Olá pessoal, preparados para entrar em 2020? Antes de irem mandar os foguetes e divertirem-se pela última vez em 2019, fiquem com a segunda parte do Top 10 de melhores livros do ano:
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Olá pessoal, preparados para entrar em 2020? Antes de irem mandar os foguetes e divertirem-se pela última vez em 2019, fiquem com a segunda parte do Top 10 de melhores livros do ano:
Olá a todos, sejam bem-vindos. Então já forma à Feira do Livro de Lisboa?! Como estão essas compras?! Eu claramente estou a lutar pela vida neste aspecto, os ataques que tenho recebido no porta-aviões que é a minha carteira, em duas visitas à Feira, são duma robustez que até mete medo, mas o que se há de fazer com tantos livros a sorrirem assim para mim?! Eu tento, mas assim, não há Titanic que resista!
Bem, vamos lá então ao que interessa e ao livro de hoje. Já tinha lido muitas opiniões sobre este livro, sempre bastante positivas e sendo descrito como um grande livro. Realmente confirma-se, mas vamos lá com calma.
Temos então como última leitura do mês de Maio, “Se esta rua falasse” (título original: If Beale Street Could Talk), de James Baldwin, editado em Portugal pela Alfaguarda. Dizer que este livro foi editado originalmente em 1974 e que conta com uma adaptação ao cinema (em Portugal estreou em Fevereiro de 2019).
“Ainda que as pessoas quisessem fazer alguma coisa, o que poderiam elas fazer? Não posso dizer a ninguém neste autocarro: Olhe, o Fonny está metido em sarilhos, foi preso — já imaginaram o que me diria qualquer passageiro deste autocarro se soubesse, ouvido da minha boca, que amo alguém que está preso? —, e eu sei que ele nunca cometeu um crime e que é uma excelente pessoa, por favor, ajude-me a tirá-lo dali para fora. Já imaginaram o que diria qualquer passageiro deste autocarro? O que diriam vocês? Não posso dizer: Vou ter este bebé e também estou assustada, e não quero que aconteça alguma coisa ao pai do meu bebé, não o deixem morrer na prisão, por favor, oh, por favor! Não se pode dizer uma coisa destas. Ou seja, não se pode dizer nada. Ter um problema significa ficar sozinho. Sentamo-nos e olhamos pela janela, a pensar se ficaremos o resto da vida a ir e a vir neste autocarro. E, se for esse o caso, o que acontecerá ao bebé? O que acontecerá ao Fonny?”