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Carola Ponto e Vírgula

Carola Ponto e Vírgula

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         Aí está ela finalmente, a bela sexta-feira! Estava difícil! Difícil também estava a conclusão deste livro. Não sei se convosco acontece, mas comigo, de vez em quando aparece um livro que pode nem ser melhor do que aquele que estou a ler, mas como é “fresco” e me deixa mais curioso, começo a lê-lo e deixo o anterior de lado. Quem teve esse azar desta vez foi “Vaticanum” de José Rodrigues dos Santos que se viu ultrapassado por “The Game” de Neil Strauss. Dois livros completamente opostos: um relata a vida de um artista de engate, o outro conta uma história em torno do Papa e do Vaticano.

         Desde a minha apresentação aqui no blogue que tenho dito que José Rodrigues dos Santos foi o responsável pelo despertar, tardio, do meu gosto pela leitura. Gosto da forma como consegue construir uma boa história com acção, suspense, medo e ainda usa factos verídicos para tornar tudo muito mais real.

 

“O Vaticano viu-se enredado numa rede de negócios muito questionáveis. Com dinheiro que se supõe ser da mafia e usando o banco do Vaticano como máquina de lavar, Sindona criou uma holding que serviu para adquirir uma série de bancos, como a Banca Privata e a Banca Unione em Itália, e na Suíça o Amincor de Zurique e o Banque de Financement de Genebra, do qual a Santa Sé detinha um terço. Esse aliás tornou-se o modelo que Sindona e o Vaticano usaram nas aquisições de bancos. Uma fatia ia para um e a outra ia para o outro. Uma vez com os bancos nas mãos, Sindona começava a transferir para o banco do Vaticano verbas das contas dos depositantes sem o conhecimento dos respetivos titulares.”

 

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Olá a todos, bem-vindos a mais uma sexta-feira de opinião sobre um livro aqui no blogue. Este livro apareceu na minha lista de desejos enquanto via uns vídeos do seu autor no YouTube. Além de ter demorado mais de um mês a chegar ainda foi a razão para ter deixado o “Vaticanum” em espera.

O autor chama-se Neil Strauss é jornalista e, obviamente, escritor. O livro chama-se “The Game” e é o seu relato de como foram os seus dias enquanto “artista de engate”. Devo dizer eu quando comprei o livro já tinha pesquisado sobre o seu conteúdo e lido algumas opiniões sobre ele, isto porque eu não queria um guia de como “engatar” o sexo oposto (até porque para isso preciso mesmo é dum milagre). Tinha mesmo curiosidade por saber quem é que são este tipo de pessoas, principalmente porque nos vídeos que vi de Neil, ele pareceu-me uma pessoa inteligente, bem longe da ideia pré-concebida dos “engatatões” que habitualmente vemos por aí.