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Carola Ponto e Vírgula

Carola Ponto e Vírgula

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Olá a todos, chegamos a Novembro e não tarda nada temos o Natal aí à porta! No mês passado disse que iria bater o meu recorde de livros num mês e a verdade é que posso dizer com um misto de orgulho e desilusão: Eu consegui, bati o meu recorde de 3 livros num mês! Li 3 livros e estou a meio do "Homo Deus"! Meio livro é meio livro (tenho que me manter motivado, para não ficar deprimido por ter falhado o objectivo inicial). Existem várias razões para não ter concluído o meu desejo de ler os 5 a que me tinha proposto, mas nenhuma serve de desculpa.

Como punição, vou voltar a participar na leitura de mais um livro para o Net Book Club d'a mulher que ama livros! Será uma punição porque o livro que venceu a votação deste mês é "A Maldição de Hill House" de Shirley Jackson, um livro de terror recentemente adaptado pela Netflix. Sim, eu fujo de tudo o que seja terror (do espelho inclusive), tenho um prazer enorme em dormir descansado e lamentavelmente os filmes de terror que vi quando era miúdo chateavam-me mais enquanto dormia do que enquanto os via! Mas chega uma altura em que um rapaz tem que se fazer um homem e isso acontecerá com este livro! Isso ou deixar de dormir...

E porque não aproveitar essas insónias para ler mais um pouco?! Por isso continuei a contar com a ajuda dos seguidores do blogue o Instagram e fizemos mais uma votação de dois livros para este mês de Novembro, são eles:

 

Estou Viva, Estou Viva, Estou Viva de Maggie O' Farrell 

 

SINOPSE:

«Quando és criança, ninguém te diz: vais morrer. Tens de descobrir isso por ti. Algumas pistas são: a tua mãe a chorar e, depois, a fingir que não estava a chorar; não deixarem os teus irmãos virem visitar-te; a expressão de preocupação, gravidade e um certo fascínio com que os médicos olham para ti; a maneira como as enfermeiras se esforçam por não te olharem nos olhos; familiares que vêm de muito longe para te verem. Quartos de hospital isolados, procedimentos médicos invasivos e grupos de estudantes de Medicina também são sinais claros. Ver ainda: presentes muito bons.»

Uma doença na infância que deveria ter sido fatal, uma fuga em adolescente que quase termina em desastre, um encontro assustador num caminho isolado, um parto arriscado num hospital com falta de pessoal - estes são apenas quatro dos dezassete encontros com a morte que Maggie O’Farrell, autora multipremiada e uma das vozes mais interessantes da literatura atual, relata na primeira pessoa. São histórias verdadeiras e fascinantes que impressionam, comovem, arrepiam e, sobretudo, nos fazem recordar que devemos parar, respirar fundo e ouvir o bater do coração.

 

EXPECTATIVA:

De vez em quando gosto de visitar o tema ao qual nenhum de nós vai escapar: a morte. Há uns anos li um livro que abordava o tema da eutanásia, através de relatos de doentes terminais. São livros que doem, mas com os quais aprendo muito sobre a opinião das pessoas que passam por momentos difíceis e como elas gostavam de ser tratados e quais são os limites a que se devem prolongar esses tratamentos que mais não fazem que adiar o inevitável. Deste livro, não sei muito bem o que esperar, se algo semelhante ou totalmente diferente, mas tendo em conta o tema parece-me que não há como fugir de um livro que mexerá comigo.

 

Quero, Posso e Mudo de Carreira de Lourdes Monteiro e Alexandra Quadros

 

SINOPSE:

 

Quantas vezes já pensou em mudar de emprego ou mesmo de ramo de atividade? 
O que o impediu de dar esse passo?
Quantos casos conhece de pessoas que mudaram de trabalho e até de profissão e se saíram bem?
O que lhe está a faltar para fazer o mesmo?
Quantas história de fracasso lhe chegaram aos ouvidos? 
Será o medo de falhar que reprime o seu desejo de mudança?
Nada mais natural. 

