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Carola Ponto e Vírgula

Carola Ponto e Vírgula

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Olá pessoal, como vão essas leituras? O livro de hoje faz parte da saga Sebastian Bergman que estou a adorar acompanhar, ao mesmo tempo que participo no Clube de Leitura criado pela @mjoaocovas_livros_gosto e @mjoaodiogo.

Temos então o terceiro volume da dupla Hjorth & Rosenfeldt, “O Homem Ausente” (título original: Fjällgraven), editado em Portugal pela Suma de Letras. Mais uma vez uma capa espectacular e a expectativa que a história lhe faça juz, o que lendo a sinopse ficamos a saber da descoberta de seis corpos e prontos para mais uma grande aventura. Mas, para mim, desta vez não foi assim…

 

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Olá pessoal, bem-vindos a mais uma opinião aqui na página. Espero que se encontrem todos bem e sem distanciamento social de bons livros! O livro que vos venho falar hoje foi escolhido pela @jucamindscape para o mês de Julho do projecto #chooseforme da @chuvadeletras__ e da @randygirlstuff, duas meninas muito simpáticas e sempre com novas ideias para manter o grupo animado. Também foi uma leitura conjunta com a @obsessoesliterarias, sendo que tivemos opiniões muito idênticas em quase tudo.

O livro escolhido é baseado em mais uma história verídica da Segunda Guerra Mundial, desta vez sobre um país e ponto de vista que não se vê abordado tantas vezes assim, a ponto da batalha travada em Itália ser apelidada pelos historiadores como a “Frente Esquecida”. Que outros livros vocês conhecem ou já leram que sejam sobre a Segunda grande guerra, mas que não se limitem a Auschwitz? Temos então, “Sob um Céu Escarlate (título original: Beneath a Scarlet Sky) de Mark Sullivan, editado em Portugal pela Cultura Editora.

 

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Olá pessoal, como vão essas leituras? As minhas têm corrido a um ritmo superior àquele que tinha projectado no início do ano, mas ultimamente tenho abrandado o ritmo, ando muito cansado e quem sofre com isso são os livros. No entanto, tenho tido a sorte de ler livros muito bons e interessantes.

Neste caso temos uma leitura que escolhi para participar no projecto da @obsessoesliterarias, Livros com Alma Lusa. A ideia do projecto é, como em outros casos, promover os autores portugueses. Vou usar este projecto para promover tanto os meus autores favoritos, como autores menos conhecidos da maioria dos leitores portugueses. Ou seja, venham daí essas sugestões 😉!

Temos então “Relato do Meu Suicídio” de António da Costa, editado pela Cordel D’Prata. Nesta história, e como o título deixa antever, temos Afonso um homem de 38 anos que se sentem derrotado pela vida e decide suicidar-se, saltando da ponte da Arrábida.

 

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Olá pessoal, bem-vindos a mais uma opinião. Este livro marca o início do meu primeiro desafio literário, #6mesesalerstephenking. Não sei se o hashtag é explícito o suficiente, mas este desafio consiste em ler um livro do Stephen King por mês, durantes os próximos seis meses. Isto não quer dizer que tenham que participar todos os meses (embora eu adorasse que o fizessem), mas a ideia é partilhar livros e opiniões das histórias daquele que é considerado o mestre do thriller e do terror. Concordam? Qual é o vosso escritor favorito em qualquer um destes géneros?

Para começar este desafio escolhi o primeiro livro de uma trilogia! Calma, já sei o que estão a pensar: “Então em 6 meses vais passar metade do tempo a ler uma trilogia?!”. Não, nada disso. Escolhi este livro porque assim fico já a saber se depois do desafio acabar ainda me vou lembrar desta história e se a curiosidade por ela aumenta com o passar do tempo! Sendo assim, temos então “Sr. Mercedes” (título original, o totalmente diferente: Mr. Mercedes) edição da Bertrand Editora.

