Olá pessoal, tudo bem? Prontos para mais uma review? Isto tem sido um fartote de reviews em atraso, mas estou quase a orientar tudo para que 2021 comece com tudo direitinho e de forma muito mais regular. Por falar em regularidade, o livro de hoje foi a escolha da @entrestorias para o desafio #chooseforme da @randygirlstuff e da @chuvadeletras__ no mês de Setembro, sim, Setembro, aquele que é o nono mês do ano e que vem a seguir a Agosto! Infelizmente só consegui começar esta leitura no final de Outubro e durou até ao início de Dezembro. Isto diz bem o caos que tem sido a minha vida fora do mundo literário (Spoiler: tem sido um caos dos bons!).
Falemos então do livro de Daniel Cole, “Boneca de Trapos” (título original: Ragdoll), editado em Portugal pela Suma de Letras. Neste livro temos o detective William Fawkes, mais conhecido por «Wolf» que volta ao trabalho após uma suspensão e desejoso de voltar a ter um caso empolgante e desafiante, e foi mesmo isso que aconteceu ao chegar ao local de um crime horrendo em que o corpo encontrado é formado por membros de seis vítimas. É este o ponto de partida para uma história que prometia muito, ainda por cima, quando além deste crime macabro se acrescenta uma lista com os nomes de seis novas vítimas, entre eles, o do próprio Wolf. Palavra-chave: prometia!
Não correspondeu de todo às elevadas expectativas que eu tinha, desde logo porque me pareceu que estava a acontecer demasiada coisa ao mesmo tempo, quase como se fossem duas investigações em uma. Ainda não sabemos quem são e qual a mínima relação entre as seis vítimas que compõe (que palavra tão boa para definir isto…) a Boneca de Trapos e já estamos a ser confrontados com uma lista de novas vítimas potenciais.
Não me pareceu minimamente coerente o nosso assassino em série, embora estivesse sempre à espera de saber quem seria, até porque tinha uma inteligência muito grande e várias formas de actuar. No entanto, e para uma história com tanta coisa a acontecer merecia uma escrita mais clara e com um ritmo mais alto, talvez até com capítulos mais curtos.
Alguns desses capítulos também não serviram para nada no desenrolar da história, estando lá só a encher chouriços e fazer com que o meu interesse na história diminuísse. Na parte final, melhorou bastante e teve um bom desfecho, ainda assim é um livro com demasiadas páginas e que acaba por se ir perdendo em capítulos insípidos e por isso só lhe consigo dar 3 estrelas, sendo aquele 2,5, que transforma este livro numa das desilusões do ano.
É bom olhar para o ano e perceber que um livro de 3 estrelas consegue ser uma das desilusões do ano, é sinal que foi um ano muito positivo e sobre o qual irei falar mais à frente. Digam-me, já fizeram o vosso top de leituras de 2020? E desilusões, também costuma fazer uma lista no final do ano? Comentem e vamos juntos acrescentar mais livros às listas de desejos de cada um! Até à próxima, muito obrigado por estarem aí e boas leituras!