Olá pessoal, espero que se encontrem bem e em segurança. Vamos falar de coisas boas, vamos falar de livros e hoje trago-vos mais um que foi a última leitura relativa às prendas de Natal. Como é que tem estado a correr o vosso ano em termos de leituras? Estão a ler mais ou menos comparando com o ano anterior?
Temos então “Chalana — A Vida do Génio” escrito por Luís Lapão e editado pela Prime Books. Confesso que de todos os jogadores que passaram pelo meu Benfica, Fernando Chalana é daqueles jogadores que os nossos pais falam, mas que nunca me deu muito interesse de saber mais sobre aquilo que foi e representou para o clube. Ora aqui estava uma bela oportunidade para conhecer aquele a que muitos chamam, tal como o autor, um génio.
Olá pessoal, mais um dia, mais uma opinião! Não podiam ser só más notícias! Continuamos a falar de mais um livro para o #challengedomes da @chuvadeletras_ e da @fantasy.world97, desta vez da quarta e última semana do desafio. Nesta semana tínhamos de escolher entre Fantasia e Policial. Foi uma escolha fácil, já que adoro policiais. Foi mais difícil escolher qual dos policiais ler entre os muitos que estão aqui em casa.
No entanto, decidi voltar a ler mais um livro de um autor que tenho adorado, do qual já li dois livros, mas que por razões diferentes ainda não consegui dar-lhe 5 estrelas. Por isso parti para esta leitura com o pensamento que à terceira era de vez! Escolhi então “A Casa de Bonecas” (título original: The Doll’s House) de M. J. Arlidge, o terceiro livro da saga da detective Helen Grace, editado em Portugal pela TopSeller.
Olá pessoal, prontos para falar sobre livros?! Espero que estejam todos em casa e bem de saúde. Vamos lá… então o livro de hoje foi comprado com o único propósito de ser lido na terceira semana do #challengedomes da @fantasy.world97 e da @chuvadeletras_. Isto porquê?! Porque na terceira semana a escolha seria entre Poesia e Ficção Científica. Eu já expliquei que embora goste de poesia não consigo ler bem, tudo o que seja poesia, para mim, além de ser lido tem que ser interpretado e eu sou muito mau nisso e torna a leitura demasiado frustrante para mim. Por isso, só me restava a ficção científica e este livro tinha uma sinopse muito interessante.
Assim, escolhi “As Primeiras Quinze Vidas de Harry August” (título original: The First Fifteen Lives of Harry August) de Claire North, um dos pseudónimos de Catherine Webb, editado em Portugal pela Saída de Emergência. Este livro conta-nos a história do, nada normal, Harry August que vive a sua vida, morre e depois volta ao dia em que nasceu, com todas as memórias intactas de toda essa sua vida anterior, isto repetido quantas vezes queira Harry.
Olá pessoal, espero que se encontrem todos bem. Vamos lá falar de mais uma leitura para o #challengedomes da @chuvadeletras_ e da @fantasy.world97. Nesta segunda semana tínhamos que escolher entre Terror ou Memórias e Testemunhos, eu escolhi a segunda opção. Primeiro porque ainda fugo um bocado de livros de terror, embora já tenha lido um ou dois. Aliás acho que devia ser um género que devia apostar mais um pouco. Sugestões? Qual o vosso escritor de Terror favorito? Segundo, já tinha este livro aqui há demasiado tempo por ler e assim tinha uma razão para voltar a ler esta autora, Prémio Nobel da Literatura, depois de já há demasiado tempo ter lido “As Vozes de Chernobyl”.
Sendo assim, vamos falar de “As Últimas Testemunhas” (título original: Poslednie svideteli) da genial Svetlana Alexievich, editado em Portugal pela Elsinore. Este livro traz-nos os relatos de cem crianças bielorrussas, órfãs que foram afectadas pela invasão alemã à antiga União Soviética, morrendo cerca de 3 milhões de crianças, vivendo 27 mil em orfanatos na Bielorrússia.
Olá pessoal, continuam animados apesar de todos os constrangimentos com o coronavírus?! Mantenham a calma, não saiam mais do que o estritamente necessário e respeitem aqueles que como vocês querem fazer as suas compras de forma responsável e sem exageros para que tenhamos recursos para todos. Dito isto, vamos lá falar de livros!
