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Carola Ponto e Vírgula

Carola Ponto e Vírgula

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Como em todos os dias desde que começou este desafio, ele acordou e a primeira coisa que lhe passou pela cabeça foi:

“Como é que eu vou sair da cama com este frio todo lá fora?!”

Umas horas mais tarde, sem saber porquê, sentiu-se ansioso e foi aí que lhe caiu a ficha:

“Oh porra, oh cacete, esqueci-me que hoje ainda tenho que fazer um texto para o desafio das 1000 palavras por dia! E agora vou escrever sobre o quê?!”

Começou a olhar para o teclado para se concentrar e ganhar alguma inspiração. Já se começavam a notar os primeiros sinais de cansaço e algum desgaste, estavamos a meio do desafio e pensando bem, ele não estava nada habituado a este ritmo.

Decidiu então que para combater esse cansaço o melhor a fazer seria limpar a mente e “falar com o coração através do teclado”. O teclado já estava todo assado de tanto “esfrega-dedo” por ele acima e por ele abaixo. O dono foi então buscar Halibut e besuntou-o bem, ele sentiu-se logo mais aliviado e pode então levar mais um esfreganço valente.

Que vergonha, “falar com o coração através do teclado”. Este gajo só me desilude, qualquer dia até parece um homem a sério!

E lá foi ele desalmado com o coração na ponta dos dedos. Título: “Os Revisteiros” …

Anda uma mãe a criar um filho para isto…

 

Desafio 1000 palavras por dia

Total: 1058

 

1000 Palavras por dia, dia 3.png

 

“Agora e já sem Hannah, qual a necessidade de continuar a série?! Não saber quando terminar a série pode vir a ser uma das “reasons why” um grande sucesso virar um grande fracasso!

Desafio 1000 palavras por dia

Contagem: 1070

Olhando para o belo trabalho que fizera para o segundo dia do desafio de escrita “1000 palavras por dia, durante 7 dias”, pensou:

“Pronto, este dia até foi fácil! Acho que era capaz de me habituar a isto. E agora para amanhã?”

De novo em pânico, começou a olhar à sua volta esperando que um quarto em silêncio trouxesse um milagre que o inspirasse para a escrita do dia seguinte. Às tantas, pensou:

“Vou ler, penso nisso amanhã!”

Pega no livro “A Arte Subtil de Saber Dizer que se F*da” e começa a lê-lo. Passadas umas míseras dez páginas diz “que se f*da” e adormece. Acorda no dia seguinte, como sempre muito bem-disposto (ironia nível máximo), fresco e tranquilo. Mais uma vez, olha para o seu quarto e, como que por magia, descobre o que fazer para o terceiro dia do desafio:

“Burro (sem ofensa para os animais), como é que é possível que não te tenhas lembrado disto?! Hoje é dia de dar a opinião sobre um livro! Burro!”

E lá foi ele, pôs mãos à obra e começou a escrever com grande afinco o post daquele livro. Quando acaba, olha para a contagem de palavras: 748 palavras!

“Cocó (usar vernáculo que começa com a letra M) e agora como é que eu resolvo isto?!”

Foi aí que viu uma luz e decidiu escrever mais um texto sem jeito nenhum…

 

Desafio 1000 palavras por dia

Contagem: 278

Total: 1026

 

1000 Palavras por dia.png

 

Estava ele no bar a ver o Benfica vs. Porto com uma azia descomunal à conta do terceiro golo dos dragões e nisto pensa (se é que isso alguma vez aconteceu):

— Fecunde-se (substituir por vernáculo que completa o título do livro: “A Arte Subtil...), deixa cá ver o que anda no Instagram…

E lá foi ele, feito TV Guia, bisbilhotar os instastories. Um dos primeiros a ver é sempre o do blogue “A mulher que ama livros” e num aparece a pergunta: “Que tal um desafio de escrita de 7 dias?”. Lembremo-nos que nem há trinta segundos ele ainda era um adepto esperançoso com um possível empate e quando dá por ela já está a leVAR (Fábio Veríssimo o quê?!) mais um no fundo da baliza. Assim, e para poder ler a frase, decide parar a imagem e é aí que tudo se complica… Ele carrega logo no “Sim” da sondagem e aceita o desafio sem sequer saber as regras do mesmo (sentiu-se um imigrante a assinar papel comercial do BES).

Mas ele não se deixou amedrontar: “És um homem ou és um rato?!”, pensou. E quanto mais pensava, mais se imaginava o mestre Splinter das Tartarugas Ninjas.

