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Carola Ponto e Vírgula

Carola Ponto e Vírgula

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Olá pessoal, Agosto está a ser produtivo nas vossas leituras? O Verão literário está animado? Em que projectos literários estão envolvidos nesta altura?

Eu devo confessar que acompanho muitos projectos que vão ocorrendo por essa internet fora, mas participar, participo em dois. Actualmente a minha lista de espera é tão grande que se me envolvesse em mais projectos só iria criar mais stress e confusão sobre o que ler a seguir, e a ideia é ler por prazer, por isso, e por agora, participo em muito pouco.

Hoje o livro de que vos vou falar é para o Net Book Club, um projecto que há uns meses sofreu umas mudanças nas regras para a escolha do livro de cada mês. Agora entre as escolhas, as hipóteses de escolha representam dois países e a votação é feita pelos seguidores do clube no Instagram. Esta ideia parece-me óptima porque permite conhecer autores de países a que normalmente não iria dedicar a minha atenção.

Para estes dois meses de Julho e Agosto, o país vencedor foi Israel com o livro “Dor” de Zeruya Shalev edição portuguesa Elsinore. Mais uma vez, as capas desta editora são muito originais e nada comuns, esta capa é muito gira. Mas do que vale a capa se o conteúdo não for de qualidade? Já se diz, não julgues livro pela capa…

Pois bem, neste caso a premissa da história já é bastante condizente com qualidade da capa.

A história passa-se, como não poderia deixar de ser, em Israel onde Iris, uma sobrevivente de um atentado terrorista, 45 anos, casada e com dois filhos, se vê passados 10 anos ainda muito afectada por esse ataque bombista (até porque ficou com muitas mazelas físicas e psicológicas) e por um acaso enorme reencontra o seu primeiro grande amor, Eytan. Não fosse isto o suficiente ainda tem que tentar resolver os problemas da sua filha adolescente, envolvida com o dono de um bar que lhe muda completamente a personalidade e a sua percepção da vida.

 

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Olá pessoal, aqui estamos para mais uma opinião de um livro do Net Book Club. O clube literário que “a mulher que ama livros” criou, sofreu algumas alterações nas “regras” para a escolha do livro do mês. Agora é-nos dado a escolher no stories do instagram do clube, entre dois autores de países diferentes. No primeiro mês o país vencedor foi Itália com o livro “acabadora” de Michaela Murgia. Infelizmente quando fui para o comprar já estava esgotado e por isso não consegui participar. Este mês, assim que a escolha foi feita, tratei logo do assunto e comprei-o numa das minhas visitas à Feira do Livro de Lisboa.

Assim, o país vencedor deste mês foi a Polónia com “Viagens” da autora Olga Tokarczuk, edição em Portugal pela Cavalo de Ferro, chancela 20|20 editora.

Devo de confessar que quando li a sinopse, fiquei curioso com a ideia do livro: falar sobre viagens, viajantes, relatos ao longo do tempo. Não é preciso mais que isto para eu ficar com as “antenas no ar”.

 

“Debruçada no topo do dique, fitando a corrente, dei-me conta de que, apesar de todos os perigos, tudo o que está em movimento é sempre melhor do que aquilo que está em repouso, que a mudança é mais nobre que a estabilidade, que tudo o que estagna acabará por sofrer decomposição, degeneração e transformar-se-á em pó, enquanto aquilo que está em movimento consegue durar eternamente.”

 

 

 

 

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Olá a todos, como estão esses preparativos para a Páscoa?! Eu já estou em estágio para entrar em modo “amêndoas, ovos e outros doces”, tanto é que há 5 minutos que não como nada! Mas isso não tem nada a ver com o que vamos falar agora.

Hoje é dia de falar do livro escolhido para o Net Book Club do mês de Abril: “Dez Anos Depois” de Liane Moriarty editado pela Editorial Presença. A criadora deste projecto decidiu (sempre pedindo a nossa ajuda, claro) refrescar este clube literário a partir do próximo mês de Maio. Agora além de escolhermos o livro do mês ainda partiremos numa viagem literária pelos quatro cantos deste Mundo redondo!

Vamos lá então falar deste “Dez Anos Depois” que tem como título original “What Alice Forgot”. É só a mim que esta discrepância entre título original e título traduzido (não só neste caso) faz uma confusão enorme?! Mas que todo o mal fosse esse…

Temos então a nossa personagem principal, Alice, que depois de uma queda no ginásio perde a memória dos últimos dez anos. Ora isto não seria um problema tão grave não fosse o caso de a vida dela estar totalmente diferente do ano 1998 em que julgava estar quando recuperou os sentidos após a queda. Nesse ano estava grávida da sua primeira filha e muito apaixonada pelo marido. Em 2008 estava à beira do divórcio e era mãe de três crianças.

