Olá a todos, bem-vindos a mais uma opinião. Hoje temos o primeiro livro de Dezembro, a minha estreia do escritor Daniel Silva: “O Assassino Inglês” na versão livro de bolso edição da 11X17.
Para quem, como eu, gosta deste tipo de história que utiliza factos verídicos para desenvolver a sua trama, Daniel Silva é um dos nomes que aparece sempre nas pesquisas, ao lado de outros velhos conhecidos como Dan Brown e José Rodrigues dos Santos.
A Personagem principal é Gabriel Allon um restaurador de arte e por acaso, ou talvez não, espião judeu que se encontra já na fase final da sua carreira, mas que se vê em mais uma missão por resolver quando chega a casa de Augustus Rolfe, também ele um coleccionador de arte, que contratara Gabriel para restaurar um dos seus quadros, e dá de caras com o banqueiro suíço morto.
“Marguerite Rolfe concentrou-se no trabalho, avançando lentamente e sem interrupções. Passado uma hora, estava feito. Um bom buraco, concluiu: cerca de dois metros de comprimento e meio metro de largura. Quinze centímetros abaixo da superfície, tinha-se deparado com uma camada espessa de barro. Devido a isso, era um pouco menos fundo do que gostaria. Não importava. Sabia que não era permanente.
Pegou na arma. Era a arma preferida do marido, uma espingarda linda, trabalhada à mão especificamente para ele por um mestre armeiro em Milão. Ele nunca mais poderia voltar a usá-la. Isso, a ela, agradava-lhe. Pensou em Anna. Por favor, não acordes, Anna. Dorme, meu amor.
A seguir, entrou na vala, deitou-se de costas, colocou a ponta do cano da espingarda na boca e puxou o gatilho.”
Olá sejam bem-vindos a mais uma opinião literária. Hoje temos o mais recente romance de Dan Brown: origem.
Confesso que já tinha saudades de ler um romance destes. Admito que me custa chamar-lhe romance. Policial ou Thriller seria mais adequado, acho eu.
A trama desenrola-se no país de nuestros hermanos e começa com uma apresentação no Museu de Guggenheim que “mudará para sempre o rosto da ciência” segundo o seu autor, Edmond Kirsch.
E quem é Edmond Kirsch?! É só um antigo aluno do “nosso” Robert Langdon na Universidade de Harvard e presentemente um famoso futurologista, cujas invenções e previsões o transformaram num nome reconhecido em todo o mundo.
E que novidades traz o senhor Kirsch?! Nada de mais… apenas a solução a duas das maiores das questões da Humanidade: “De onde vimos?” e “Para onde vamos?”.
Como não poderia deixar de ser e diante tamanha revelação científica, cortaram-lhe o pio à lei da bala. Fica bem evidente quem é o assassino, restando saber a mando de quem.
“— Precisamente. E a história demonstrou-nos repetidamente que os lunáticos ascenderão ao poder vezes sem conta, levados por agressivas ondas de nacionalismo e intolerância, mesmo em sítios em que isso pareça totalmente improvável.”
Aí entra, como sempre, Robert Langdon que não irá olhar a esforços para saber quem mandou aniquilar o seu amigo, ao mesmo tempo que procura tornar o conteúdo da descoberta de Kirsch público. Acompanhado pela directora do museu, Ambra Vidal e por Winston (um dispositivo de inteligência artificial extremamente avançado), Langdon tentará resolver todos os mistérios e escapar, também ele, à morte. Langdon vai desde o museu em Bilbau até à Sagrada Família em Barcelona, fazendo tudo ao seu alcance para revelar a descoberta do seu antigo pupilo, e assim honrar o seu legado.
A Sagrada Família, um dos locais mais bonitos... para ter um assassino a perseguir-nos
Ao longo da minha leitura não pude deixar de pensar na futura adaptação ao cinema.
Eu não sou o tipo de leitor que a cada página que passa imagina logo cinquenta mil fins possíveis e que vê todos como o potencial mau da fita, prefiro ser surpreendido, e foi isso que aconteceu mais uma vez, e ainda bem porque é das melhores coisas que um livro pode fazer por mim.
