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Carola Ponto e Vírgula

Carola Ponto e Vírgula

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Olá pessoal como estão? Ainda não estão fartos de mim como se eu fosse um velho muito chato e casmurro (que ligação tão bonita ao livro de hoje… de génio…)?! Pois bem, sendo assim aqui vem mais um review. Este livro esteve na minha lista de desejos, deixou de estar (pois, às vezes é preciso tirar uns para meter outros ou então a lista vai aos 300…) e entrou de imediato no carrinho de compras quando a Editorial Presença fez uma promoção espectacular no seu site.

Temos então “O Diário Secreto de Hendrik Groen aos 83 Anos e ¼”, autoria do próprio, sendo que o próprio é um pseudónimo. De quem? Não faço ideia… Digam-me pseudónimos de autores conhecidos e como são diferentes do “original”. Por falar em original, o título original é “Pogingen iets van het leven te maken”, sendo que como já ficou evidente em cima, a edição em Portugal ficou a cargo da Editorial Presença.

 

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💔 NUNCA PENSEI QUE ESTE MOMENTO CHEGASSE E QUE NUM DIA TÃO IMPORTANTE COMO O DE HOJE, TU E EU NÃO PUDÉSSEMOS ESTAR JUNTOS! 💔

Parece impossível como é que depois de tanto tempo e experiências juntos, assim de repente, tudo acabou. Como?! Não tem sido nada fácil e sei que antes de melhorar, esta sensação ainda tem muito para piorar e que este sofrimento será constante e bem difícil de apagar.

Eu sei, eu sei, admito-o, a culpa é minha! Não me devia ter metido em caminhos apertados, podia ter ficado quietinho e calado no meu canto, a viver a minha vida… a minha não, a nossa vida, descansados, felizes e a partilharmos a companhia um do outro.

Tudo seria mais fácil dessa maneira, mas um homem, este homem, é burro e meteu a pata na poça, a boca no trombone, o nariz onde não era chamado e por isso paga hoje, bem caro, a tua ausência na minha vida.

Eu reparei (é óbvio que ainda reparo, não sou insensível, nem de ferro) que tens tentado chamar a minha atenção, com coisas novas e sempre com a bela apresentação do costume, mas se é por mim, nem o deverias fazer, eu não o mereço. Segue a tua vida, é melhor assim, se não para os dois, pelo menos que seja melhor para ti.

Eu conheço-te bem, já são tantos anos que nem me lembro ao certo de quantos (imperdoável, mais uma para a lista), e sei que tens a capacidade e acima de tudo tens o suporte necessário para seguires com a tua vida, rumo ao final feliz que tu mereces!

No entanto, não te quero deixar sem as respostas que precisas neste momento. Sim apareceu alguém que se intrometeu entre nós e que acabou por virar isto tudo do avesso. Sim, a estupidez foi minha, mas tive que passar para o outro lado e espero que um dia me perdoes, mas nos próximos meses, pelo menos, virei para o outro lado!

Sim, para o lado da comida saudável e isso tem um nome: Adel Taarabt e aquela maldita aposta! Sem mais nada a dizer, despeço-me com muita tristeza e um, espero eu breve, até já meu querido...

 

 

 

 

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Eu já previa isto, mas realmente aconteceu tal e qual como imaginei, sendo assim aqui vai. Eu detestei o fim de Game of Thrones!

Porquê?! Isso é pergunta que se faça?! Não era previsível que assim fosse?! Mais previsível era difícil… lamento, detestei o final! Até pelo que “final” quer dizer! É o fim, já não há mais!

Acabou-se a Daenerys, o Jon Snow, a Arya, o Tyrion… até aquela desgraçada de quem eu não gosto nada, aquela sonsa da Sansa acabou…

Logo agora que eu já tinha feito planos para os próximos dez anos, já tinha imaginado umas trinta fugas do Theon, já tinha previsto mais duas ou três guerras, meia dúzia de traições, uns quantos churrascos à moda dos Dragões e agora fico assim, ao abandono, sem nada?! Para quê tanta pressa em acabar com a série?!

Nunca mais teremos um Inverno que (se) venha como deve ser, daqueles de ressuscitar até os mortos mais defuntos deles todos! — Nota mental: mesmo que algum dia seja possível, nunca chamar a um filho meu “Winter”, é que depois o “Winter is coming” ganhava um outro significado bem mais estranho que o da série! Mais valia ser empurrado pelo Jaime Lannister do alto de uma torre…

 

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É verdade meus amigos! Sintam orgulho! O Bola de Ouro da Bisbilhotice Online Desportiva é português! E voltou ontem ao seu país que o viu nascer para ser… preso e interrogado?!

