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Carola Ponto e Vírgula

Carola Ponto e Vírgula

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Olá pessoal, vamos lá falar de coisas sérias: como estão os vossos planos de leitura anual a correr? Dentro do esperado? Eu, para já, estou a ler mais do que tinha previsto com o meu objectivo anual no Goodreads. Quando isto vos acontece, vocês aumentam o número e a expectativa ou deixam estar como definiram no início do ano? O livro de hoje, é só o mais recente de um dos meus autores favoritos e que (eu sei que já disse isto umas mil vezes) foi o responsável pela descoberta do meu amor pelos livros. Parece surreal pensar em como era eu sem livros, ou seja, antes de 2012…

Pois bem, temos então “Imortal” de José Rodrigues dos Santos, editado em Portugal pela Gradiva. Este livro foi mais uma das minhas prendas de Natal (já só me falta ler um, que vai ser lido agora em Março) e é sempre uma boa leitura mesmo antes de abrir a primeira página.

 

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Olá pessoal, quem daí ainda está a recuperar da época festiva do final de 2019? Embora já tenham passado mais de 10 dias, sinto que ainda tenho restos do Natal e da passagem de Ano. Este livro é um desses restos, já que foi o último livro do ano de 2019, de Umberto Eco temos “O Nome da Rosa” (título original: Il nome della rosa) editado em Portugal pela Gradiva.

 

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Olá a todos, hoje é dia de iniciar, finalmente, o “José Rodrigues dos Santos Challenge”. Não tem sido fácil conciliar esta minha ideia com outras leituras e clubes literários, mas espero a partir de agora, conseguir ler mais livros e assim ir completando este desafio.

Não sei se já disse (pelo menos nunca mais de uma centena de vezes) foi graças a José Rodrigues dos Santos e ao seu “Mão do Diabo” que toda a minha paixão pela leitura nasceu. Sendo assim este desafio serve para diminuir a minha lista de livros dele que ainda estão por ler.

Comecemos então com este “Sinal de Vida”, edição já habitual da Gradiva. Nesta história voltamos a acompanhar mais uma aventura do nosso Tomás Noronha, que começa exactamente onde terminara “Vaticanum”. Foi uma ligação simples, mas muito inteligente, ainda por cima quando todo o tema desta nova história se foca na vida extraterrestre.

 

“Percebendo a pergunta, o responsável do Allan Telescope Array bebericou um trago do café que trazia no mug e respirou fundo.

“Ah, eles.

“Sim, onde estão? O universo é enorme e muito antigo. Mais de treze mil milhões de anos. Ora aqui na Terra a vida precisou de uns três a quatro mil milhões de anos para desenvolver uma inteligência tecnológica. Uns dez mil anos bastaram para os seres humanos chegarem à Lua. A tecnologia está sempre a avançar e o progresso tem uma taxa de crescimento exponencial. Há um século as pessoas ainda usavam o telégrafo, a principal fonte de energia era a lenha e o carvão, e viajava-se a cavalo ou em coches. Agora estamos em rede pela Internet, temos telemóveis com GPS, há cidades com milhões de pessoas iluminadas por energia nuclear e vamos para toda a parte de automóvel ou de avião. Se isto tudo aconteceu num único século, Leo, diga-me como será daqui a um milénio ou um milhão de anos.”

“O céu é o limite.”

“O desenvolvimento será incrível. Ter-nos-emos decerto já espalhado por algumas estrelas. Se ainda existir, daqui a um milhão de anos a humanidade será irreconhecível.”

“Isso é garantido. E então?”

“Pense na dimensão do universo, Leo. Só a nossa galáxia tem quatrocentos mil milhões de estrelas, talvez mais, e é apenas uma entre milhões e milhões de galáxias. Partindo do princípio da mediocridade, não somos especiais e a nossa situação é comum no universo, portanto deve haver milhões e milhões de planetas com vida por toda a parte. Imaginemos, numa estimativa muitíssimo conservadora, uns dez ou vinte mil planetas onde a vida apareceu e se desenvolveu como na Terra, só que um ou dois mil milhões de anos mais cedo que aqui. Em quatro mil milhões de anos essa vida pode evoluir no sentido de uma espécie capaz de viajar no espaço, exatamente como nós. No fim de contas, todos os pardais nascem num ninho mas vem o dia em que o abandonam. Chegará o momento em que essas civilizações extraterrestres sairão dos seus planetas, seja por mera curiosidade, seja porque esses planetas se tornarão inabitáveis como daqui a uns milhões inevitavelmente acontecerá à Terra. Estou certo?”