Neste livro em co-autoria com Alexandra Quadros, que entrevistou pessoas renascidas no mundo do trabalho bem como altos responsáveis de várias empresas, Lourdes Monteiro fala-nos da sua própria experiência de mudança e do acompanhamento que faz de profissionais insatisfeitos, descrevendo alguns dos factores que alavancam ou, pelo contrário, bloqueiam o seu progresso.

 

EXPECTATIVA:

 

Nota-se assim tanto que estou com vontade de mudar?! Pelas votações no Instagram parece que sim e sinceramente ainda bem! Acho que é importante termos a ambição de procurar de todas as formas possíveis irmos evoluindo e procurar melhorar a nossa vida pessoal e neste caso também a profissional. É com isto em mente que vou nesta leitura tentar responder a todas as perguntas que estão na sinopse.

 

Por isso, mais uma vez este mês parto à procura de bater o meu mais recente recorde. Vamos lá que já me cheira a anúncios de Natal por todo o lado!

 

 

 

 

 

 

 

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Olá a todos, bem-vindos a mais uma opinião, hoje temos “Pão de Açúcar” de Afonso Reis Cabral. Este jovem escritor foi o vencedor do prémio Leya com o livro “O Meu Irmão”. Livro esse que me foi oferecido e já me valeu uma reprimenda por ainda não o ter lido.

Este “Pão de Açúcar”, editado pela D.Quixote, foi a escolha para o mês de Outubro do Net Book Club, o novo clube literário idealizado e organizado pelo blogue “a mulher que ama livros”. Sigo este blogue desde que eu próprio pensei em criar o meu blogue. Esta mulher lê que se farta (quer dizer, não se farta de certeza, mas lê muito) e o blogue dela tem sempre muitas opiniões e sugestões para todos os gostos. Se não conhecem e gostam de livros (primeiro saiam da caverna) é um blogue de paragem obrigatória.

Voltando ao livro de hoje, ele leva-nos de volta ao ano de 2006, à história de um corpo resgatado de um poço com marcas de agressões e despido da cintura para baixo, num prédio abandonado. O corpo é de Gisberta, Gi para os amigos e assassinos, transexual e sem-abrigo, vive naquele prédio abandonado uma vida já de si miserável, de droga e doente, mas que com a descoberta por parte de Rafa, a nossa personagem principal, infelizmente irá piorar muito até ao desfecho trágico que se conhece.

 

“Acho que era Janeiro, até porque a data final disto é 22 de Fevereiro às oito e meia da manhã e, apesar de agora parecerem meses, a verdade é que não se passaram sequer sete semanas até as coisas acabarem.”

 

 

 

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Olá a todos, volto hoje para mostrar as Leituras do mês de Outubro que foram votados pelos seguidores do blogue no Instagram. Para este mês quis repescar para votação os livros que tinham perdido as votações dos dois meses anteriores e dar a dois deles a leitura que também merecem.

Um aparte, além destas duas leituras, estou a participar no Net Book Club, que é um clube criado no blogue “a mulher que ama livros”. Vou participar pela primeira vez este mês, o livro é “Pão de Açucar” de Afonso Reis de Cabral. Um romance baseado num caso verídico editado pela D.Quixote. Como se não tivesse satisfeito, ainda recebi dois livros emprestados e que também são para ler neste Outubro!

Sendo assim será um mês de recordes para mim, consigo ler no máximo três livros num mês, mas este mês serão cinco e no fim cá estarei para falar sobre eles todos. Desejem-me sorte!

Ora curiosamente os vencedores deste mês são dois livros que têm um antecessor. Temos então “O Fim da Inocência II” de Francisco Salgueiro, edição Oficina do Livro e ainda “Homo Deus”, editado pela Elsinore e da autoria de Yuval Noah Harari.

O facto de já ter lido as duas obras anteriores a estas é a expectativa ser alta para ambos os casos. Mas vamos lá acreditar que serão tão bons como eu espero.

 

Homo Deus - História Breve do Amanhã de Yuval Noah Harari

 

SINOPSE:

 

Chegámos ao próximo passo evolucional: Homo Deus.

