Olá pessoal, como vão essas leituras?! Pois é, hoje é dia de voltar a falar de um livro, mas acima de tudo, é dia de falar de um projecto que tenho muita pena de ter prejudicado pela minha falta de disponibilidade, ainda por cima quando fui eu que o decidi realizar. O #6mesesalerstephenking foi uma ideia que tive (como tantas outras que há por essa Internet fora) de incentivar mais gente a ler Stephen King, que para mim sendo um nome conhecido nunca tinha investido muito nos seus livros também porque eu fugia do género de Terror. Por isso, queria também com este projecto mostrar que não é só terror puro, é Thriller e muito recentemente também foi editado em Portugal “Escrever”, um livro que já cá mora e que fará parte deste projecto.
Sim, porque este projecto não morreu, apenas posso dizer que ficou suspenso e que agora espero estar em condições de o poder cumprir. Assim, hoje é dia de falar de “Samitério de Animais” (título original: Pet Sematary) edição portuguesa da Bertrand Editora. Nesta história temos a chegada do médico Louis Creed à pequena cidade do Maine, onde existe um cemitério muito utilizado por crianças para enterrarem os seus animais de estimação e ao qual Louis recorre para enterrar o seu gato depois deste ser atropelado por um camião. A partir daqui toda uma história sinistra se desenvolve que promete meter em causa todas as certezas que Louis aprendeu com a ciência que estudou.
Olá pessoal, bem-vindos a mais uma opinião. Este livro marca o início do meu primeiro desafio literário, #6mesesalerstephenking. Não sei se o hashtag é explícito o suficiente, mas este desafio consiste em ler um livro do Stephen King por mês, durantes os próximos seis meses. Isto não quer dizer que tenham que participar todos os meses (embora eu adorasse que o fizessem), mas a ideia é partilhar livros e opiniões das histórias daquele que é considerado o mestre do thriller e do terror. Concordam? Qual é o vosso escritor favorito em qualquer um destes géneros?
Para começar este desafio escolhi o primeiro livro de uma trilogia! Calma, já sei o que estão a pensar: “Então em 6 meses vais passar metade do tempo a ler uma trilogia?!”. Não, nada disso. Escolhi este livro porque assim fico já a saber se depois do desafio acabar ainda me vou lembrar desta história e se a curiosidade por ela aumenta com o passar do tempo! Sendo assim, temos então “Sr. Mercedes” (título original, o totalmente diferente: Mr. Mercedes) edição da Bertrand Editora.
Olá pessoal, espero que se encontrem bem e prontos para mais uma opinião. Finalmente ganhei coragem para me aventurar nos livros deste senhor. Decidi então comprar uns quantos livros do autor, correndo o risco de só ler um e morrer de medo, não dormir mais na vida, etc. Sim, o meu subconsciente é um mariquinhas, já devo ter corrido umas 50 maratonas desde puto a fugir do Chucky!
Temos então “The Shining” de Stephen King editado em Portugal em versão livro de bolso pela 11X17. Qual é o vosso livro favorito de Stephen King? Houve algum que vos fez passar mal a noite? 😂 Neste livro temos Jack Torrance que é contratado para tomar conta de um velho hotel isolado nas montanhas. Aquilo que parece o local ideal para que Jack e a sua família possam ter paz e ser a solução para os seus problemas, rapidamente se transforma num local cheio de histórias trágicas e ressentimentos que carregam o hotel com forças malignas prontas para levar Jack e a sua família ao desespero.
Olá pessoal, o Natal já lá vai, a passagem de ano está aí ao virar da… próxima página! (gostaram desta associação?! É mau, eu sei…). Com o ano a acabar e com o espírito natalício que livro mais adequado para se dar opinião?! Nada mais, nada menos que “(In)Fidelidade” de Esther Perel (título original: The State of Affairs), editado em Portugal pela Bertrand Editora.
Olá pessoal, bom fim-de-semana, vamos lá falar de livros e daquela que foi a minha segunda leitura deste mês: O Príncipe de Fogo (título original: Prince of Fire) de Daniel Silva, edição portuguesa da Bertrand Editora. Depois de me ter estreado com “O Assassino Inglês” no final do ano passado, decidi que era altura de voltar às aventuras de Gabriel Allon. Quem é fã de Daniel Silva? Que livros deste autor é que já leram?