O rapaz andar a estudar a lição, pensou Leonard, divertido. Os dados factuais eram corretos e o raciocínio impecável.

“Certíssimo.”

“O que poderá fazer uma civilização que tenha mil milhões ou dois mil milhões de avanço sobre nós?”

“Bem… pode ir toda a parte, suponho eu. Com dois mil milhões de anos de avanço sobre nós, uma civilização extraterrestre tem decerto capacidade para desenvolver tecnologia formidável, tão avançada que a nós nos parecerá magia pura.”

 

 

 

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Olá a todos. Chegámos ao mês de Fevereiro e como sempre venho aqui fazer uma antevisão e falar sobre as minhas expectativas sobre os livros que planeio ler este mês. Como o mês é mais curto que os demais, decidi que iria ler… 5 livros! Sim, eu acho que estou a ficar doente (quer dizer, eu estive mesmo doente, mas foi uma infecção pulmonar, nada tem a ver com uma doença do foro mental ainda por diagnosticar). O livro que estou a ler no momento é a minha estreia num dos maiores nomes nacionais: “Caim” de José Saramago. E este não faz parte dos cinco que mencionei antes (está bonito está, nem sabes onde é que te estás a meter este mês).

Ora então irei participar em dois clubes literários: Net Book Club e The Bibliophile Club. Ainda tenho o meu “José Rodrigues dos Santos Challenge”, irei começar mais um dos objectivos que tracei para 2019: ler a saga Millenium de Stieg Larsson. Por fim fica a faltar o livro do mês que foi votado no Instagram do Blogue. Os livros escolhidos para o “José Rodrigues dos Santos Challenge” e The Bibliophile Club já sabem quais são e contam com as suas antevisões aqui (JRS e TBC).

Por isso vamos começar com os outros livros.

Da votação no Instagram:

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Princípio de Karenina de Afonso Cruz

 

SINOPSE:

 

Um pai que se dirige à filha e lhe conta a sua história, que é a história de ambos, revelando distâncias e aproximando-se por causa disso, numa entrega sincera e emocional.

Uma viagem até aos confins do mundo, até ao Vietname e Camboja, até ao território que antigamente se designava como Cochinchina, para encontrar e perceber aquilo que está mais perto de nós, aquilo que nos habita. Um pai que ergue muros de silêncio, uma mãe que faz arco-íris de música, uma criada quase tão velha como o Mundo, um amigo que veste roupas de mulher, uma amante que carrega sabores e perfumes proibidos. São estas algumas das inesquecíveis personagens que rodeiam este homem que se dirige à filha, que testemunham - ou dificultam - essa procura do amor mais incondicional.

Uma busca que nos leva a todos a chegar tão longe, para lá de longe, para nos depararmos connosco, com as nossas relações mais próximas, com os nossos erros, com as nossas paixões, com as nossas dores e, ao somar tudo isto, entre sofrimento e júbilo, encontrar talvez felicidade.

 

 

EXPECTATIVA:

 

Quando comprei este livro foi simplesmente para conhecer mais um escritor português, por isso a minha expectativa é mesmo essa: conhecer a escrita, a história, a forma como cria as personagens. Vamos ver…

 

 

Agora para a Saga Millenium

 

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Os Homens Que Odeiam as Mulheres de Stieg Larsson

 

SINOPSE:

 

O jornalista de economia Mikael Blomkvist precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro Hans-Erik Wennerstrom e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. Henrik Vanger, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem Lisbeth Salander. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de excepção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar.

 

EXPECTATIVA:

 

A pressa com que eu andei para achar e comprar todos os livros desta saga (na altura ainda eram só quatro) para depois… (começar a lê-los, era o desejo) ficarem parados na estante! Não deve ser só a mim que isto acontece (digam que não, não me quero sentir sozinho neste crime contra os livros)! Com isto, finalmente vou começar a lê-los, depois irei ver também os filmes que, entretanto, saíram. A expectativa é alta e espero que tanta ansiedade e depois que tanto desprezo na estante me tragam uma boa leitura.

 

Finalmente, temos o livro escolhido para o Net Book Club

 

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 Vox de Christina Dalcher 

 

SINOPSE:

 

Estados Unidos da América. Um país orgulhoso de ser a pátria da liberdade e que faz disso bandeira. É por isso que tantas mulheres, como a Dra. Jean McClellan, nunca acreditaram que essas liberdades lhes pudessem ser retiradas. Nem as palavras dos políticos nem os avisos dos críticos as preparavam para isso. Pensavam: «Não. Isso aqui não pode acontecer.»