 

Homo Deus explora os projetos, sonhos e pesadelos que darão forma ao século XXI — desde o vencer da morte à vida artificial. Sucessor do bestseller internacional Sapiens: História Breve da Humanidade, coloca as questões fundamentais: para onde seguir a partir daqui? Como proteger o mundo dos poderes destrutivos do ser humano?

 

A guerra desapareceu.

É mais provável cometer suicídio

do que morrer num conflito armado.

 

A fome está a desaparecer.

É mais alto o risco de obesidade do que de fome.

 

A morte tornou-se um simples problema técnico.

Não alcançámos a igualdade — mas estamos perto de alcançar a imortalidade.

 

A história começou quando os homens inventaram os deuses e terminará quando os homens se transformarem em deuses.

 

O que nos reserva o futuro?

 

 

EXPECTATIVA:

 

Gostei muito de ler o antecessor deste livro, “Sapiens: Uma História Breve da Humanidade”, por ter sido muito esclarecedor em termos históricos, mas também pela originalidade das perguntas que se propôs a responder e que até então ninguém tinha tentado procurar responder.

Neste caso a minha curiosidade cai sobre as previsões que serão feitas sobre como pode será o futuro não só dos humanos como do planeta.

 

 

O Fim da Inocência II de Francisco Salgueiro

 

 

SINOPSE:

Com boas notas, e a estudar num dos melhores colégios de Lisboa, Gonçalo é o filho que todos os pais gostariam de ter.

 

Desde cedo, ele e o grupo de amigos são bombardeados com imagens sexuais em filmes, séries, videoclips, anúncios e celebridades levando a uma erotização precoce. A ausência de educação sexual por parte dos pais e colégio leva-os a investigar o extenso mundo da pornografia na internet.

 

Em simultâneo, a sua impreparação para lidarem com as redes sociais leva-os a serem participantes e vítimas na busca vertiginosa de likes para ultrapassarem a mítica marca dos 1000 amigos. Eles apenas pensam nos desafios e nunca nas consequências. As drogas legais, o sexting, a masturbação online com estranhos, serem paparazzi da vida uns dos outros e a prostituição com mulheres mais velhas fazem parte do seu estilo de vida, onde o futuro não existe, apenas o logo à noite.

 

Depois do best-seller que abalou a sociedade portuguesa, Francisco Salgueiro regressa com uma nova história sobre os adolescentes portugueses do século 21.

 

 

EXPECTATIVA:

 

Se houve livro que me chocou, foi a primeira versão, a feminina, d’O Fim da Inocência. Parecia um relato daqueles que vemos na televisão, de alguém com 50 anos que já tinha ido ao fundo do poço e voltado. Mas não, era o relato duma adolescente que estava mais preocupada por se estar a atrasar em relação ao seu grupo de amigos do que em perceber a gravidade do problema e naquilo em que estaria a transformar o seu futuro. Ainda não vi o filme, também por ter quase a certeza que é quase impossível ser o filme melhor que o livro.

Nesta segunda versão parece que temos a versão masculina de um filho que aparenta ser uma coisa, mas que depois tem uma vida completamente diferente daquela que os seus pais imaginam. Espero com este livro, continuar a tentar entender o que vai na cabeça desta juventude tecnológica e dos perigos que essa tecnologia traz ou aumenta.

Com isto e em busca do recorde pessoal, vou ali ler qualquer coisinha! Comentem e até à próxima.

Olá a todos, hoje venho aqui responder a uma ideia espectacular criada pela mar (fiquei fã do blogue também, a lista "original" está aqui), mas da qual só tive conhecimento por um dos blogues que mais sigo: a mulher que ama livros (podem ver as suas escolhas aqui)! E agora vamos às minhas escolhas, espero que gostem!

 

 

1 - A pensar morreu um burro.

Um livro que enrolou, enrolou, enrolou e parecia nunca mais chegar ao fim.

 

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"Quando o Cuco Chama", de Robert Galbraith, o pseudónimo de J. K. Rowling. Não sei o que se passou entre mim e este livro, acho que foi uma relação do tipo "não és tu, sou eu", mas lembro-me de não ter gostado nada. Se calhar a culpa foi mesmo minha, pelo menos tendo em conta as opiniões que tenho lido por essa Internet. É pouco provável que lhe dê uma segunda leitura, mas nunca se sabe...