 

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Ainda no bar e para se sentir novamente um homem a sério, pede uma bebida para o ajudar a pôr as ideias no lugar. Nada como uma coca-cola com gelo e limão para ressuscitar o macho que há em nós! E foi então que decidiu ver as regras do desafio, esperando que fosse tudo menos escrever umas 1000 palavras por dia…

E não é que o desafio, de sete dias, consiste mesmo em escrever 1000 palavras por dia?! Mas afinal a dona Cláudia (autora do blogue, para quem ainda vive numa caverna) pensa o quê?! Que todos têm o tempo dela?! Lá porque ela consegue tomar conta de quatro crianças (duas delas, recém-nascidas), manter um blogue sempre actualizado e com muitas novidades e ainda lê que nunca mais acaba, acha que toda a gente tem que ser a supermulher como ela?!

 

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Primeiro que tudo, ele é um homem, quando muito seria um super-travesti! Decidido a manter-se um homem de barba rija, compromete-se com ele mesmo a seguir com o desafio em vez de inventar uma desculpa como: “Ah e tal estava a ver os instastories e carreguei no sim sem querer, sendo assim não vou participar! A culpa foi do golo do Porto, já vou leVAR (mas quem é que falou no Fábio Veríssimo agora?!) com a festa dos portistas nos próximos dias e ainda tenho que pensar numa maneira de conseguir escrever 1000 palavras por dia, durante 7 dias?! Nem pensar nisso, não faço!”. Nada disso, ele fez-se um homem e abraçou o desafio. O que são 1000 palavras num dia?! Ele já tem um blogue (muito jeitozinho por sinal, principalmente para quem gosta de livros e ler uns disparates de vez em quando). Sabe muito bem que não é fácil arranjar tempo na sua agenda ocupadíssima para conseguir ser mais regular nas suas publicações: é muita preguiça, é muito YouTube, é muito “olhar para o tecto a pensar no nada”.

Mesmo depois destes constrangimentos todos (sim, cuidar de gémeos é muito mais fácil de certeza) ele decide ir para a frente com o desafio.

Parte rumo a um mundo desconhecido, o qual anseia conhecer e onde sabe que quer ser bem-sucedido e atingir esses objectivos propostos. Parte confiante:

“1000 palavras por dia, o que é isso para mim?! Isso não custa nada! Durante 7 dias?! Pronto, então terei que ser minimamente consistente e publicar algo todos os dias, ou seja, faço isto com uma perna às costas, desenvolvo mais um hábito que adoro e vou parecer um exemplo de dedicação e qualidade ao mais alto nível!”.

Depois chega uma das partes mais fáceis, pensar sobre o que vai escrever: fala sobre as notícias do dia?! Cria um espaço novo de raiz?! Fala sobre os seus ídolos?! Relembra os momentos mais importantes da sua vida?! Todas estas hipóteses e ele… zero. Não tem nenhuma ideia de como vai começar, nem de como vai conseguir cumprir o primeiro dia do desafio, quanto mais fazê-lo durante 7 dias.

 

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Entra em pânico, não sabe o que fazer à vida dele, pensa inclusive em suicidar-se, mas depois pensa (as vezes que ele pensou desde que aceitou o desafio já é um recorde pessoal): “Isto se calhar é fome”. E lá foi ele comer qualquer coisa e com isso a vontade de cortar os pulsos passou.

“Afinal era mesmo só fome, vamos lá por mãos à obra”, pensou.

Sentia-se revigorado e cheio de vontade de começar a escrever. Aquela pizza carbonara familiar estava divinal, nada mau para um lanchinho.

Completamente concentrado e alheado de tudo o que o rodeava, começou a escrever com uma cadência tal que esgotou tudo o que tinha imaginado no primeiro parágrafo. Olhou para a contagem das palavras, marcavam trinta e uma… deu-se ao trabalho de fazer contas e tudo: trinta e uma palavras equivaliam a uns míseros três vírgula por cento do objectivo final. Ele e a matemática sempre tiveram uma relação de amor/ódio. Ele amava a matemática, mas ela insistia em impor-lhe cada vez mais problemas e com o tempo a relação desgastou-se e chegou ao fim. Foram treze anos de muitas aventuras (sim, ele ainda se esforçou e deu-lhe mais uma chance) mas era impossível continuar. Uma coisa ele sabia: se há coisa que a matemática é, é ser séria, sincera e não mentia. Por isso olhou durante horas a fio para aqueles três vírgula um por cento e chegou à conclusão que se ia suicidar… Eis senão quando pensa uma última vez: “Isto se calhar é fome, tô pizzaria, agora era uma quatro estações familiar por favor”!

