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Carola Ponto e Vírgula

Carola Ponto e Vírgula

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Olá pessoal, aqui estamos para mais uma opinião de um livro do Net Book Club. O clube literário que “a mulher que ama livros” criou, sofreu algumas alterações nas “regras” para a escolha do livro do mês. Agora é-nos dado a escolher no stories do instagram do clube, entre dois autores de países diferentes. No primeiro mês o país vencedor foi Itália com o livro “acabadora” de Michaela Murgia. Infelizmente quando fui para o comprar já estava esgotado e por isso não consegui participar. Este mês, assim que a escolha foi feita, tratei logo do assunto e comprei-o numa das minhas visitas à Feira do Livro de Lisboa.

Assim, o país vencedor deste mês foi a Polónia com “Viagens” da autora Olga Tokarczuk, edição em Portugal pela Cavalo de Ferro, chancela 20|20 editora.

Devo de confessar que quando li a sinopse, fiquei curioso com a ideia do livro: falar sobre viagens, viajantes, relatos ao longo do tempo. Não é preciso mais que isto para eu ficar com as “antenas no ar”.

 

“Debruçada no topo do dique, fitando a corrente, dei-me conta de que, apesar de todos os perigos, tudo o que está em movimento é sempre melhor do que aquilo que está em repouso, que a mudança é mais nobre que a estabilidade, que tudo o que estagna acabará por sofrer decomposição, degeneração e transformar-se-á em pó, enquanto aquilo que está em movimento consegue durar eternamente.”

 

 

 

 

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Olá minha gente, bom domingo e vamos falar hoje de um clube literário em que decidi participar: The Bibliophile Club.

Este clube literário foi criado por três mulheres que já têm blogues individuais: By The Library (Sónia Pinto), A Sofia World (Sofia Lima) e Imperium Blog by Lyne (Carolayne Ramos). Destes três blogues apenas seguia o primeiro, mas a magia da Internet é mesmo esta, um chama outro e quando damos por isso temos muitos blogues para acompanhar e no fim um monte de boas sugestões para ler.

Este clube é diferente da maioria porque se foca num tema por mês e não numa escolha especifica, o que facilita a escolha e ainda aumenta a discussão entre os vários membros do grupo e foi muito por isso que decidi fazer parte deste grupo. Conto participar todos os meses, mesmo naqueles em que o tema não seja dos meus favoritos. É sempre bom sair da nossa zona de conforto literária, e eu gosto disso. Já tinha acontecido o mesmo quando participei no Net Book Club d’A mulher que ama livros, quando o livro que ganhou a votação foi “A Maldição de Hill House”, um livro de terror e um género que evito ler, mas gostei da experiência.

Logo para abrir o apetite, em Janeiro o tema escolhido pelas meninas foi Não ficção e/ou Auto-ajuda tendo elas sugerido três livros que entraram na minha lista de compras para 2019. Nem de propósito eu leio todos os meses um livro de Auto-ajuda ou Desenvolvimento Pessoal e por isso o tema deste mês é muito tranquilo para mim e já estava a ler um livro desde o fim de 2018 que se encaixa nos requisitos (eu perguntei se podia ser considerado batota, mas as meninas não se opuseram): “Desperte o Gigante que Há em Si” de Tony Robbins, um dos maiores no desenvolvimento pessoal de todos aqueles que o procuram seja nos livros, vídeos ou nos seus seminários.

 

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No Instagram do blogue, tenho por hábito fazer duas votações para as leituras do mês, uma delas engloba sempre dois livros de Desenvolvimento pessoal. O que venceu a votação foi: “A Arte Subtil de Saber Dizer que se F*da” de Mark Manson. Este não sei se consigo acabar antes do fim de Janeiro, mas também estou muito curioso para lê-lo e falar sobre ele.

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Estou muito curioso por ver e ler todas as opiniões neste clube ao longo destes meses e sobre os temas de leitura. Desejo a melhor sorte a todos, que a interacção seja constante, cada com mais pessoas, e que as boas leituras nunca acabem! E agora, vão participar? Qual o livro que estão a ler? Estão a gostar?

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Olá a todos. Mais um mês, mais um livro para o Net Book Club d’A mulher que ama livros. Confesso que estive quase para não participar nesta leitura mesmo depois de ter votado, isto porque eu e o género terror não somos grandes amigos e ler um livro destes era algo que por minha iniciativa nunca iria acontecer.

Para que compreendam a minha aversão, maioritariamente a filmes de terror, digo que o problema está não em mim, que enquanto estou consciente assusto-me como qualquer outra pessoa, mas não sou muito afectado por isso. O problema é que eu sonho muito, e roubando aqui uma frase muito conhecida e adaptando-a ao contexto, com muitos sonhos vêm muitos pesadelos, de maneiras que para dormir descansado sem ter o Chucky à minha perna, deixei o terror fora da minha vida (excepto quando me vejo ao espelho logo de manhã).

Mas tudo acabou este mês e cheguei à conclusão que estava na altura de me fazer um homem e acabar com esta maldição enquanto lia outra!