Mas aconteceu. Os americanos foram às urnas e escolheram um demagogo. Um homem que, à frente do governo, decretou que as mulheres não podem dizer mais do que 100 palavras por dia. Até as crianças. Até a filha de Jean, Sonia. Cada palavra a mais é recompensada com um choque elétrico, cortesia de uma pulseira obrigatória.

E isto é apenas o início.

 

 

EXPECTATIVA:

 

Dizer altíssima é pouco! Com uma sinopse destas, uma realidade que não lembra a ninguém, será interessante ver como viverão as mulheres nesta história com esta regressão de direitos e como é que a implementação desta nova realidade será feita. Espero um mundo bem diferente do nosso, mas que ao mesmo tempo nos lembre que se calhar (e talvez de outras formas) não estamos em mundos assim tão distantes.

 

E é isto. Um mês bem mais curto, mas que dará para pouco mais que ler, ler e… ler. Como se isso fosse um problema! Obrigado a todos e boas leituras!

 

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Olá a todos! O Post de hoje serve para vos apresentar mais um projecto que vou iniciar este ano. Falo-vos do “José Rodrigues dos Santos Challenge”. Mas afinal o que é isto?! Será um espaço exclusivamente dedicado às leituras que farei este ano dos livros deste autor português, que no meu caso, foi o “culpado” pelo despertar do meu gosto pela leitura. Por isso, mas também porque já tenho alguns livros dele em lista de espera há demasiado tempo, decidi criar este desafio para mim, mas quem quiser pode juntar-se à vontade!

Irei começar em Fevereiro e o objectivo é ler um livro por mês. Começo com uma antevisão do livro do mês e das minhas expectativas em relação a ele, como faço habitualmente com as leituras do mês que votamos no Instagram do Blogue. Eu não irei seguir a ordem cronológica dos lançamentos (excepto na Trilogia do Lótus), tanto que iremos começar com “Sinal de Vida”, editado em 2017. Ao todo já li nove livros deste autor:

 

Codex 632

A Fórmula de Deus

Fúria Divina

O Último Segredo

A Mão do Diabo

O Homem de Constantinopla

Um Milionário em Lisboa

A Chave de Salomão

Vaticanum

 

Sou grande fã das aventuras de Tomás Noronha, mas também fiquei muito surpreendido com a história que relata a vida de Calouste Gulbenkian, na personagem de Kaloust Sarkisian. Como a maioria das pessoas conhecia o nome, mas não conhecia a vida e tudo o que se passou naquela época e por onde ia passando.

 

Agora está na altura da previsão do livro do mês de estreia: Sinal de Vida.

 

SINOPSE:

Um observatório astronómico capta uma estranha emissão vinda do espaço na frequência dos 1,42 megahertz. Um sinal de vida. O governo americano e a ONU são imediatamente informados.

Um objeto dirige-se à Terra.

A NASA prepara com urgência uma missão espacial internacional para ir ao encontro da nave desconhecida. Tomás Noronha, o maior criptanalista do mundo, é recrutado para a equipa de astronautas.

Começa assim a mais invulgar aventura do grande herói das letras portuguesas modernas, uma história de cortar a respiração que nos leva ao coração do maior mistério do universo. Será a vida um acidente ou resultará de um desígnio? Estaremos sós ou seremos um entre milhões de mundos habitados?

A existência é um acaso ou tem um propósito?

Sinal de Vida traz-nos José Rodrigues dos Santos, o escritor favorito dos portugueses, no apogeu das suas extraordinárias capacidades narrativas. Um romance empolgante que, pelo fio de uma intriga intensa e absorvente, nos interpela sobre a vida, o seu objetivo e o nosso lugar no universo.

 

EXPECTATIVA:

 

Se sobre a religião, eu tenho muitas dúvidas sobre o que é verdade ou não, ou até se alguma coisa é verdade, em relação à vida extraterrestre as minhas dúvidas são menores, baseando-me em nada que não seja estatística: será muito pouco provável que neste universo todo só haja vida no nosso planeta. Se “eles” sabem, têm vontade, querem ou conseguem chegar até nós é outra conversa. Neste sentido, e sabendo que muita informação me será passada ao longo destas centenas de páginas, espero mais um livro bem informado, cheio de peripécias e enigmas para o infinito e mais além (esta era demasiado evidente para deixar passar)!

 

E vocês já leram algum livro do José Rodrigues dos Santos? Qual? Do que mais gostam nos seus livros? Qual a razão para nunca terem lido nada do autor? Porque não gostaram do que leram nos seus livros? Espero pelas vossas respostas e espero que continuem a acompanhar este novo projecto. Obrigado e até à próxima!