Olá pessoal, sejam bem-vindos a mais uma opinião. Espero que se encontrem bem nesta época de pandemia, mas queria saber: como é que a pandemia alterou (se alterou) os vossos hábitos de leitura? No meu caso tem sido estranho porque se seria de prever que fosse ler mais ainda, não é isso que tem acontecido, tenho-me forçado a manter o mesmo ritmo e horas de leitura porque não quero ter aquela sensação de estra a ler por “obrigação” em vez de continuar a ser uma das coisas que me dá mais prazer. Estranho?! Bem-vindos ao meu cérebro!!!
O livro de hoje é o terceiro da Saga Millennium de Stieg Larsson: A Rainha no Palácio das Correntes de Ar (título original: LUFTSLOTTET SOM SPRÄNGDES) editado em Portugal pela Dom Quixote. Este é o último livro da saga escrito por Stieg Larsson que morreu antes sequer de ter a noção do sucesso que a sua obra iria alcançar.
Este terceiro livro começa exactamente onde acabou o segundo e com Lisbeth Salander em risco de vida para tentar de alguma forma recuperar dos ferimentos de que foi vítima, esperando-lhe várias semanas de recuperação no hospital sem possibilidade de comunicar com o exterior. Como se isto não fosse suficiente, o pai (também ele bastante ferido) encontra-se no mesmo hospital e com planos de fazer calar todo o testemunho e informações que Lisbeth possa dar à justiça.
Olá pessoal, como estão essas leituras? Quantos livros leram até agora? O livro de que vos vou falar hoje foi o escolhido para o tema de Janeiro pelo The Bibliophile Club: Livros adaptados a Cinema ou Televisão. Escolhi então o segundo livro da Saga Millennium de Stieg Larsson: A Rapariga Que Sonhava Com Uma Lata De Gasolina E Um Fósforo, edição da D. Quixote.
O ano passado comecei esta saga e demorou demasiado até voltar a ela, eu adorei o primeiro livro, foi até um dos melhores do ano. Também devia ter visto logo o primeiro filme assim que acabei a primeira leitura, mas assim tenho uma bela desculpa para ver os dois filmes de seguida 😁.
Olá a todos, espero que tenham sobrevivido ao Dia do Livro e a todas a promoções desse dia. Eu ainda estou em recuperação, tentei resistir e aguentar, mas não deu! Eu sei, sou um orgulho para os departamentos de marketing das lojas e livrarias, já para a minha carteira… ela diz que sou uma desilusão e que devia procurar ajuda! Por isso, ajudem-me: Não fui o único, pois não?!
Agora vamos ao assunto que nos traz aqui hoje: a minha opinião sobre o livro do mês que escolhi para o “The Bibliophile Club”. Com Thrillers e Mistério para o mês de Abril, fiquei com um grave problema: como é um dos meus temas favoritos, não se adivinhava uma escolha fácil e rápida no meio de tantas hipóteses que tinha em casa. Foi então que graças a uma sugestão nos comentários do grupo, que acabei por escolher um livro que tardava em lê-lo: “Os Homens que Odeiam as Mulheres”, o primeiro livro da saga Millennium de Stieg Larsson, edição D. Quixote.
“Vanger baixou os olhos para as mãos, e então bebeu um golo de café, como se precisasse de uma pausa antes de conseguir finalmente falar do que queria.
— Antes de começar, Mikael, gostaria de chegar a um acordo contigo. Quero que me faças duas coisas. Uma é um pretexto, a outra é o verdadeiro objectivo.
— Que espécie de acordo?
— Vou contar-te uma história em duas partes. A primeira é a respeito da família Vanger. É o pretexto. É uma história comprida e sombria, e eu vou tentar cingir-me à verdade nua e crua. A segunda parte da história tem que ver com o meu verdadeiro objectivo. Provavelmente, vais achar que uma parte desta história é… louca. O que quero de ti é que me ouças… que ouças o que quero que faças e também o que ofereço… antes de decidires se aceitas ou não o trabalho.”
Olá juventude dos 0 aos 100, bom fim-de-semana e vamos lá apresentar o tema de Abril no The Bibliophile Club, isto depois de um mês de Março de extremos: o livro que escolhi revelou-se uma desilusão, mas o desafio lançado pelas meninas de falar sobre as mulheres da nossa vida, embora tenha sido desgastante emocionalmente, foi muito bom e fiquei contente com o resultado dos textos, e com os comentários e apoio que recebi. Muito obrigado!
Agora em Abril voltamos “à normalidade” e com um tema que adoro: Thrillers e Mistérios!