 

“Passara a vida inteira à procura de uma casa genuinamente assombrada. Quando ouviu falar de Hill House, ficou indeciso a princípio, depois esperançado e, por fim, infatigável; não era homem para abrir mão de Hill House depois de a ter descoberto.”

 

 

 

 

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Olá a todos, chegamos a Novembro e não tarda nada temos o Natal aí à porta! No mês passado disse que iria bater o meu recorde de livros num mês e a verdade é que posso dizer com um misto de orgulho e desilusão: Eu consegui, bati o meu recorde de 3 livros num mês! Li 3 livros e estou a meio do "Homo Deus"! Meio livro é meio livro (tenho que me manter motivado, para não ficar deprimido por ter falhado o objectivo inicial). Existem várias razões para não ter concluído o meu desejo de ler os 5 a que me tinha proposto, mas nenhuma serve de desculpa.

Como punição, vou voltar a participar na leitura de mais um livro para o Net Book Club d'a mulher que ama livros! Será uma punição porque o livro que venceu a votação deste mês é "A Maldição de Hill House" de Shirley Jackson, um livro de terror recentemente adaptado pela Netflix. Sim, eu fujo de tudo o que seja terror (do espelho inclusive), tenho um prazer enorme em dormir descansado e lamentavelmente os filmes de terror que vi quando era miúdo chateavam-me mais enquanto dormia do que enquanto os via! Mas chega uma altura em que um rapaz tem que se fazer um homem e isso acontecerá com este livro! Isso ou deixar de dormir...

E porque não aproveitar essas insónias para ler mais um pouco?! Por isso continuei a contar com a ajuda dos seguidores do blogue o Instagram e fizemos mais uma votação de dois livros para este mês de Novembro, são eles:

 

Estou Viva, Estou Viva, Estou Viva de Maggie O' Farrell 

 

SINOPSE:

«Quando és criança, ninguém te diz: vais morrer. Tens de descobrir isso por ti. Algumas pistas são: a tua mãe a chorar e, depois, a fingir que não estava a chorar; não deixarem os teus irmãos virem visitar-te; a expressão de preocupação, gravidade e um certo fascínio com que os médicos olham para ti; a maneira como as enfermeiras se esforçam por não te olharem nos olhos; familiares que vêm de muito longe para te verem. Quartos de hospital isolados, procedimentos médicos invasivos e grupos de estudantes de Medicina também são sinais claros. Ver ainda: presentes muito bons.»

Uma doença na infância que deveria ter sido fatal, uma fuga em adolescente que quase termina em desastre, um encontro assustador num caminho isolado, um parto arriscado num hospital com falta de pessoal - estes são apenas quatro dos dezassete encontros com a morte que Maggie O’Farrell, autora multipremiada e uma das vozes mais interessantes da literatura atual, relata na primeira pessoa. São histórias verdadeiras e fascinantes que impressionam, comovem, arrepiam e, sobretudo, nos fazem recordar que devemos parar, respirar fundo e ouvir o bater do coração.

 

EXPECTATIVA:

De vez em quando gosto de visitar o tema ao qual nenhum de nós vai escapar: a morte. Há uns anos li um livro que abordava o tema da eutanásia, através de relatos de doentes terminais. São livros que doem, mas com os quais aprendo muito sobre a opinião das pessoas que passam por momentos difíceis e como elas gostavam de ser tratados e quais são os limites a que se devem prolongar esses tratamentos que mais não fazem que adiar o inevitável. Deste livro, não sei muito bem o que esperar, se algo semelhante ou totalmente diferente, mas tendo em conta o tema parece-me que não há como fugir de um livro que mexerá comigo.

 

Quero, Posso e Mudo de Carreira de Lourdes Monteiro e Alexandra Quadros

 

SINOPSE:

 

Quantas vezes já pensou em mudar de emprego ou mesmo de ramo de atividade? 
O que o impediu de dar esse passo?
Quantos casos conhece de pessoas que mudaram de trabalho e até de profissão e se saíram bem?
O que lhe está a faltar para fazer o mesmo?
Quantas história de fracasso lhe chegaram aos ouvidos? 
Será o medo de falhar que reprime o seu desejo de mudança?
Nada mais natural. 

Neste livro em co-autoria com Alexandra Quadros, que entrevistou pessoas renascidas no mundo do trabalho bem como altos responsáveis de várias empresas, Lourdes Monteiro fala-nos da sua própria experiência de mudança e do acompanhamento que faz de profissionais insatisfeitos, descrevendo alguns dos factores que alavancam ou, pelo contrário, bloqueiam o seu progresso.

 

EXPECTATIVA:

 

Nota-se assim tanto que estou com vontade de mudar?! Pelas votações no Instagram parece que sim e sinceramente ainda bem! Acho que é importante termos a ambição de procurar de todas as formas possíveis irmos evoluindo e procurar melhorar a nossa vida pessoal e neste caso também a profissional. É com isto em mente que vou nesta leitura tentar responder a todas as perguntas que estão na sinopse.

 

Por isso, mais uma vez este mês parto à procura de bater o meu mais recente recorde. Vamos lá que já me cheira a anúncios de Natal por todo o lado!