar-nos na história de um desses bombeiros, Guy Montag, que persegue esses “leitores criminosos”!

É engraçado, sem ter graça nenhuma, a forma como vamos compreendendo as implicações naquela sociedade onde os livros são proibidos e como sofrem aqueles que ainda tentam resistir. Uma dessas resistentes é a vizinha “excêntrica” de Montag que acaba por lhe ir mostrando o valor e a força que os livros já tiveram e como era a sociedade quando ainda era livre para pensar por si.

“— Tu não estás doente.

Montag recostou-se na cama. Enfiou a mão por baixo da almofada. O livro que escondera ainda lá estava.

— Mildred, que dirias se eu decidisse… bem, se eu deixasse de ir trabalhar durante uns tempos?

— Queres abandonar tudo? Depois de todos estes anos a trabalhar, só porque, uma noite, uma mulher e os livros dela…

— Se tu a visses, Mildred!

— Ela não representa nada para mim! Não devia ter aqueles livros. Era responsabilidade dela, e devia ter pensado nisso. Odeio-a! Pôs-te essas ideias na cabeça, e quando dermos por nós estamos sem casa, sem emprego, sem nada.

— Não estavas lá, não viste. Deve haver algo nos livros, coisas que não conseguimos imaginar, para que uma mulher se deixe ficar assim numa casa em chamas. Deve haver algo eles. Não se faz uma coisa daquelas por nada.

— Era uma estúpida

— Era tão racional como eu e tu, talvez até mais, e nós queimámo-la.”

 

 

 

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