Sendo dos meus favoritos o leque de escolha era enorme, mas quando nos comentários a Marisa do blogue Little Dream sugeriu a Saga Millennium de Stieg Larsson, fez-se luz e decidi logo que ia começar finalmente esta saga que andei cheio de pressa para a comprar (e ainda nem havia o quinto livro) e sabe-se lá porquê nunca a comecei. É isto o que mais me faz acompanhar este grupo literário, a interacção entre nós, entre os nossos gostos e, no meu caso, poder ir revisitar o fundo da estante em busca daqueles livros que já esperam há demasiado tempo para serem lidos. Vamos então à sinopse do primeiro livro da saga, “Os Homens que Odeiam as Mulheres”, edição D. Quixote.
SINOPSE
“O jornalista de economia Mikael Blomkvist precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro Hans-Erik Wennerstrom e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. Henrik Vanger, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem Lisbeth Salander. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de excepção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar.”
Com esta sinopse recheada de nomes estranhos e uma busca a um desaparecimento com quase quarenta anos, só posso esperar que daqui saia mais uma boa aventura, recheada de mistérios mesmo como eu gosto, até porque tenho os outros livros da saga a chorarem por serem lidos!
Devo começar esta leitura já neste fim-de-semana e estou ansioso para ver se este livro corresponde a todas as expectativas e recomendações que tenho lido sobre ele. E vocês, que livro escolheram para este mês?! Já leram a saga Millennium?! Qual a vossa opinião?!
Mais uma vez obrigado, comentem e até à próxima!
Mais para ler
Olá a todos. Hoje venho falar da minha última leitura do mês de Março, o meu primeiro livro de Jo Nesbo, “Sangue na Neve”, edição D. Quixote.
Esta história é relata por um assassino, que se vê metido numa grande confusão, quando o seu chefe o contrata para mais um trabalho. Até aqui nada de estranho, não fosse o patrão ter encomendado a morte da própria mulher! Como se isso não bastasse Olav, o nosso assassino, decide não fazer aquilo para que foi contratado, quer dizer foi contratado para matar e matou, não matou foi o alvo pretendido, a mulher do patrão, por quem se apaixonou.
“A neve dançava como algodão à luz dos postes de iluminação. Sem rum, incapaz de decidir se queria elevar-se ou cair, deixando-se simplesmente conduzir pelo vento infernal e gelado que varria a grande escuridão que envolvia a fiorde de Oslo. Juntos giraram, vento e neve, rodopiando sem parar, nos espaços escuros entre os armazéns do cais, todos fechados à noite. Até que o vento se fartou e largou a parceira de dança junto à parede. Aí, a neve seca e varrida pelo vento, assentava em redor dos sapatos do homem que eu acabara de atingir a tiro no peito e no pescoço.”
Olá a todos. Chegámos ao mês de Fevereiro e como sempre venho aqui fazer uma antevisão e falar sobre as minhas expectativas sobre os livros que planeio ler este mês. Como o mês é mais curto que os demais, decidi que iria ler… 5 livros! Sim, eu acho que estou a ficar doente (quer dizer, eu estive mesmo doente, mas foi uma infecção pulmonar, nada tem a ver com uma doença do foro mental ainda por diagnosticar). O livro que estou a ler no momento é a minha estreia num dos maiores nomes nacionais: “Caim” de José Saramago. E este não faz parte dos cinco que mencionei antes (está bonito está, nem sabes onde é que te estás a meter este mês).
Ora então irei participar em dois clubes literários: Net Book Club e The Bibliophile Club. Ainda tenho o meu “José Rodrigues dos Santos Challenge”, irei começar mais um dos objectivos que tracei para 2019: ler a saga Millenium de Stieg Larsson. Por fim fica a faltar o livro do mês que foi votado no Instagram do Blogue. Os livros escolhidos para o “José Rodrigues dos Santos Challenge” e The Bibliophile Club já sabem quais são e contam com as suas antevisões aqui (JRS e TBC).
Por isso vamos começar com os outros livros.
Da votação no Instagram:
Princípio de Karenina de Afonso Cruz
SINOPSE:
Um pai que se dirige à filha e lhe conta a sua história, que é a história de ambos, revelando distâncias e aproximando-se por causa disso, numa entrega sincera e emocional.
Uma viagem até aos confins do mundo, até ao Vietname e Camboja, até ao território que antigamente se designava como Cochinchina, para encontrar e perceber aquilo que está mais perto de nós, aquilo que nos habita. Um pai que ergue muros de silêncio, uma mãe que faz arco-íris de música, uma criada quase tão velha como o Mundo, um amigo que veste roupas de mulher, uma amante que carrega sabores e perfumes proibidos. São estas algumas das inesquecíveis personagens que rodeiam este homem que se dirige à filha, que testemunham - ou dificultam - essa procura do amor mais incondicional.