 

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Olá a todos, vamos começar a semana a falar de livros? O livro de que vos falo hoje fez a transição de Julho para Agosto e decidi que este livro era o indicado para o tema de Julho e Agosto do The Bibliophile Club: Livros para ler ao Sol.

Como sempre é um tema algo abrangente e este livro foi escolhido por ser uma leitura ideal para o Verão: leve, descontraído, simples e acima de tudo, bom!

Falo-vos então (como se não tivessem já visto pela foto) de “Penas de Pato” de Miguel Araújo editado em Portugal pela Companhia Das Letras.

Acho que toda a gente já conhece Miguel Araújo, o músico, autor e cantor, mas como eu até tenho o stock de palavras cheio vou apresentá-lo àqueles que têm vivido numa gruta, isolados e nem azeitonas apanharam (demasiado fácil esta, não?!).

 

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Olá pessoal, Agosto está a ser produtivo nas vossas leituras? O Verão literário está animado? Em que projectos literários estão envolvidos nesta altura?

Eu devo confessar que acompanho muitos projectos que vão ocorrendo por essa internet fora, mas participar, participo em dois. Actualmente a minha lista de espera é tão grande que se me envolvesse em mais projectos só iria criar mais stress e confusão sobre o que ler a seguir, e a ideia é ler por prazer, por isso, e por agora, participo em muito pouco.

Hoje o livro de que vos vou falar é para o Net Book Club, um projecto que há uns meses sofreu umas mudanças nas regras para a escolha do livro de cada mês. Agora entre as escolhas, as hipóteses de escolha representam dois países e a votação é feita pelos seguidores do clube no Instagram. Esta ideia parece-me óptima porque permite conhecer autores de países a que normalmente não iria dedicar a minha atenção.

Para estes dois meses de Julho e Agosto, o país vencedor foi Israel com o livro “Dor” de Zeruya Shalev edição portuguesa Elsinore. Mais uma vez, as capas desta editora são muito originais e nada comuns, esta capa é muito gira. Mas do que vale a capa se o conteúdo não for de qualidade? Já se diz, não julgues livro pela capa…

Pois bem, neste caso a premissa da história já é bastante condizente com qualidade da capa.

A história passa-se, como não poderia deixar de ser, em Israel onde Iris, uma sobrevivente de um atentado terrorista, 45 anos, casada e com dois filhos, se vê passados 10 anos ainda muito afectada por esse ataque bombista (até porque ficou com muitas mazelas físicas e psicológicas) e por um acaso enorme reencontra o seu primeiro grande amor, Eytan. Não fosse isto o suficiente ainda tem que tentar resolver os problemas da sua filha adolescente, envolvida com o dono de um bar que lhe muda completamente a personalidade e a sua percepção da vida.

 

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Olá pessoal, como estão essas leituras? A quem já foi de férias, deu para meterem as leituras em dia? O que esperam ler em Agosto? Comentem, digam-me os vossos planos literários para este mês.

Agora, venho-vos falar daquele que foi a minha última leitura do mês de Julho: O Homem das Castanhas de Søren Sveistrup, editado em Portugal pela Suma de Letras.

Sinceramente estive muito hesitante em escolher este livro para acabar o mês. Primeiro, porque já faltavam poucos dias para o final do mês quando o comecei (dia 24 de Julho). Depois porque não era propriamente pequeno com mais de 400 páginas e eu não sou propriamente um devorador de páginas de cada vez que pego num livro. Como se isto não fosse suficiente, ainda me calha um livro com uma letra pequenina, pequenina que pensei que no fim ia ter os olhos mais assados que um frango no churrasco (críticas do PAN em 3,2,1…).

 

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Olá pessoal, bem-vindos. O livro que vos trago hoje, deve ser um completo desconhecido da maioria, já que não vejo nenhuma review dele por esses blogues e Bookstagrams. Mas isto também é uma das coisas que mais gosto enquanto leitor: ler algo que a maioria não conhece. Pode, por vezes, ser um tiro no pé (tendo em conta o tema do livro se calhar é demasiado), mas também foi assim que achei livros que ainda hoje são dos meus favoritos.