Olá pessoal, boa sexta-feira a todos e vamos lá a mais uma opinião para o SeptemberThrills. Têm sido uma bela experiência, tenho acompanhado quase todas as partilhas de leituras deste projecto e com isso aumentado a minha lista de desejos. Também é bom ler opiniões de livros que já tinha lido antes deste mês, relembrar essas histórias e como outras pessoas interpretaram o mesmo livro que eu.
Vamos lá então falar da minha terceira leitura do mês e do desafio: “Tudo O Que Queres Que Eu Seja” (título original: Everything You Want Me to Be) de Mindy Mejia, editado em Portugal pela Bertrand Editora.
Esta história traz-nos Hattie Hoffman uma jovem sonhadora, com desejo de sair da sua pequena cidade e perseguir uma carreira de sucesso, que infelizmente acaba por não acontecer, uma vez que é encontrada morta, deixando a pequena comunidade completamente desfeita com a tragédia.
Olá pessoal, bem-vindos. O livro que vos trago hoje, deve ser um completo desconhecido da maioria, já que não vejo nenhuma review dele por esses blogues e Bookstagrams. Mas isto também é uma das coisas que mais gosto enquanto leitor: ler algo que a maioria não conhece. Pode, por vezes, ser um tiro no pé (tendo em conta o tema do livro se calhar é demasiado), mas também foi assim que achei livros que ainda hoje são dos meus favoritos.
Temos então “Vocês Não Me Conhecem” (título original: You Don’t Know Me) de Imran Mahmood editado em Portugal pela Bertrand Editora.
Imran Mahmood é um advogado de defesa especializado em casos de crimes violentos, por isso é estranho e curioso que a história comece exactamente pela dispensa do advogado de defesa por parte do arguido aquando das alegações finais, para ser o próprio arguido a seguir com a sua defesa tentando convencer o júri que, embora todas as provas e circunstâncias o apontem, não foi ele quem matou Jamil.
“Portanto, o que eu estava a tentar dizer era que este advogado de acusação gosta de tentar baralhá-los, mas não podem deixá-lo fazer isso. Têm de afastar a cortina de fumo e olhar como deve ser para aquilo que ele está a tentar dizer. Ele gosta do fumo porque quando há fumo, o mais natural é fecharem os olhos.”
Olá a todos, bom fim-de-semana e bem-vindos a mais uma opinião aqui no blogue! O livro de hoje tem sido muito referenciado nos últimos tempos, embora tenha sido originalmente editado em 1985, ganhou nova vida desde que deu origem a uma série. Falo-vos de “A História de Uma Serva” (título original “The Handmaid’s Tale”) escrito por Margaret Atwood e edição da Bertrand Editora.
Um livro muito comparado a este é o “VOX” de Christina Dalcher. Ambos são distopias onde as mulheres simplesmente perdem todos os seus direitos, sendo que em “VOX” as mulheres andam com pulseiras que dão choques assim que ultrapassarem o limite diário das 100 palavras, aqui neste livro de Margaret Atwood as mulheres férteis perdem os seus direitos, virando servas de uma elite estéril com o objectivo de engravidar dos seus Comandantes. Ambas se passam nos Estados Unidos da América (e eu a pensar que o Trump era das piores coisas criadas lá…). Eu acho que fiz o percurso contrário à maioria que leu primeiro “A História de Uma Serva” e depois “VOX” e muito provavelmente terei uma classificação contrária da maioria dos leitores já que gostei mais do “VOX” do que deste “A História de Uma Serva”.
Mas não se vão já embora, que ainda nem comecei a falar do livro!
“Uma figura, de vermelho com abas brancas em redor do rosto, uma figura como a minha, uma mulher indistinguível de vermelho com um cesto, vem pelo passeio de tijolo na minha direção. Alcança-me e espreitamos o rosto uma da outra, descendo os olhos pelos túneis brancos de tecido que nos encerram. É a mulher certa.
— Bendito seja o fruto — diz-me ela, a saudação estabelecida entre nós.
— Que o Senhor abra — respondo, a réplica estabelecida.
Viramo-nos e caminhamos juntas, deixando para trás as casas grandes, em direção à parte central da cidade. Só nos é permitido ir lá aos pares. É supostamente para nossa proteção, embora a ideia seja absurda: já estamos bem protegidas. A verdade é que ela é a minha espia, tal como eu sou a dela. Se uma de nós se escapar como areia por entre os dedos devido a alguma coisa que aconteça durante uma das nossas caminhadas diárias, serão pedidas contas à outra.