E foi assim que ao fim de quatro pizzas familiares conseguiu… escrever quatro parágrafos.

 

Contagem: 974 (pronto agora com o número já tem mais uma palavra… e com estas palavras todas, já tem mais umas quantas. Oh porra isto assim nunca mais acaba e vou estar sempre a acrescentar mais e mais. Ficamos assim, amanhã no fim eu meto o número da contagem de palavras e esse número já se conta a si próprio, entendido?!)

 

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Estava mais que na altura de admitir isto: sim, eu sou Escumalha.

Durante muito tempo nem sabia que era ou o que isso significava realmente, mas a partir do momento em que me foi dado a conhecer essa realidade, percebi que embora não fosse perceptível à primeira vista, eu era Escumalha.

 

 

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Olá a todos quantos se lembram de visitar este blogue aqui à beira-blogosfera plantado. Lembrar que não fazemos reembolsos do tempo que perderam nesta visita e se não ficarem satisfeitos com o conteúdo aqui apresentado é sinal que ainda têm juízo, mas mesmo assim temos pena… não há devoluções para ninguém!

Hoje é um dia em que me sinto particularmente bem-disposto e por isso acho que faltava aqui falar-vos de algo que raramente o faço: as minhas qualidades (pois, já se está mesmo a ver que isto hoje vai ser curto)!

Pois é, este que aqui vos escreve sofre de um grave problema de auto-estima evidente na maioria das linhas deste blogue e não só. Mas já era tempo de me focar naquilo em que realmente sou bom. Para começar auto-intitulo-me “O Gajo Mais Honesto do Mundo”, depois tenho também outras belas características, mas gostava que nos focássemos nesta em particular: Os meus timings! E o que é isto dos meus timings?! É um dom, só pode, que eu tenho e que consiste em qualquer situação por mais estranha que possa parecer eu atrair até mim toda a atenção, deixando todos de boca aberta, tal não é a qualidade aqui do filho mais novo da minha mãe!

Primeiro porque isto de ter o cérebro tao perto da boca, principalmente este cérebro e esta boca, quando em sintonia provocam momentos geniais, modéstia à parte! Mas para facilitar, vamos a exemplos concretos:

 

 

 

 

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Olá a todos, boa segunda-feira e para melhorar tudo o que de mau já existe neste dia mal-amado, continuamos aqui a explorar mais umas confissões da minha vida pessoal em particular!

Hoje vou aproveitar este espaço e falar para ti, tu sabes quem és, já falámos sobre isto, mas queria aqui mostrar perante todos aqueles que visitam o blogue, que apesar de ter tentado muito, eu tive uma recaída. Não sinto vergonha por isso, acho que não há vergonha em admitirmos as nossas falhas e nem estou certo que esta recaída possa ser considerada uma falha. Claro, que isto é o que todos dizem sempre que voltam atrás com as suas decisões, mas se já não aguentava viver sem ti, porque não juntarmo-nos novamente?!

 

 

 

 

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Termos da pesquisa: Google, imagens, Red Tube logo. Feito!

Demorei foi umas duas horas a fazer essa pesquisa!

 

 

AVISO: Devido ao tema em questão e tornando-se impossível ser de forma diferente, avisamos os nossos leitores que o texto que se segue contêm, como é hábito, muita asneira, mas também vernáculo do bom. Vernáculo esse, que não sendo uma obrigatoriedade criminosa ao nível dos beijos aos avós, é ainda assim para os mais sensíveis, uma chatice. Lamentamos, mas a liberdade de expressão instituída deixa-nos ser parvos a este ponto e eu estou cá para isso!

 

Depois de dado o aviso, olá a todos bem-vindos a mais uma história de arromba. Com a confissão da semana passada, tirei um peso dos ombros e já que estou neste escarafunchar de esqueletos no armário, hoje vamos a mais um: eu vou ao Red Tube todos os dias!

Rapaziada, eu acho que está mais que na altura de perder a vergonha e dizer o que nos vai na alma e que este meu exemplo seja o rastilho para que outros se cheguem à frente e falem sem inibições. Roubámos alguma coisa?! Estamos a fazer mal a alguém?! Somos deputados?! Não, nada disso, então porquê ter vergonha?!

