Olá pessoal, continuam animados apesar de todos os constrangimentos com o coronavírus?! Mantenham a calma, não saiam mais do que o estritamente necessário e respeitem aqueles que como vocês querem fazer as suas compras de forma responsável e sem exageros para que tenhamos recursos para todos. Dito isto, vamos lá falar de livros!
Este mês decidi participar no desafio da @chuvadeletras_ e da @fantasy.world97, o #challengedomes. Este desafio consiste em ler um livro a cada semana durante 4 semanas. Em cada uma dessas semanas, são-nos dados a escolher dois géneros. Nesta primeira semana os dois géneros à nossa escolha eram Romance ou Juvenil. Eu escolhi o primeiro. E porquê? Porque é mais uma desculpa que eu arranjo para um novo livro de Kristin Hannah! E assim foi com “Um Amor do Passado” (título original: “Home Again”) edição Círculo de Leitores
Olá pessoal, hoje volto com mais uma opinião, a primeira relativa ao ano de 2020! Qual foi a vossa avaliação ao primeiro livro do ano? Eu não podia ter começado melhor, mas não posso dizer que esteja surpreendido com a qualidade deste livro! Mas vamos lá com calma… A minha primeira leitura deste ano foi “O Rouxinol” de Kristin Hannah, no meu caso, na edição Círculo de Leitores.
Olá pessoal, preparados para entrar em 2020? Antes de irem mandar os foguetes e divertirem-se pela última vez em 2019, fiquem com a segunda parte do Top 10 de melhores livros do ano:
Olá pessoal, vamos lá falar de mais uma leitura que fiz no mês de Outubro, neste caso a quinta. Volto a uma das minhas escritoras favoritas e que, felizmente, também já se ouve falar muito por esse bookstagram fora. Falo-vos de Kristin Hannah. Como já disse várias vezes eu não leio regularmente desde criança, só comecei bem mais tarde, em finais de 2012 (é que nem os de leitura obrigatória eu lia), mas Kristin Hannah foi uma das primeiras autoras que me marcou e da qual queria ler mais e mais.
Depois de me estrear com “Estrada da noite” (título original: Night Road) em 2014, fiquei com a ideia das pessoas com quem falava sobre livros (que também não eram assim tantas, diga-se) que ninguém a conhecia, o que depois daquilo que eu tinha lido, se não era crime, pelo menos devia dar direito a uma multa pesada. Como devia dar multa estar tanto tempo sem pegar em nenhum livro dela, que foi o que fiz, uma vez que só voltei a ler algo desta autora este ano: “O Regresso” (título original: Home Front).
Para compensar, este ano já li dois e é desse segundo que vamos falar agora: A Grande Solidão (originalmente, The Great Alone), na edição Círculo de Leitores. Posso já começar os elogios ou falo um bocadinho das personagens e da história? Se calhar começo pela história…
A nossa história começa em 1974 quando a família Allbright, composta por Cora (a mãe), Leni (a filha) e por Ernt (o pai) que é quem decide mudar-se para o Alasca para procurar fugir da confusão da cidade depois de voltar da guerra do Vietname. Claro que trocar a confusão citadina pelo Alasca parece um passo rumo a uma vida com menos stressante.
Olá a todos! Venho hoje falar do livro do mês de Fevereiro para o The Bibliophile Club. Calma, eu sei que já estamos em Março, mas é Carnaval ninguém leva a mal (safei-me com esta desculpa?!).
Então temos “O Regresso” de Kristin Hannah, no meu caso, com uma edição de capa dura da Círculo de Leitores. Este é o segundo livro que leio desta escritora, sendo que o primeiro foi das leituras que, até aquela altura, mais mexeu comigo. Se nunca leram “Estrada da Noite”, façam o favor de ler, é muito bom. Se já leram, comentem aí se gostaram ou não! Vamos então ao meu regresso (e este trocadilho?! Mau, eu sei!) à escrita de Kristin Hannah.
Neste livro temos a história de Jolene, piloto de helicóptero no exército norte-americano, que no mesmo dia fica a saber que o marido já não a ama e que foi destacada para a guerra no Iraque. Jolene só por si já é uma personagem complexa, com uma infância difícil e repleta de traumas, via neste casamento e nas suas duas filhas, uma família feliz e um “felizes para sempre” garantido. Mas tudo muda de figura naquele dia em que o Michael diz já não a amar. Literalmente no meio disto, entra a guerra e a partida de Jolene para o Iraque.