Este mês decidi participar no desafio da @chuvadeletras_ e da @fantasy.world97, o #challengedomes. Este desafio consiste em ler um livro a cada semana durante 4 semanas. Em cada uma dessas semanas, são-nos dados a escolher dois géneros. Nesta primeira semana os dois géneros à nossa escolha eram Romance ou Juvenil. Eu escolhi o primeiro. E porquê? Porque é mais uma desculpa que eu arranjo para um novo livro de Kristin Hannah! E assim foi com “Um Amor do Passado” (título original: “Home Again”) edição Círculo de Leitores
Olá a todos. Hoje venho falar da minha última leitura do mês de Março, o meu primeiro livro de Jo Nesbo, “Sangue na Neve”, edição D. Quixote.
Esta história é relata por um assassino, que se vê metido numa grande confusão, quando o seu chefe o contrata para mais um trabalho. Até aqui nada de estranho, não fosse o patrão ter encomendado a morte da própria mulher! Como se isso não bastasse Olav, o nosso assassino, decide não fazer aquilo para que foi contratado, quer dizer foi contratado para matar e matou, não matou foi o alvo pretendido, a mulher do patrão, por quem se apaixonou.
“A neve dançava como algodão à luz dos postes de iluminação. Sem rum, incapaz de decidir se queria elevar-se ou cair, deixando-se simplesmente conduzir pelo vento infernal e gelado que varria a grande escuridão que envolvia a fiorde de Oslo. Juntos giraram, vento e neve, rodopiando sem parar, nos espaços escuros entre os armazéns do cais, todos fechados à noite. Até que o vento se fartou e largou a parceira de dança junto à parede. Aí, a neve seca e varrida pelo vento, assentava em redor dos sapatos do homem que eu acabara de atingir a tiro no peito e no pescoço.”
Olá a todos. Hoje venho falar do livro do mês de Março no Net Book Club, “Imortalidade” de Rachel Heng, edição Bertrand Editora. A premissa do livro é simples: num futuro próximo (talvez não tão próximo assim) em que a esperança de vida é de 300 anos e a nossa personagem principal é abençoada para em conjunto com o seu marido atingir a imortalidade.
“Só para ver, qual é o problema? Fora isso que a mãe dissera quando chegaram a Nova Iorque e passaram pela clínica. Por isso, fizeram os testes. Vieram a saber que ambas tinham bons genes, genes excelentes, tão bons que eram elegíveis para todos os tipos de tratamentos subsidiados. Elas riram-se. Não era par isso que lá estavam, não, elas estavam ali pela música. A mãe para cantar, Anja para tocar violino.
Mas a ideia de viver para sempre era uma doença que ardia lentamente e que a mãe tinha apanhado a partir do momento em que tinham feito aqueles testes. Começou a viver como os americanos, deixando de comer carne e até mesmo peixe, a sua corpulência robusta diminuindo para uma magreza eficiente e controlada no ginásio. Parou de correr por causa do que isso lhe fazia aos joelhos. Finalmente, começou a cantar cada vez menos porque a avisaram sobre o coração, de como era o elo mais fraco numa composição genética imaculada. Havia também toda aquela produção excessiva de cortisol envolvida no facto de ser música. Riscos do ofício, como lhe chamavam.
A mãe tornou-se obcecada com os melhoramentos e depois com as reparações. Primeiro foi a pele, reenxertos de quinze em quinze meses, depois o sangue, fortificado por partículas microscópicas inteligentes, nanorrobôs que limpavam, reparavam e regeneravam. No dia em que lhe substituíram o coração por uma bomba sintética de alta potência, Anja praticou no violino até os dedos ficarem púrpura e em carne viva. Na clínica, observou atentamente a cara da mãe à procura de pistas de como aquilo viria a acabar.
Agora sabia, claro. Era assim. As duas neste quarto vazio e húmido, com nada, excetuando uns quantos objetos, que lhes pertencesse. Os tratamentos só eram subsidiados até uma dada altura, tornando-se cada vez mais caros quando a mãe atingiu o seu tempo de vista previsto, até não lhes restar nada. Agora, tudo o que restava era esperar.”