Temos então “Vocês Não Me Conhecem” (título original: You Don’t Know Me) de Imran Mahmood editado em Portugal pela Bertrand Editora.

Imran Mahmood é um advogado de defesa especializado em casos de crimes violentos, por isso é estranho e curioso que a história comece exactamente pela dispensa do advogado de defesa por parte do arguido aquando das alegações finais, para ser o próprio arguido a seguir com a sua defesa tentando convencer o júri que, embora todas as provas e circunstâncias o apontem, não foi ele quem matou Jamil.

 

“Portanto, o que eu estava a tentar dizer era que este advogado de acusação gosta de tentar baralhá-los, mas não podem deixá-lo fazer isso. Têm de afastar a cortina de fumo e olhar como deve ser para aquilo que ele está a tentar dizer. Ele gosta do fumo porque quando há fumo, o mais natural é fecharem os olhos.”

 

 

 

 

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Olá pessoal, como estão essas leituras de Verão?! Eu hoje trago-vos a minha primeira leitura do mês de Julho. Este livro foi um presente de aniversário, sendo propositadamente um tipo de livro fora da minha “zona de conforto” literária. Fala-vos de “Não Há Coincidências” de Margarida Rebelo Pinto.
Tanto a autora como o livro já são bastante conhecidos da maioria dos leitores portugueses. A Autora já conta com mais de uma dezena de romances publicados e este livro foi um dos seus maiores sucessos, publicado há quase 20 anos, ainda no tempo dos escudos (juventude, lamento, se não sabem o que era isto, google it).

Eu admito que até sou um bocado preconceituoso com este tipo de romances em geral, em que tudo é amor, onde há uma luta dos personagens principais, contra tudo e contra todos, para que a relação sobreviva e que acaba com um “E viveram felizes para sempre”. Com isto não quero dizer que esse tipo de romances não presta ou que não tem qualidade ou que é lixo literário. Há espaço e gostos para tudo, para mim nunca será um caso de “ou estás comigo ou estás contra mim”.
No entanto, este livro está longe de ser aquilo que o meu preconceito antecipava. Embora não reinvente a roda, este livro foge muito da norma e do politicamente correcto, principalmente para um livro que já é maior de idade!

Temos então Vera, a nossa personagem principal, que tem uma vida amorosa completamente caótica: está prestes a casar com Tiago, tem um caso com Luís, mas o seu grande amor, desde sempre, é João. Para piorar, numa viagem de trabalho ao Porto, ainda se apaixona por Manel!

 

“O Tiago aceita estes almoços com a naturalidade que lhe é própria e que não conheço em mais nenhum homem. Já teve alguns ciúmes, quando começámos a andar, mas desde que o conheceu diz que não se intimida. E o mais engraçado é que é verdade, porque o Tiago nem pensa em disfarçar o que sente. Não é por aí que passa o seu orgulho. Se se sentisse de algum modo tocado, não hesitaria em protestar. Mas não. Fala do João com à-vontade e simpatia. Aceita a minha antiga paixão por ele como um património natural e inevitável da minha existência e leva o caso com uma souplesse invejável. Mas só porque me sabe próxima dele e está seguro de si. Felizmente há homens assim. Qualquer outro já me teria feito uma cena de ciúmes à antiga portuguesa por causa dos meus almoços com o João, que volta e meia assinalam a minha existência. Como ele não faz fitas, eu não lhe faço segredo e não há mistérios. Bem, não estou a ser completamente honesta. O Tiago não sabe que existe o Luís. Mas também porque é que tinha de lhe contar? Não somos casados, não jurámos nem fidelidade nem amor eterno. Bem, ainda não chegámos a esse ponto.”