Olá pessoal. Depois do Top de desilusões, chegámos ao Top que mais interessa: Os melhores do Ano. Felizmente 2019 foi um ano espectacular em termos de leituras e ao contrário do Top anterior, neste tive tanta dificuldade em decidir que além de ser um Top dos dez melhores, ainda vai ser dividido em duas partes, para podermos dar o devido destaque a todos. Óbvio que muitos livros ficaram de fora e até mesmo a ordem desta lista pode ser “injusta”. Mas vamos lá aos melhores do ano, parte 1:
Olá pessoal, volto hoje com mais uma opinião, que é esta: “Que livro do…”. Pronto já está. Adeus e boa noite. Realmente não há muito mais a dizer sobre este livro, que livro do Afonso Reis Cabral! Uma autêntica maravilha! Mas talvez seja melhor elaborar um pouco mais a minha opinião.
Primeiro que tudo, este não é o primeiro livro que leio do autor. Li em Outubro do ano passado o “Pão de Açúcar”, um livro baseado em factos verídicos, e gostei muito. De maneiras que as expectativas iam altas, o que sinceramente me fez adiar muitas vezes a leitura para não julgar um em função do outro. Falo-vos então de “O Meu Irmão”, vencedor do Prémio Leya 2014.
Olá a todos, bem-vindos a mais uma opinião, hoje temos “Pão de Açúcar” de Afonso Reis Cabral. Este jovem escritor foi o vencedor do prémio Leya com o livro “O Meu Irmão”. Livro esse que me foi oferecido e já me valeu uma reprimenda por ainda não o ter lido.
Este “Pão de Açúcar”, editado pela D.Quixote, foi a escolha para o mês de Outubro do Net Book Club, o novo clube literário idealizado e organizado pelo blogue “a mulher que ama livros”. Sigo este blogue desde que eu próprio pensei em criar o meu blogue. Esta mulher lê que se farta (quer dizer, não se farta de certeza, mas lê muito) e o blogue dela tem sempre muitas opiniões e sugestões para todos os gostos. Se não conhecem e gostam de livros (primeiro saiam da caverna) é um blogue de paragem obrigatória.
Voltando ao livro de hoje, ele leva-nos de volta ao ano de 2006, à história de um corpo resgatado de um poço com marcas de agressões e despido da cintura para baixo, num prédio abandonado. O corpo é de Gisberta, Gi para os amigos e assassinos, transexual e sem-abrigo, vive naquele prédio abandonado uma vida já de si miserável, de droga e doente, mas que com a descoberta por parte de Rafa, a nossa personagem principal, infelizmente irá piorar muito até ao desfecho trágico que se conhece.
“Acho que era Janeiro, até porque a data final disto é 22 de Fevereiro às oito e meia da manhã e, apesar de agora parecerem meses, a verdade é que não se passaram sequer sete semanas até as coisas acabarem.”
Olá a todos, volto hoje para mostrar as Leituras do mês de Outubro que foram votados pelos seguidores do blogue no Instagram. Para este mês quis repescar para votação os livros que tinham perdido as votações dos dois meses anteriores e dar a dois deles a leitura que também merecem.
Um aparte, além destas duas leituras, estou a participar no Net Book Club, que é um clube criado no blogue “a mulher que ama livros”. Vou participar pela primeira vez este mês, o livro é “Pão de Açucar” de Afonso Reis de Cabral. Um romance baseado num caso verídico editado pela D.Quixote. Como se não tivesse satisfeito, ainda recebi dois livros emprestados e que também são para ler neste Outubro!
Sendo assim será um mês de recordes para mim, consigo ler no máximo três livros num mês, mas este mês serão cinco e no fim cá estarei para falar sobre eles todos. Desejem-me sorte!
Ora curiosamente os vencedores deste mês são dois livros que têm um antecessor. Temos então “O Fim da Inocência II” de Francisco Salgueiro, edição Oficina do Livro e ainda “Homo Deus”, editado pela Elsinore e da autoria de Yuval Noah Harari.
O facto de já ter lido as duas obras anteriores a estas é a expectativa ser alta para ambos os casos. Mas vamos lá acreditar que serão tão bons como eu espero.
Homo Deus - História Breve do Amanhã de Yuval Noah Harari
SINOPSE:
Chegámos ao próximo passo evolucional: Homo Deus.
Homo Deus explora os projetos, sonhos e pesadelos que darão forma ao século XXI — desde o vencer da morte à vida artificial. Sucessor do bestseller internacional Sapiens: História Breve da Humanidade, coloca as questões fundamentais: para onde seguir a partir daqui? Como proteger o mundo dos poderes destrutivos do ser humano?
A guerra desapareceu.
É mais provável cometer suicídio
do que morrer num conflito armado.
A fome está a desaparecer.
É mais alto o risco de obesidade do que de fome.
A morte tornou-se um simples problema técnico.
Não alcançámos a igualdade — mas estamos perto de alcançar a imortalidade.
A história começou quando os homens inventaram os deuses e terminará quando os homens se transformarem em deuses.
O que nos reserva o futuro?
EXPECTATIVA:
Gostei muito de ler o antecessor deste livro, “Sapiens: Uma História Breve da Humanidade”, por ter sido muito esclarecedor em termos históricos, mas também pela originalidade das perguntas que se propôs a responder e que até então ninguém tinha tentado procurar responder.
Neste caso a minha curiosidade cai sobre as previsões que serão feitas sobre como pode será o futuro não só dos humanos como do planeta.
O Fim da Inocência II de Francisco Salgueiro
SINOPSE:
Com boas notas, e a estudar num dos melhores colégios de Lisboa, Gonçalo é o filho que todos os pais gostariam de ter.
Desde cedo, ele e o grupo de amigos são bombardeados com imagens sexuais em filmes, séries, videoclips, anúncios e celebridades levando a uma erotização precoce. A ausência de educação sexual por parte dos pais e colégio leva-os a investigar o extenso mundo da pornografia na internet.
Em simultâneo, a sua impreparação para lidarem com as redes sociais leva-os a serem participantes e vítimas na busca vertiginosa de likes para ultrapassarem a mítica marca dos 1000 amigos. Eles apenas pensam nos desafios e nunca nas consequências. As drogas legais, o sexting, a masturbação online com estranhos, serem paparazzi da vida uns dos outros e a prostituição com mulheres mais velhas fazem parte do seu estilo de vida, onde o futuro não existe, apenas o logo à noite.
Depois do best-seller que abalou a sociedade portuguesa, Francisco Salgueiro regressa com uma nova história sobre os adolescentes portugueses do século 21.
EXPECTATIVA:
Se houve livro que me chocou, foi a primeira versão, a feminina, d’O Fim da Inocência. Parecia um relato daqueles que vemos na televisão, de alguém com 50 anos que já tinha ido ao fundo do poço e voltado. Mas não, era o relato duma adolescente que estava mais preocupada por se estar a atrasar em relação ao seu grupo de amigos do que em perceber a gravidade do problema e naquilo em que estaria a transformar o seu futuro. Ainda não vi o filme, também por ter quase a certeza que é quase impossível ser o filme melhor que o livro.
Nesta segunda versão parece que temos a versão masculina de um filho que aparenta ser uma coisa, mas que depois tem uma vida completamente diferente daquela que os seus pais imaginam. Espero com este livro, continuar a tentar entender o que vai na cabeça desta juventude tecnológica e dos perigos que essa tecnologia traz ou aumenta.
Com isto e em busca do recorde pessoal, vou ali ler qualquer coisinha! Comentem e até à próxima.