Uma busca que nos leva a todos a chegar tão longe, para lá de longe, para nos depararmos connosco, com as nossas relações mais próximas, com os nossos erros, com as nossas paixões, com as nossas dores e, ao somar tudo isto, entre sofrimento e júbilo, encontrar talvez felicidade.
EXPECTATIVA:
Quando comprei este livro foi simplesmente para conhecer mais um escritor português, por isso a minha expectativa é mesmo essa: conhecer a escrita, a história, a forma como cria as personagens. Vamos ver…
Agora para a Saga Millenium
Os Homens Que Odeiam as Mulheres de Stieg Larsson
SINOPSE:
O jornalista de economia Mikael Blomkvist precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro Hans-Erik Wennerstrom e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. Henrik Vanger, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem Lisbeth Salander. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de excepção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar.
EXPECTATIVA:
A pressa com que eu andei para achar e comprar todos os livros desta saga (na altura ainda eram só quatro) para depois… (começar a lê-los, era o desejo) ficarem parados na estante! Não deve ser só a mim que isto acontece (digam que não, não me quero sentir sozinho neste crime contra os livros)! Com isto, finalmente vou começar a lê-los, depois irei ver também os filmes que, entretanto, saíram. A expectativa é alta e espero que tanta ansiedade e depois que tanto desprezo na estante me tragam uma boa leitura.
Finalmente, temos o livro escolhido para o Net Book Club
Vox de Christina Dalcher
SINOPSE:
Estados Unidos da América. Um país orgulhoso de ser a pátria da liberdade e que faz disso bandeira. É por isso que tantas mulheres, como a Dra. Jean McClellan, nunca acreditaram que essas liberdades lhes pudessem ser retiradas. Nem as palavras dos políticos nem os avisos dos críticos as preparavam para isso. Pensavam: «Não. Isso aqui não pode acontecer.»
Mas aconteceu. Os americanos foram às urnas e escolheram um demagogo. Um homem que, à frente do governo, decretou que as mulheres não podem dizer mais do que 100 palavras por dia. Até as crianças. Até a filha de Jean, Sonia. Cada palavra a mais é recompensada com um choque elétrico, cortesia de uma pulseira obrigatória.
E isto é apenas o início.
EXPECTATIVA:
Dizer altíssima é pouco! Com uma sinopse destas, uma realidade que não lembra a ninguém, será interessante ver como viverão as mulheres nesta história com esta regressão de direitos e como é que a implementação desta nova realidade será feita. Espero um mundo bem diferente do nosso, mas que ao mesmo tempo nos lembre que se calhar (e talvez de outras formas) não estamos em mundos assim tão distantes.
E é isto. Um mês bem mais curto, mas que dará para pouco mais que ler, ler e… ler. Como se isso fosse um problema! Obrigado a todos e boas leituras!
Mais para ler
Olá a todos, bem-vindos a mais uma opinião, hoje temos “Pão de Açúcar” de Afonso Reis Cabral. Este jovem escritor foi o vencedor do prémio Leya com o livro “O Meu Irmão”. Livro esse que me foi oferecido e já me valeu uma reprimenda por ainda não o ter lido.
Este “Pão de Açúcar”, editado pela D.Quixote, foi a escolha para o mês de Outubro do Net Book Club, o novo clube literário idealizado e organizado pelo blogue “a mulher que ama livros”. Sigo este blogue desde que eu próprio pensei em criar o meu blogue. Esta mulher lê que se farta (quer dizer, não se farta de certeza, mas lê muito) e o blogue dela tem sempre muitas opiniões e sugestões para todos os gostos. Se não conhecem e gostam de livros (primeiro saiam da caverna) é um blogue de paragem obrigatória.
Voltando ao livro de hoje, ele leva-nos de volta ao ano de 2006, à história de um corpo resgatado de um poço com marcas de agressões e despido da cintura para baixo, num prédio abandonado. O corpo é de Gisberta, Gi para os amigos e assassinos, transexual e sem-abrigo, vive naquele prédio abandonado uma vida já de si miserável, de droga e doente, mas que com a descoberta por parte de Rafa, a nossa personagem principal, infelizmente irá piorar muito até ao desfecho trágico que se conhece.
“Acho que era Janeiro, até porque a data final disto é 22 de Fevereiro às oito e meia da manhã e, apesar de agora parecerem meses, a verdade é que não se passaram sequer sete semanas até as coisas acabarem.”