Rui Pinto de seu nome, o jovem prodígio informático foi ontem notícia e tema de debate em todos os canais informativos. Teve honras de acompanhamentos em directo. A cada passo que dava, lá vinha a CMtv com “Notícia de última hora”: Rui Pinto já respira em território nacional; Rui Pinto já fez o seu primeiro xixi desde que foi extraditado; momento histórico, Rui Pinto acabou de franzir um sobrolho, espectacular. Isto tudo enquanto interrompem constantemente os convidados em estúdio que vão discutindo assuntos ligeiros, como se as informações obtidas de forma ilegal, podem ser usadas para apanhar aqueles a quem Rui Pinto ousou bisbilhotar os negócios mais obscuros. São decisões que uma redacção tem que tomar… uma coisa é certa: isto se fosse com o Santana Lopes a coisa não ficava assim!

 

 

 

Acho que, cada vez mais, temos de ter uma mentalidade aberta para este tipo de jornalismo e informação. Temos o melhor do mundo a chafurdar os negócios e esquemas, nada ilícitos, no mundo do Futebol e como é que o tratamos?! Como um criminoso! Não me parece a forma mais correcta de tratar ninguém, quanto mais os nossos, aqueles que elevam a nossa bandeira lá bem no alto!

Eu sei que não é fácil ter que explicar como é que um jovem destes chega e descobre coisas que os outros que são pagos para investigar não conseguem. Se não conseguem, se calhar o melhor seria contratarem o Rui Pinto para um Workshop. Se o Workshop for muito caro tenho dois livros para vocês aprenderem como é que se investiga como deve ser: “Fifa Máfia” de Thomas Kistner e “A Orgia do Poder” de Pippo Russo. São livros que dão para perceber a pureza do desporto-rei: a corrupção!

Com isto, só quero dizer que o Rui Pinto deve ser julgado e condenado pelos crimes que possa ter cometido, mas que também deviam ser investigados, julgados e condenados todos aqueles que as informações recolhidas pelo Rui Pinto mostrem que também cometeram crimes!

É que sempre ouvi dizer: “ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão” (eu só ainda não percebi qual é o ladrão que a justiça acha ser o Rui Pinto)!

 

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Atenção vem aí uma grande novidade: hoje é dia do Pai! Este é ainda um daqueles dias que já existia antes desta balbúrdia actual que é todos os dias ser dia de qualquer coisa! Há o dia da Terra, há o dia da água, há o dia do céu, há o dia do cão, do gato, do cão rafeiro, do gato das botas! Há dias para tudo, até o dia do político honesto há: dia 31 de Fevereiro!

Só ainda não há dia é para cada um se meter na sua vida e deixar de chatear a cabeça aos outros… Até porque de certeza que há o “dia de chatear”!

E por falar em chatear, o facto de haver estes dias todos, nem é uma coisa que me arrelie por aí além, mas precisava aqui duma introdução parva, e cá está ela.

O que me arrelia como se não houvesse amanhã, são aquelas pessoas que fazem questão de festejar o dia (neste caso o dia do Pai) e depois dizem: “Mas o dia _____ (preencher a gosto) é todos os dias, não é só hoje”!

Pois, tudo muito certo… NÃO… tudo muito errado!

Tudo muito errado, porque principalmente nos outros dias eu não os vejo a fazer dedicatórias bonitas aos papás! Então e essa coerênciazinha da boa, meus meninos?! Quando for o dia da criança já sabem, não há prenda para ninguém…

Nota-se que isto me deixa irritado?! Claro que me deixa irritado (às vezes irritado com F no início e “dido” no fim)! As pessoas têm que pensar bem nas coisas…

Pensem comigo (não é como eu… não vos desejo tamanha deficiência), se, por exemplo, todos os dias for dia do Pai e ao mesmo tempo dia das outras coisas todas — continuem aí, sigam esta “lógica” — iríamos ter resultados como estes e que levantam questões importantes:

 

Dia do Pai + Dia da Mãe + Dia das Bruxas = Seria o dia em que o Pai dormia no sofá por ter ofendido a sogra?!

 

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Desculpa sogrinha...

 

 

 

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Epá como é que esta imagem veio parar aqui?!

Não vou falar deste Juiz em particular...

É mesmo em público!

 

Como é que eu consegui esta banda sonora que se segue?! Perguntei ao próprio: 

Sr. Dr. Juiz qual é a música que não lhe sai do ouvido hoje?!