“Jolene soube no mesmo instante que havia ido longe de mais; percebeu isso pela forma como Michael ficou tenso.
— Desculpa. Não foi isso que eu quis dizer. Sei o quanto o amavas, mas…
— Não aguento mais — disse em voz baixa, abanando a cabeça.
Jolene franziu o sobrolho.
— Aguentar o quê?
— Não quero mais isto.
— Que raio está a passar-se, Michael? Meteste a pata na poça hoje. Porque não podes…
Michael olhou para ela.
— Não te amo, Jo.
— O quê?
— Já não te amo.
— Mas…
Foi como se algo dentro dela estivesse a despedaçar-se, os músculos a rasgar-se, separando-se dos ossos. Jolene agarrou-se à borda da bancada para se apoiar. No meio do barulho estrondoso que havia dentro da sua cabeça, ouviu uma leve respiração reprimida. Virou-se devagar, devagar, devagar, pensando, por favor, meu Deus, não…
Betsy estava de pé na sala de estar, com a fita que ganhou pelo segundo lugar na mão. Arquejou baixinho, arregalando os olhos lentamente, compreendendo tudo. Depois, virou costas e correu pelas escadas acima.”
Olá a todos. Chegámos ao mês de Fevereiro e como sempre venho aqui fazer uma antevisão e falar sobre as minhas expectativas sobre os livros que planeio ler este mês. Como o mês é mais curto que os demais, decidi que iria ler… 5 livros! Sim, eu acho que estou a ficar doente (quer dizer, eu estive mesmo doente, mas foi uma infecção pulmonar, nada tem a ver com uma doença do foro mental ainda por diagnosticar). O livro que estou a ler no momento é a minha estreia num dos maiores nomes nacionais: “Caim” de José Saramago. E este não faz parte dos cinco que mencionei antes (está bonito está, nem sabes onde é que te estás a meter este mês).
Ora então irei participar em dois clubes literários: Net Book Club e The Bibliophile Club. Ainda tenho o meu “José Rodrigues dos Santos Challenge”, irei começar mais um dos objectivos que tracei para 2019: ler a saga Millenium de Stieg Larsson. Por fim fica a faltar o livro do mês que foi votado no Instagram do Blogue. Os livros escolhidos para o “José Rodrigues dos Santos Challenge” e The Bibliophile Club já sabem quais são e contam com as suas antevisões aqui (JRS e TBC).
Por isso vamos começar com os outros livros.
Da votação no Instagram:
Princípio de Karenina de Afonso Cruz
SINOPSE:
Um pai que se dirige à filha e lhe conta a sua história, que é a história de ambos, revelando distâncias e aproximando-se por causa disso, numa entrega sincera e emocional.
Uma viagem até aos confins do mundo, até ao Vietname e Camboja, até ao território que antigamente se designava como Cochinchina, para encontrar e perceber aquilo que está mais perto de nós, aquilo que nos habita. Um pai que ergue muros de silêncio, uma mãe que faz arco-íris de música, uma criada quase tão velha como o Mundo, um amigo que veste roupas de mulher, uma amante que carrega sabores e perfumes proibidos. São estas algumas das inesquecíveis personagens que rodeiam este homem que se dirige à filha, que testemunham - ou dificultam - essa procura do amor mais incondicional.
Uma busca que nos leva a todos a chegar tão longe, para lá de longe, para nos depararmos connosco, com as nossas relações mais próximas, com os nossos erros, com as nossas paixões, com as nossas dores e, ao somar tudo isto, entre sofrimento e júbilo, encontrar talvez felicidade.
EXPECTATIVA:
Quando comprei este livro foi simplesmente para conhecer mais um escritor português, por isso a minha expectativa é mesmo essa: conhecer a escrita, a história, a forma como cria as personagens. Vamos ver…
Agora para a Saga Millenium
Os Homens Que Odeiam as Mulheres de Stieg Larsson
SINOPSE:
O jornalista de economia Mikael Blomkvist precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro Hans-Erik Wennerstrom e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. Henrik Vanger, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem Lisbeth Salander. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de excepção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar.
EXPECTATIVA:
A pressa com que eu andei para achar e comprar todos os livros desta saga (na altura ainda eram só quatro) para depois… (começar a lê-los, era o desejo) ficarem parados na estante! Não deve ser só a mim que isto acontece (digam que não, não me quero sentir sozinho neste crime contra os livros)! Com isto, finalmente vou começar a lê-los, depois irei ver também os filmes que, entretanto, saíram. A expectativa é alta e espero que tanta ansiedade e depois que tanto desprezo na estante me tragam uma boa leitura.