Olá a todos, volto hoje para mostrar as Leituras do mês de Outubro que foram votados pelos seguidores do blogue no Instagram. Para este mês quis repescar para votação os livros que tinham perdido as votações dos dois meses anteriores e dar a dois deles a leitura que também merecem.
Um aparte, além destas duas leituras, estou a participar no Net Book Club, que é um clube criado no blogue “a mulher que ama livros”. Vou participar pela primeira vez este mês, o livro é “Pão de Açucar” de Afonso Reis de Cabral. Um romance baseado num caso verídico editado pela D.Quixote. Como se não tivesse satisfeito, ainda recebi dois livros emprestados e que também são para ler neste Outubro!
Sendo assim será um mês de recordes para mim, consigo ler no máximo três livros num mês, mas este mês serão cinco e no fim cá estarei para falar sobre eles todos. Desejem-me sorte!
Ora curiosamente os vencedores deste mês são dois livros que têm um antecessor. Temos então “O Fim da Inocência II” de Francisco Salgueiro, edição Oficina do Livro e ainda “Homo Deus”, editado pela Elsinore e da autoria de Yuval Noah Harari.
O facto de já ter lido as duas obras anteriores a estas é a expectativa ser alta para ambos os casos. Mas vamos lá acreditar que serão tão bons como eu espero.
Homo Deus - História Breve do Amanhã de Yuval Noah Harari
SINOPSE:
Chegámos ao próximo passo evolucional: Homo Deus.
Homo Deus explora os projetos, sonhos e pesadelos que darão forma ao século XXI — desde o vencer da morte à vida artificial. Sucessor do bestseller internacional Sapiens: História Breve da Humanidade, coloca as questões fundamentais: para onde seguir a partir daqui? Como proteger o mundo dos poderes destrutivos do ser humano?
A guerra desapareceu.
É mais provável cometer suicídio
do que morrer num conflito armado.
A fome está a desaparecer.
É mais alto o risco de obesidade do que de fome.
A morte tornou-se um simples problema técnico.
Não alcançámos a igualdade — mas estamos perto de alcançar a imortalidade.
A história começou quando os homens inventaram os deuses e terminará quando os homens se transformarem em deuses.
O que nos reserva o futuro?
EXPECTATIVA:
Gostei muito de ler o antecessor deste livro, “Sapiens: Uma História Breve da Humanidade”, por ter sido muito esclarecedor em termos históricos, mas também pela originalidade das perguntas que se propôs a responder e que até então ninguém tinha tentado procurar responder.
Neste caso a minha curiosidade cai sobre as previsões que serão feitas sobre como pode será o futuro não só dos humanos como do planeta.
O Fim da Inocência II de Francisco Salgueiro
SINOPSE:
Com boas notas, e a estudar num dos melhores colégios de Lisboa, Gonçalo é o filho que todos os pais gostariam de ter.
Desde cedo, ele e o grupo de amigos são bombardeados com imagens sexuais em filmes, séries, videoclips, anúncios e celebridades levando a uma erotização precoce. A ausência de educação sexual por parte dos pais e colégio leva-os a investigar o extenso mundo da pornografia na internet.
Em simultâneo, a sua impreparação para lidarem com as redes sociais leva-os a serem participantes e vítimas na busca vertiginosa de likes para ultrapassarem a mítica marca dos 1000 amigos. Eles apenas pensam nos desafios e nunca nas consequências. As drogas legais, o sexting, a masturbação online com estranhos, serem paparazzi da vida uns dos outros e a prostituição com mulheres mais velhas fazem parte do seu estilo de vida, onde o futuro não existe, apenas o logo à noite.
Depois do best-seller que abalou a sociedade portuguesa, Francisco Salgueiro regressa com uma nova história sobre os adolescentes portugueses do século 21.
EXPECTATIVA:
Se houve livro que me chocou, foi a primeira versão, a feminina, d’O Fim da Inocência. Parecia um relato daqueles que vemos na televisão, de alguém com 50 anos que já tinha ido ao fundo do poço e voltado. Mas não, era o relato duma adolescente que estava mais preocupada por se estar a atrasar em relação ao seu grupo de amigos do que em perceber a gravidade do problema e naquilo em que estaria a transformar o seu futuro. Ainda não vi o filme, também por ter quase a certeza que é quase impossível ser o filme melhor que o livro.
Nesta segunda versão parece que temos a versão masculina de um filho que aparenta ser uma coisa, mas que depois tem uma vida completamente diferente daquela que os seus pais imaginam. Espero com este livro, continuar a tentar entender o que vai na cabeça desta juventude tecnológica e dos perigos que essa tecnologia traz ou aumenta.
Com isto e em busca do recorde pessoal, vou ali ler qualquer coisinha! Comentem e até à próxima.