Olá pessoal, como vão essas leituras?! Por aqui, quem é fã de Isabel Allende? O que mais gostam nos seus livros e na sua escrita? Pois bem, hoje venho falar do primeiro livro que li desta autora e que foi uma das prendas de Natal que me ofereceram. Pelos vistos (nem percebo como…) para os meus amigos já está a ficar complicado escolher um livro que eu não tenha, logo eu, que ainda tenho poucos livros… Quem também tem amigos a passar por este problema? Façamos um minuto de silêncio em solidariedade para com as dificuldades desses nossos amigos!
Foi por esta razão que “O Amante Japonês” (Título original: El amante japonés) de Isabel Allende veio cá parar a casa. Editado em Portugal pela Porto Editora, este livro conta-nos a história de amor entre Alma e Ichimei que se conhecem na casa dos tios de Alma nos Estados Unidos porque esta foi enviada para lá para fugir da Polónia em 1939, e porque Ichimei era filho do jardineiro nessa mesma casa.
A partir daí desenvolve-se um romance entre eles que se vê interrompido devido à partida da família de Ichimei (japoneses e descendentes mesmo que nascidos em solo norte-americano) para campos de internamento após o ataque a Pearl Harbor. Ainda assim, depois da guerra, voltam a encontrar-se, embora o amor que os une nunca possa ser tornado público. Passada uma vida, Alma decide instalar-se num lar de idosos luxuoso onde conhece a funcionária Irina, uma jovem que acaba por conhecer Seth, neto de Alma, e que juntos partem à descoberta desta paixão que Alma viveu durante quase sete décadas.
Devo dizer que não tinha expectativas em relação a este livro e se alguma coisa podia julgar seria pela capa (já sei, nunca se liga um livro pela capa, mas depois todos o fazemos!). Daí pensei que pudesse ser um daqueles livros carregados de amor lamechas que faz corar até um cupido! Quando um livro é “só” isso, não me atrai. Mas este livro foi uma boa surpresa nesse aspecto.
Sim, não deixa de ser uma história de amor, mas gostei de ver como tudo se foi desenrolando e os pontos se foram interligando, achei isso muito bem feito e senti que as personagens foram muito bem-apresentadas, mesmo as mais secundárias. Do que não gostei, foi da forma demasiado relatada de tudo e da falta de diálogos. Para mim, torna-se monótono estar a ler só esses relatos e acho que podiam te sido preenchidos com mais interacção através do diálogo.
Com isto, dizer que dei umas bem recheadas 3 estrelas no Goodreads. Quando digo bem recheadas significa que teve perto de chegar a 4 estrelas, mas, e como já disse várias vezes que esta classificação é muito limitada e injusta, preciso de marcar uma diferença entre este livro e os outros que são mais a minha onda. Foi uma boa surpresa e mesmo que possa nunca comprar um livro desta autora, irei com certeza e sem nenhum problema, aceitar de bom agrado mais presentes assim! Já sabem, comentem, boas leituras e muito obrigado!