Adorei as revelações finais, mostrando que mesmo os mais rígidos e devotos tem coisas às quais não conseguem fugir. Quem já leu acho que sabe exactamente do que falo. Venha de lá o filme, enquanto a memória está fresca!
Livro excelente, recomendadíssimo!
Mais para ler
Olá a todos. Hoje trago-vos aqui as minhas leituras para este mês de Março. Eu gosto de ler dois livros ao mesmo tempo, sendo que se um for romance o outro já tem de ser de outro estilo. Neste caso é um livro de auto-ajuda.
“Origem” de Dan Brown
SINOPSE:
Bilbau, Espanha.
Robert Langdon, professor de simbologia e iconologia religiosa da universidade de Harvard, chega ao ultramoderno Museu Guggenheim de Bilbau para assistir a um grandioso anúncio: a revelação da descoberta que «mudará para sempre o rosto da ciência.» O anfitrião dessa noite é Edmond Kirsch, bilionário e futurista de quarenta e dois anos cujas espantosas invenções de alta tecnologia e audazes previsões fizeram dele uma figura de renome a nível global.
Kirsch, um dos primeiros alunos de Langdon em Harvard, duas décadas atrás, está prestes a revelar um incrível avanço científico… que irá responder a duas das perguntas mais fundamentais da existência humana. No início da noite, Langdon e várias centenas de outros convidados ficam fascinados com a apresentação tão original de Kirsch, e Langdon percebe que o anúncio do amigo será muito mais controverso do que ele imaginava. Mas aquela noite tão meticulosamente orquestrada não tardará a transformar-se num caos e a preciosa descoberta do futurista pode muito bem estar em vias de se perder para sempre.
Em pleno turbilhão de emoções e em perigo iminente, Langdon tenta desesperadamente fugir de Bilbau. Tem ao seu lado Ambra Vidal, a elegante diretora do Guggenheim que trabalhou com Kirsch na organização daquele provocador evento. Juntos, fogem para Barcelona, com a perigosa missão de localizarem a palavra-passe que os ajudará a desvendar o segredo de Kirsch.
Percorrendo os escuros corredores de história oculta e religião extremista, Langdon e Vidal têm de fugir de um inimigo atormentado que parece tudo saber e que parece até de alguma forma relacionado com o Palácio Real de Espanha… e que fará qualquer coisa para silenciar para sempre Edmond Kirsch.
Numa viagem marcada pela arte moderna e por símbolos enigmáticos, Langdon e Vidal vão descobrindo as pistas que acabarão por conduzi-los à chocante descoberta de Kirsch… e a uma verdade que até então nos tem escapado e que nos deixará sem fôlego.
Expectativa:
Deste autor li apenas “Inferno”, gostei bastante. Óbvio que já conhecia o autor e as adaptações para cinema das outra obras anteriores, “Código Da Vinci” e “Anjos e Demónios”. Desta nova história espero mais suspense, mais reviravoltas e símbolos para desvendar. Gosto muito deste estilo de romance e espero um tempo bem passado ao longo das mais de quinhentas páginas.
“Uma Mente Independente” de Osho
SINOPSE:
Osho dedicou a sua vida ao ensino e à prática da meditação, que ele não considerava um exercício espiritual, mas uma experiência científica: a meditação é a forma mais empírica e eficaz de conhecer o mecanismo da mente. E, conhecendo o funcionamento da mente, torna-se muito fácil identificar os mecanismos de ilusão e manipulação que nos rodeiam… Uma Mente Independente baseia-se em algumas das primeiras conferências feitas por Osho em retiros de meditação e é uma das suas obras mais provocantes e originais.
Expectativa:
A minha expectativa em relação a este tipo de livros é sempre aprender e apreender o modo de pensar destas pessoas. E se conseguir aplicar um conselho que seja, já é um livro que valeu a pena. Já li “A Magia da Autoestima” e é sempre bom ler maneiras de pensar diferentes da norma, e perceber que pequenos ajustes trazem grandes resultados e que as perguntas mais descabidas e “fora da caixa”, produzem respostas com grande valor e fáceis de aplicar.
E vocês já leram? Gostaram? Gostam dos autores? Comentem, é sempre bom saber as vossas opiniões! Beijinhos e abraços.