Finalmente, temos o livro escolhido para o Net Book Club
Vox de Christina Dalcher
SINOPSE:
Estados Unidos da América. Um país orgulhoso de ser a pátria da liberdade e que faz disso bandeira. É por isso que tantas mulheres, como a Dra. Jean McClellan, nunca acreditaram que essas liberdades lhes pudessem ser retiradas. Nem as palavras dos políticos nem os avisos dos críticos as preparavam para isso. Pensavam: «Não. Isso aqui não pode acontecer.»
Mas aconteceu. Os americanos foram às urnas e escolheram um demagogo. Um homem que, à frente do governo, decretou que as mulheres não podem dizer mais do que 100 palavras por dia. Até as crianças. Até a filha de Jean, Sonia. Cada palavra a mais é recompensada com um choque elétrico, cortesia de uma pulseira obrigatória.
E isto é apenas o início.
EXPECTATIVA:
Dizer altíssima é pouco! Com uma sinopse destas, uma realidade que não lembra a ninguém, será interessante ver como viverão as mulheres nesta história com esta regressão de direitos e como é que a implementação desta nova realidade será feita. Espero um mundo bem diferente do nosso, mas que ao mesmo tempo nos lembre que se calhar (e talvez de outras formas) não estamos em mundos assim tão distantes.
E é isto. Um mês bem mais curto, mas que dará para pouco mais que ler, ler e… ler. Como se isso fosse um problema! Obrigado a todos e boas leituras!
Mais para ler
Olá, hoje e como prometido venho apresentar a minha escolha para o tema de Fevereiro no The Bibliophile Club. Este mês o tema escolhido foi: Romance. É um tema muito largo e com várias “ramificações”, mas achei interessante ir buscar uma autora que teve em grande por essas redes sociais: Kristin Hannah. Como até este mês quase não tinha visto ninguém falar dela, pensei que não fosse muito conhecida pela maioria das páginas que acompanho. Eu ainda só li um livro desta escritora, "Estrada da Noite", e adorei, 5 estrelas fácil. A história foi boa, mas lembro-me de que as personagens tinham muita profundidade e personalidade. Foi o primeiro livro em que senti realmente raiva, pena e vontade de gritar umas belas asneiras a uma das personagens!
Para este tema, decidi então escolher “O Regresso”. Era um livro que já andava um bocado perdido aqui na estante e é também por isso que adoro a liberdade deste clube literário, que nos deixa escolher da nossa estante e cada um lê, possivelmente, uma escolha diferente. Vamos então à sinopse:
“Jolene sempre conseguiu equilibrar a vida familiar com a carreira de piloto de helicóptero e as suas memórias de uma infância turbulenta. Mas, no dia em que o marido lhe diz que já não a ama, ela é destacada para o Iraque e a sua vida ameaça tornar-se num perigoso suspense. Enquanto Michael percebe finalmente o que é ser pai no dia a dia, do outro lado do mundo a mulher procura apenas sobreviver à guerra. No momento do seu regresso a casa, tanto Jolene como Michael estão diferentes. Será que a estranheza do reencontro vai ditar o fim do casamento ou haverá ainda tempo para reconstruir a vida que ficou para trás?”
Para começar gosto logo da ideia de ser a mulher a ir para a guerra! Normalmente as histórias são sempre de homens que partem com os seus exércitos rumo ao território inimigo, o que como é óbvio não relata a totalidade dos casos, sim, também existem mulheres que vão para o campo de batalha e corre risco de vida. Só por aqui já temos uma perspectiva diferente e isso é sempre intrigante. Depois temos o timing da partida, no mesmo dia em que é destacada para o Iraque a nossa militar fica a saber pelo seu marido que este já não a ama. Conhecendo isto, e sabendo a forma como explora as personagens e os cenários, só posso antever uma leitura boa. Já leram este livro? Esta autora? Gostaram? Qual foi a vossa escolha para este mês?
Vamos interagindo no grupo para manter tudo muito animado e boas leituras a todos!
Mais para ler
Olá a todos, hoje venho aqui responder a uma ideia espectacular criada pela mar (fiquei fã do blogue também, a lista "original" está aqui), mas da qual só tive conhecimento por um dos blogues que mais sigo: a mulher que ama livros (podem ver as suas escolhas aqui)! E agora vamos às minhas escolhas, espero que gostem!