 

Se calhar foi cedo, não?!

 

Já sabemos que é contra o adultério contra os homens e a favor da violência contra as mulheres...

Mas queremos saber qual é a sua opinião sobre as mulheres.

Complete a frase: "As mulheres são todas umas..."

 

 

Vamos partir desse seu pressuposto então: se você vê as mulheres como interesseiras, quando elas perdem o interesse em si qual é a pergunta que mais lhe passa pela cabeça?

 

#NETODEMOURAÉCORNO

 

Pronto, já percebi que é um assunto sensível para si!

Vamos lá terminar: Sr. Dr. Juiz, quando você toma as decisões que tem tomado a favor dos agressores é porque...

 

Pois, já desconfiava...

 

 

 

 

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Olá a todos, eu venho aqui hoje com um assunto que até estava a tentar evitar ao máximo. Pelo título já perceberam que venho falar de futebol e do meu Benfica.

Desde que mudámos de treinador (sim, falo na terceira pessoa do plural como se eu tivesse alguma interferência nas decisões do clube, o que além de estúpido é mentira, porque nem quando eu digo “chuta”, eles chutam) e depois dos resultados que todos temos visto, eu quero evitar ao máximo entrar no delírio desenfreado que vai na nação benfiquista.

Sou fã de Bruno Lage desde que tomou as rédeas da equipa principal. Com os mesmos jogadores conseguiu por o Benfica de novo no caminho das vitórias convincentes (estranho como tivemos que mandar um Vitória embora para depois virem as outras vitórias). Isto a jogar bem, a ganhar a rivais, com goleadas históricas e apostando, mais ainda que o seu antecessor, nos miúdos formados no Seixal. Qualquer benfiquista que se preze, está nesta altura no mínimo a comparar Pep Guardiola com Bruno Lage (sim, por esta ordem).

Eu até já faço a minha agenda digestiva com um cuidado extremo, para não me dar nenhuma dor de barriga 5 minutos antes de um jogo. É que senão quando voltar do meu “WC Time”, já não vejo o primeiro golo do Benfica.

 

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Já?!

 

Mas pronto, isto é o dia-a-dia de um benfiquista e nós sabemos viver com isso. O problema é que acho que esta euforia doida em torno do nosso treinador, já é capaz de lhe ter subido à cabeça (à carteira já sabemos que lhe subiu e bem) como vimos pelas notícias desta última semana.

Claro que estou a falar da chamada de Taarabt à equipa principal. Aqui Mister Lage, deixe que lhe diga, acho que já está com confiança a mais, quase a roçar na fanfarronice! Oh mister, não me lixe, o Taarabt?! (vamos fingir que eu consigo escrever este nome bem e à primeira) João Félix, máquina; o Ferro, bom central sim senhor; agora o Taarabt?! O último título que esse gajo ganhou foi a Bola de Ouro do Buffet no Centro de Estágio do Seixal! Mister, aqui excedeu-se… e bem. Você é um treinador, não é Deus (pelo menos enquanto não acabar com a maldição do Béla Guttmann, aí Deus me valha se até ele não lhe faz uma vénia)!

 

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Será esta a verdadeira Mão de Deus?

 

Mas mister Lage, já que estamos aqui nesta onda de brincadeira, até faço uma aposta consigo: Se você conseguir que o Taarabt marque um golo pelo Benfica (equipa principal e em jogos oficiais) aqui o gordo do sítio tem 6 meses (a partir do dia do milagre) para perder 10kg. Fica aqui registado, isto é a Internet e tudo o que aqui cai (além de ser 100% verdade) já não se apaga! Temos acordo, mister?! É que se você conseguir fazer esse milagre com o Taarabt, eu com menos 10kg, ainda vou a tempo de um contracto profissional com o Benfica para o lugar do Taarabt… no Buffet!

 

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Olá a todos, hoje é um dia em venho falar da minha experiência no Desafio de Escrita: 1000 Palavras por Dia Durante 7 Dias, organizado pela Cláudia, a super-mulher-mãe-blogger do blogue “a mulher que ama livros”.

É verdade que eu primeiro aceitei o desafio e só depois é que pensei realmente na tarefa que iria ter pela frente, mas eu sabia que era um estimulo para escrever mais e tinha que o aproveitar. Sabia também que a única maneira de ter sucesso seria combinar aquilo que já faço normalmente com algo que pudesse usar no caso de “emergência” para completar o desafio diário. Daí decidi criar um tipo de relato das minhas “supostas” dificuldades em conseguir cumprir as 1000 palavras por dia. O único problema no meio disto tudo: uma infecção pulmonar ao quinto dia que me obrigou a ir ao hospital e a ficar o resto da semana em casa a recuperar. Sendo assim, foi com muita pena minha que não consegui concluir o desafio. No entanto, achei importante fazer este relato da minha experiência.