Eu de Red Tube, já tenho quilómetros. Não há que ter medo das palavras! Já lá vai o tempo (antes dos meus 18 anos) em que nem sonhava o que era o Red Tube. Claro que nos primeiros tempos ia com calma. Sabia lá eu onde é que me estava a meter, tinha que me sentir em segurança, não podia chegar lá dar fogo à peça, assim sem precauções nenhumas!

Tivesse eu feito isso e já estava morto, já não estava cá para contar a história. Aquilo do Red Tube, parece que não é nada de mais, que é só pôr mãos à obra e o trabalho aparece feito e ninguém se fod… magoa! Quem não tiver atenção a ir ao Red Tube, está a meio caminho andar a dar o litro e no fim de contas não era nada daquilo que queria ter feito.

Armem-se em espertos e fanfarrões no Red Tube e depois quando derem por isso, está o animal todo vermelho e vocês todos assados! Sim, meus humildes gabarolas, depois quando tiverem todos partidos e não conseguirem corresponder às vossas obrigações matrimoniais não digam que eu não avisei.

Como seria de prever nem sempre estou virado para lá ir, mas quando dou por aquilo já tenho em mãos um problema para um par de horas! Isto não tem mal nenhum e bom seria que mais gente se chegasse à frente e admitisse que vai ao Red Tube. Ninguém é o super-homem, cada um vai à briga com o que tem, é preciso é dar tudo e de certeza que no fim o trabalho fica feito e bem feito.

Por isso rapaziada, façam como eu, admitam já foram ao Red Tube! Vá um de cada vez: “Já fui ao Red Tube”!

Viram não custa nada, quer dizer, custa, mas é a vida, tem que se trabalhar!

 

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Pronto aqui está ele, o meu Red Tube!

Agora é só agarrar no instrumento de trabalho e separá-lo.

A pergunta que se impõe: É grande, não é?!

 

 

 

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Aí está mais um belo sábado de Verão. Olá a todos, bem-vindos a este dia muito especial… hoje é um dia recheado de coisas interessantes para os amantes deste blogue (ou não…): temos um Chelsea vs Arsenal, joga o Sporting e joga o Benfica… quase me esquecia… é a estreia de Cristiano Ronaldo pela Juventus. Tudo acontecimentos de alto gabarito e para equilibrar os pratos da balança, trago-vos a opinião sobre o livro que me ocupou durante o último feriado de quarta-feira: O Que Vai na Cabeça de Um Guna de Alexandre Santos.

Este jovem é um dos youtubers mais conhecidos por essa Internet. Alexandre Santos é responsável pelo filme icónico e de grande sucesso no YouTube, O Estrondo.

Segundo o autor “Guna” é, e passo a citar, “jovem citadino, geralmente associado às camadas mais desfavorecidas, de comportamento ruidoso, por vezes desrespeitoso, ameaçador ou mesmo violento, que é vaidoso mas que tem gostos considerados vulgares”.

 

“É verdade, os gunas não sabem nadar… O guna, quando vai prà praia, só vai pelas chuchas, nem que seja pra conseguir uma foto com elas pra pôr no Facebook e receber comentários do género: «Aí, meu tropa! ‘Tás a trabalhar bem, mermão!!! Siiiiggaaaaa!!!»”

 

 

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Olá a todos, cá estamos de novamente esta semana prontos para… reclamar por um Verão que tarda em chegar e ficar! Dizem que chega para a semana, o problema é que dizem isso desde Abril…

Tirando isso, temos mais um livro para opinar (e não “oh pinar”, atenção) e pela abordagem que estão a ler, já dá para antever o tipo de livro.

Ora então hoje no menu literário temos: “Com o Humor não Se Brinca” do jornalista Nelson Nunes. A ideia deste livro nasce em conversas entre Nelson Nunes com um dos maiores humoristas da actualidade, e certamente o mais controverso, Rui Sinel de Cordes.

 

 

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Olá a todos, bem-vindos a mais uma opinião neste sábado de Verão (diz o calendário). O livro de hoje foi um presente do meu irmão, que como todos quantos me dão presentes já sabem, um livro é sempre bem-recebido cá em casa!

Começamos logo pelo título genial: “O Papagaio do Jesus”. Assenta que nem uma luva ao antigo treinador de Benfica e Sporting (e futuro treinador do Futebol Clube do Porto, esperem só!), mas na “realidade” este livro é a narração do animal de estimação de Jorge Jesus, um papagaio.