 

“— Faça-me a vontade, Alice, e diga-me o nome do nosso ilustre primeiro-ministro — pediu George.

— John Howard — respondeu obedientemente. Esperava que não houvesse mais perguntas sobre política. Não era o seu forte. Nunca deixava de ficar suficientemente aterrorizada.

Jane emitiu um som estranho de escárnio e alegria.

— Oh. Ah. Mas ele ainda é o primeiro-ministro, não é? — Alice estava mortificada. As pessoas iam gozá-la por causa aquilo nos próximos anos. Oh, Alice, não sabes quem é o primeiro-ministro! E se ela tivesse perdido a eleição? — Mas eu tenho a certeza que ele é o primeiro-ministro.

— E em que ano estamos? — George não pareceu muito preocupado.

— Mil novecentos e noventa e oito — respondeu Alice prontamente. Sentia-se confiante a respeito daquilo. O bebé nasceria no ano seguinte, em 1999.

Jane tapou a boca com a mão. George ia para falar, mas Jane interrompeu-o. Ela pousou uma mão no ombro de Alice e olhou para ela atentamente. Os olhos estavam arregalados de excitação. Pequenas bolas de rímel pairavam sobre as extremidades das pestanas. A combinação de desodorizante de alfazema com o hálito a alho era bastante avassaladora.

— Quantos anos tens, Alice?

— Tenho vinte e nove anos, Jane — Alice estava irritada com o tom dramático de Jane. Onde queria ela chegar? — A mesma idade que tu.

Jane endireitou-se e olhou para George Clooney triunfante.

— Acabei de receber um convite para o quadragésimo aniversário dela — disse.

Aquele foi o dia em que Alice Mary Love foi ao ginásio e fez desaparecer por acaso uma década da sua vida.”

 

 

 

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Olá a todos. Hoje venho falar da minha expectativa sobre o livro escolhido no Net Book Club para o mês de Abril. A votação este mês foi diferente e até tivemos que ir a segundo round para escolher o vencedor do mês: "Dez Anos Depois" de Liane Moriarty editado pela Editorial Presença. 

Antes de mais, dizer que tenho gostado de participar neste clube literário, embora nunca tenha participado na discussão no directo no Instagram! Existem duas razões para isso: ou estou a trabalhar ou estou cansado do trabalho e estou a dormir! Eu sei que isto para a Cláudia d'A mulher que ama livros (mãe de quatro, dois deles gémeos de meses) não é desculpa, mas eu sou homem, dêem-me um desconto! Mas tirando isto, tenho gostado dos livros que temos escolhido, parecem sempre superinteressantes, mas por alguma razão, ainda não houve nenhum que me arrebatasse (nota: eu não participei desde o início), talvez até pela expectativa ficar demasiado alta com as sinopses que me deixam logo com água na boca... vamos ver como corre este mês! Comecemos então pela sinopse.

 

SINOPSE: 

 

Quando, aos 39 anos, Alice Love dá uma aparatosa queda numa aula de dança, a última década da sua vida apaga-se-lhe por completo da memória. Sente-se novamente com 29 anos, apaixonadíssima pelo marido e à espera do primeiro filho. Mas, claro, há um pequeno problema: tudo isso se passou há dez anos. 

No presente, Alice é mãe de três filhos, enfrenta um difícil processo de divórcio e está de relações cortadas com a irmã, que adora. À medida que recupera as lembranças do passado, Alice vê-se confrontada com as escolhas erradas que fez ao longo de toda uma década e com os seus resultados. 

Conseguirá ela reencontrar a mulher que foi na fase mais feliz da sua vida? 
Um romance que nos leva a reflectir sobre o que aconteceria se, de repente, perdêssemos os dez anos mais importantes da nossa existência.

 

EXPECTATIVA:

 

Não é um tema tão abrangente como em "Imortalidade" ou tão extremo como no  "VOX", mas ainda fiquei logo a pensar como seria se isto fosse comigo, imaginem: se por uma razão qualquer perdessem todas as vossas memórias dos últimos dez anos... Se calhar alguns de nós não se importariam de apagar uma década da memória, mas Alice passa de uma mãe de três filhos e um processo de divórcio para a Alice da década anterior ainda muito apaixonada pelo seu marido e grávida do seu primeiro rebento! Em dez anos muita coisa muda e espero que este livro me mantenha colado à nova vida desta mulher na actualidade com uma memória dez anos atrasada. E vocês gostaram da premissa do livro?! Já leram?! Vão participar?! Comentem aí e até à próxima! 