 

Aspectos Positivos:

— O estímulo diário de escrever. Todo o processo, desde agendar o que escrever até ter que inventar os relatos do nada. Não sei se com vocês acontece, mas sempre que tenho que ligar esse meu lado criativo (se é bom ou mau é questionável, há gostos para tudo) é desafiante e divertido ao mesmo tempo.

 

— A consistência com que tive de me dedicar a publicar algo todos os dias, a chegar à meta. Sempre ambicionei ser mais regular nas minhas publicações e individualmente em cada espaço que criei. Para isso é preciso esta dedicação e consistência. E o melhor de tudo (que é algo que nós sabemos inconscientemente, mas que nunca aplicamos) é que isto é como um músculo, quando mais se exercita mais força e vitalidade ele terá.

 

— Modéstia à parte: a qualidade (sempre relativa) e quantidade de coisas que eu me lembro de escrever sobre, coisas que não lembram nem ao Diabo. É óbvio que eu tenho um problema: não consigo falar a sério sobre nada durante muito tempo. Mas adoro o equilíbrio que vou conseguindo no blogue entre as opiniões (essas sim, sempre sérias) e o resto das coisas que vou escrevendo.

 

Aspectos Negativos:

— Ter falhado o desafio. Claro que eu sei que foi por uma questão que não podia prever, mas ainda assim o facto é que não cheguei ao meu objectivo de escrever durante 7 dias seguidos as tais 1000 palavras. Continuar o desafio assim que tivesse melhor, para mim não fazia sentido, porque depois quem é que decidia o que seria “estar melhor”? Eu. Ora então eu podia dizer que só daqui a 2 meses é que estou melhor para continuar e aí teria o benefício de poder planear sobre o que iria escrever, não teria a “pressão” original o desafio, por isso não o fiz.

 

No final de contas adorei a experiência, foram uns belos 5 dias. Quero que estes hábitos de me manter activo na dedicação ao conteúdo se mantenham e vou-me esforçar para que isso aconteça. Obrigado à Cláudia pela ideia e espero que o desafio tenha sido um sucesso para todos. Até à próxima e boas leituras.   

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Não bastava já o teclado a deitar fumo, os dedos cheios de cãibras, ainda apanhou uma gripe que o deixa cheio de tosse, com arrepios, olhos a arder. Mas mesmo assim ele não se deixa abalar, prefere meter dedos à obra e sabe quem com o texto que tem planeado sobra mais uma etapa da sua vida, com certeza, chegará ao objectivo diário do desafio “1000 palavras por dia”.

Quando acaba olha para a contagem e diz:

— Oh shit (ainda a sofrer os danos colaterais do post anterior) só 924 palavras! Como é que me safo agora?!

Deu dois espirros para cima do teclado e com ele já bem lubrificado conseguiu completar o quinto dia!

 

Desafio 1000 palavras por dia

Contagem: 1046

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Olá a todos, hoje A Vida Dum Carola vai pela primeira vez internacionalizar-se, por isso qualquer má tradução, construção das frases, não me culpem, graças ao Google Translator eu posso ficar em modo Jorge Jesus UK.

Eu posso dizer que domino a língua inglesa (e não duma inglesa, calma aí seus tarados) com relativo à vontade. Por relativo à vontade, entenda-se: ver filmes sem precisar de legendas. Mas nem sempre foi assim, aliás melhorei bastante foi depois de sair da escola.

E foi mesmo na escola que se passou esta peripécia (mais uma). Por efeitos de fraca memória, não me lembro se isto foi no sétimo ou no oitavo ano. Isto passou-se, como sempre, literalmente assim:

— Hello my little losers. Today you're going to introduce yourselves to your classmates... In English of course! (Olá, meus pequenos falhados. Hoje vocês vão-se apresentar para os vossos colegas de turma… Em inglês claro!).

Deus me valha, aquela sala parecia os adeptos de futebol a reclamar.

—Fogo, oh stora em inglês não…

— I can’t understand you… (Não vos consigo entender…)

— Oh stora, tem as calças sujas de giz no cú… — disse um colega meu, bem atencioso, o que resultou numa gargalhada colectiva do resto da turma.

— Olha vai já para a rua! — disse a professora furiosa e vermelha como um tomate.