Esta mulher é a minha companheira há duas semanas. Não sei o que aconteceu à anterior. Certo dia não estava lá, pura e simplesmente, e estava esta em seu lugar. Não é o tipo de coisas acerca do qual se faça perguntas, porque geralmente as respostas não são das que queiramos ouvir. De qualquer modo, não haveria resposta.”
Olá a todos. Hoje venho falar do livro do mês de Março no Net Book Club, “Imortalidade” de Rachel Heng, edição Bertrand Editora. A premissa do livro é simples: num futuro próximo (talvez não tão próximo assim) em que a esperança de vida é de 300 anos e a nossa personagem principal é abençoada para em conjunto com o seu marido atingir a imortalidade.
“Só para ver, qual é o problema? Fora isso que a mãe dissera quando chegaram a Nova Iorque e passaram pela clínica. Por isso, fizeram os testes. Vieram a saber que ambas tinham bons genes, genes excelentes, tão bons que eram elegíveis para todos os tipos de tratamentos subsidiados. Elas riram-se. Não era par isso que lá estavam, não, elas estavam ali pela música. A mãe para cantar, Anja para tocar violino.
Mas a ideia de viver para sempre era uma doença que ardia lentamente e que a mãe tinha apanhado a partir do momento em que tinham feito aqueles testes. Começou a viver como os americanos, deixando de comer carne e até mesmo peixe, a sua corpulência robusta diminuindo para uma magreza eficiente e controlada no ginásio. Parou de correr por causa do que isso lhe fazia aos joelhos. Finalmente, começou a cantar cada vez menos porque a avisaram sobre o coração, de como era o elo mais fraco numa composição genética imaculada. Havia também toda aquela produção excessiva de cortisol envolvida no facto de ser música. Riscos do ofício, como lhe chamavam.
A mãe tornou-se obcecada com os melhoramentos e depois com as reparações. Primeiro foi a pele, reenxertos de quinze em quinze meses, depois o sangue, fortificado por partículas microscópicas inteligentes, nanorrobôs que limpavam, reparavam e regeneravam. No dia em que lhe substituíram o coração por uma bomba sintética de alta potência, Anja praticou no violino até os dedos ficarem púrpura e em carne viva. Na clínica, observou atentamente a cara da mãe à procura de pistas de como aquilo viria a acabar.
Agora sabia, claro. Era assim. As duas neste quarto vazio e húmido, com nada, excetuando uns quantos objetos, que lhes pertencesse. Os tratamentos só eram subsidiados até uma dada altura, tornando-se cada vez mais caros quando a mãe atingiu o seu tempo de vista previsto, até não lhes restar nada. Agora, tudo o que restava era esperar.”
Olá a todos. Este mês consegui! O livro que escolhi este mês para The Bibliophile Club já está lido! E é sobre ele que vou falar hoje.
Temos então “Fica Comigo” de Lucie Whitehouse, editado em Portugal pela Bertrand Editora e que nos conta a história de Rowan que desconfiada decide investigar a morte acidental da sua antiga amiga Marianne. Isto porquê? Porque Marianne morre ao cair do telhado da sua casa, o que não seria nenhum acidente de que se pudesse desconfiar, não fosse ela ter vertigens! É a isto que Rowan se agarra para partir em busca de mais respostas para as suas dúvidas.
“— Estou… de coração destroçado — disse Jacqueline, como se compreendesse pela primeira vez o verdadeiro significado da palavra. Então, depois de uma pausa: — A Marianne morreu, Rowan. — O som de novo, a sua nota estranha, horrível. — Caiu do telhado para o jardim. O pescoço…
Um clarão momentâneo, o chão a ceder sob os pés e a imagem horrível de um corpo em queda livre.
Jacqueline falava e chorava ao mesmo tempo.
— Foi no domingo à noite, na neve, mas só a encontraram na segunda de manhã. Ela esteve lá toda a noite no escuro. Encharcada… gelada. A sua pele… Rowan, disseram-me que os dedos dela estavam congelados. Não suporto pensar nisso, mas não consigo parar… — Calou-se e começou a soluçar desesperadamente.”
Escolhi este livro para o tema de Março, porque além de ser uma mulher a escrever esta história, também a personagem principal é uma mulher!
“Uma intriga elegante, personagens esplendidas e uma reviravolta de matar.” Sunday Mirror.
Tendo em conta estas referências tão prometedoras, parti para este livro com uma expectativa elevada e pronto para uma história mesmo à minha medida: cheia de interesse, voltas e reviravoltas e já ansiava por um final espectacular! Não podia estar mais enganado…