 

 

2 - Mais vale tarde que nunca.

Um livro de que não estavas a gostar muito, mas depois *puff fez-se luz* teve um final muito bom.

 

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"13 Envelopes Azuis", de Maureen Johnson. Foi uma leitura recente e que tendo em conta o conceito que origina o desenrolar da acção me deixou curioso. Achei até perto do final uma história banal, mas melhorou muito perto do fim. Foi um livro que foi do 8 ao 80!

 

 

 

3 - Antes só que mal acompanhado.

Um livro único (stand-alone) espetacular.

 

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"13 Minutos" de Sarah Pinborough. Mais um 13, só que este é um 13 de muita sorte. Adorei este livro, e mesmo quando já estava satisfeito com o suposto final, ainda me conseguiram surpreender na última centena de páginas e tornar este livro um dos meus favoritos deste ano! Recomendo como se não houvesse amanhã!

 

 

4 - A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha.

Um livro muitas vezes comparado a livros ou sagas populares, mas que ficou um pouco abaixo das expectativas.

 

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"Escrito na Água" de Paula Hawkins. Desde logo por ser o segundo livro e talvez até por isso, as expectativas que carregava à conta do seu antecessor ( "A Rapariga no Comboio") fizeram com que ficasse um pouco abaixo das minhas expectativas. Gostei, mas não tanto como do primeiro livro da autora.

 

 

5 - Para bom entendedor meia palavra basta. 

Um livro curto, mas bom.

 

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"O Homem em Busca de um Sentido" de Viktor E. Frankl. Devorei este livro. A forma como nos relata as atrocidades que viveu nos campos de concentração é de deixar qualquer um que não passou por aquilo, espantado com a forma como além de conseguir sobreviver ainda conseguiu criar uma terapia que mostra como o fez. Livro enorme!

 

 

6 -Todos os caminhos vão dar a Roma.

Um livrou e/ou universo literário para o qual gostavas de viajar.

 

 

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"Envelhenescer" de Pedro Chagas Freitas. Quem não gostaria de ser levado para um país onde em vez de envelhecer, ficássemos mais jovens?! Talvez os recém-nascidos não gostassem... É com base nesta ideia doida que se desenrola toda a história e nota-se que o autor pensou em como esta mudança iria afectar tudo e todos no Mundo.

 

 

7 - Quem te avisa teu amigo é.

Recomenda três livros.

 

 

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"Estrada da Noite" de Kristin Hannah: Foi um livro que comprei pelo Círculo de Leitores quase por acaso e ainda bem que esse acaso me deu o prazer de ler este livro. Este livro mexeu comigo desde o início e a certa altura deixou-me com raiva duma personagem (é capaz de ter sido a única vez que isso aconteceu). Adorei e acho que isto nas mãos de um bom realizador daria um bom filme.

 

"Vozes de Chernobyl" de Svetlana Alexievich. Este por se basear em relatos da população afectada pelo desastre nuclear que se abateu sobre eles. Foi para mim, uma grande lição de que temos de pensar nas populações primeiro antes de andarmos a brincar com coisas muito perigosas. Escrito de forma magistral, sentimos a dor de cada uma das pessoas, e por isso é um livro que considero essencial, mas que nem todos podem conseguir aguentar! 

 

"O Fim da Inocência" de Francisco Salgueiro. Este livro já deu origem a um filme (que ainda não vi), mas que para mim foi revelador e ao mesmo tempo assustador de ler a forma de pensar e agir da nossa juventude. Claro que não serão todos assim, mas eu pensava que nenhum jovem pensaria e agiria desta forma! Foi um grande abre-olhos para mim e acredito que o mesmo acontecerá a todos os que lerem este livro. Esperava que o cenário fosse mau, mas não tanto nem tão cedo.

 

 

Pronto chegámos a fim, espero que tenham gostado, comentem a vossa opinião sobre os livros que já leram, sobre outros que achem melhores ou mais marcantes para vocês. Agradecer novamente à criadora desta ideia muito original, visitem o blogue dela vale a pena! Muito obrigado.