1 - A pensar morreu um burro.
Um livro que enrolou, enrolou, enrolou e parecia nunca mais chegar ao fim.
"Quando o Cuco Chama", de Robert Galbraith, o pseudónimo de J. K. Rowling. Não sei o que se passou entre mim e este livro, acho que foi uma relação do tipo "não és tu, sou eu", mas lembro-me de não ter gostado nada. Se calhar a culpa foi mesmo minha, pelo menos tendo em conta as opiniões que tenho lido por essa Internet. É pouco provável que lhe dê uma segunda leitura, mas nunca se sabe...
2 - Mais vale tarde que nunca.
Um livro de que não estavas a gostar muito, mas depois *puff fez-se luz* teve um final muito bom.
"13 Envelopes Azuis", de Maureen Johnson. Foi uma leitura recente e que tendo em conta o conceito que origina o desenrolar da acção me deixou curioso. Achei até perto do final uma história banal, mas melhorou muito perto do fim. Foi um livro que foi do 8 ao 80!
3 - Antes só que mal acompanhado.
Um livro único (stand-alone) espetacular.
"13 Minutos" de Sarah Pinborough. Mais um 13, só que este é um 13 de muita sorte. Adorei este livro, e mesmo quando já estava satisfeito com o suposto final, ainda me conseguiram surpreender na última centena de páginas e tornar este livro um dos meus favoritos deste ano! Recomendo como se não houvesse amanhã!
4 - A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha.
Um livro muitas vezes comparado a livros ou sagas populares, mas que ficou um pouco abaixo das expectativas.
"Escrito na Água" de Paula Hawkins. Desde logo por ser o segundo livro e talvez até por isso, as expectativas que carregava à conta do seu antecessor ( "A Rapariga no Comboio") fizeram com que ficasse um pouco abaixo das minhas expectativas. Gostei, mas não tanto como do primeiro livro da autora.
5 - Para bom entendedor meia palavra basta.
Um livro curto, mas bom.
"O Homem em Busca de um Sentido" de Viktor E. Frankl. Devorei este livro. A forma como nos relata as atrocidades que viveu nos campos de concentração é de deixar qualquer um que não passou por aquilo, espantado com a forma como além de conseguir sobreviver ainda conseguiu criar uma terapia que mostra como o fez. Livro enorme!
6 -Todos os caminhos vão dar a Roma.
Um livrou e/ou universo literário para o qual gostavas de viajar.
"Envelhenescer" de Pedro Chagas Freitas. Quem não gostaria de ser levado para um país onde em vez de envelhecer, ficássemos mais jovens?! Talvez os recém-nascidos não gostassem... É com base nesta ideia doida que se desenrola toda a história e nota-se que o autor pensou em como esta mudança iria afectar tudo e todos no Mundo.
7 - Quem te avisa teu amigo é.
Recomenda três livros.
"Estrada da Noite" de Kristin Hannah: Foi um livro que comprei pelo Círculo de Leitores quase por acaso e ainda bem que esse acaso me deu o prazer de ler este livro. Este livro mexeu comigo desde o início e a certa altura deixou-me com raiva duma personagem (é capaz de ter sido a única vez que isso aconteceu). Adorei e acho que isto nas mãos de um bom realizador daria um bom filme.
"Vozes de Chernobyl" de Svetlana Alexievich. Este por se basear em relatos da população afectada pelo desastre nuclear que se abateu sobre eles. Foi para mim, uma grande lição de que temos de pensar nas populações primeiro antes de andarmos a brincar com coisas muito perigosas. Escrito de forma magistral, sentimos a dor de cada uma das pessoas, e por isso é um livro que considero essencial, mas que nem todos podem conseguir aguentar!
"O Fim da Inocência" de Francisco Salgueiro. Este livro já deu origem a um filme (que ainda não vi), mas que para mim foi revelador e ao mesmo tempo assustador de ler a forma de pensar e agir da nossa juventude. Claro que não serão todos assim, mas eu pensava que nenhum jovem pensaria e agiria desta forma! Foi um grande abre-olhos para mim e acredito que o mesmo acontecerá a todos os que lerem este livro. Esperava que o cenário fosse mau, mas não tanto nem tão cedo.
Pronto chegámos a fim, espero que tenham gostado, comentem a vossa opinião sobre os livros que já leram, sobre outros que achem melhores ou mais marcantes para vocês. Agradecer novamente à criadora desta ideia muito original, visitem o blogue dela vale a pena! Muito obrigado.