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Olá a todos. Hoje venho falar do livro do mês de Março no Net Book Club, “Imortalidade” de Rachel Heng, edição Bertrand Editora. A premissa do livro é simples: num futuro próximo (talvez não tão próximo assim) em que a esperança de vida é de 300 anos e a nossa personagem principal é abençoada para em conjunto com o seu marido atingir a imortalidade.

 

“Só para ver, qual é o problema? Fora isso que a mãe dissera quando chegaram a Nova Iorque e passaram pela clínica. Por isso, fizeram os testes. Vieram a saber que ambas tinham bons genes, genes excelentes, tão bons que eram elegíveis para todos os tipos de tratamentos subsidiados. Elas riram-se. Não era par isso que lá estavam, não, elas estavam ali pela música. A mãe para cantar, Anja para tocar violino.

Mas a ideia de viver para sempre era uma doença que ardia lentamente e que a mãe tinha apanhado a partir do momento em que tinham feito aqueles testes. Começou a viver como os americanos, deixando de comer carne e até mesmo peixe, a sua corpulência robusta diminuindo para uma magreza eficiente e controlada no ginásio. Parou de correr por causa do que isso lhe fazia aos joelhos. Finalmente, começou a cantar cada vez menos porque a avisaram sobre o coração, de como era o elo mais fraco numa composição genética imaculada. Havia também toda aquela produção excessiva de cortisol envolvida no facto de ser música. Riscos do ofício, como lhe chamavam.

A mãe tornou-se obcecada com os melhoramentos e depois com as reparações. Primeiro foi a pele, reenxertos de quinze em quinze meses, depois o sangue, fortificado por partículas microscópicas inteligentes, nanorrobôs que limpavam, reparavam e regeneravam. No dia em que lhe substituíram o coração por uma bomba sintética de alta potência, Anja praticou no violino até os dedos ficarem púrpura e em carne viva. Na clínica, observou atentamente a cara da mãe à procura de pistas de como aquilo viria a acabar.

Agora sabia, claro. Era assim. As duas neste quarto vazio e húmido, com nada, excetuando uns quantos objetos, que lhes pertencesse. Os tratamentos só eram subsidiados até uma dada altura, tornando-se cada vez mais caros quando a mãe atingiu o seu tempo de vista previsto, até não lhes restar nada. Agora, tudo o que restava era esperar.”

 

 

 

 

 

 

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Hoje vamos falar do livro que ironicamente (ou talvez não) mais anda na boca e nas redes sociais dos leitores. Falemos então de “Vox” de Christina Dalcher, editado em Portugal pela Topseller. Este foi o livro escolhido para o mês de Fevereiro no Net Book Club. Depois de ler “O Poder” de Naomi Alderman (que também foi uma leitura do Net Book Club, mas que eu já tinha lido antes), uma distopia também, mas que dava um poder ás mulheres, este “Vox” foca-se no extremo oposto.

“E se cada mulher só tivesse direito a 100 palavras por dia?”. É assim que começa a aventura por esta distopia, com uma premissa que parece bastante contraditória com os tempos actuais (talvez não tanto os mais actuais, mas um pouco antes das últimas eleições norte-americanas) e em que felizmente, mas ainda longe do ideal, as mulheres são uma voz bem mais activa em todos os campos das sociedades modernas.

 

“Às vezes, escrevo letras invisíveis na palma da mão. Enquanto o Patrick e os rapazes falam com a língua, eu falo com os dedos. Grito, lamento e amaldiçoo tudo o que tem que ver com — nas palavras de Patrick — «o modo como as coisas eram».

Agora, as coisas são assim: são-nos atribuídas 100 palavras por dia. Os meus livros, até os velhos exemplares de Julia Child e — que ironia! — a edição de Better Homes and Gardens de folhas encarquilhadas e com capa de xadrez vermelho e branco, que uma amiga decidiu que seria uma bela piada como prenda de casamento, estão trancados em armários para que a Sonia não lhes chegue. O que significa que eu também não os posso ler. O Patrick carrega as chaves como uma âncora e, por vezes, acho que é o peso desse fardo que o faz parecer mais velho.”

 

 

 

 

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Olá a todos. Chegámos ao mês de Fevereiro e como sempre venho aqui fazer uma antevisão e falar sobre as minhas expectativas sobre os livros que planeio ler este mês. Como o mês é mais curto que os demais, decidi que iria ler… 5 livros! Sim, eu acho que estou a ficar doente (quer dizer, eu estive mesmo doente, mas foi uma infecção pulmonar, nada tem a ver com uma doença do foro mental ainda por diagnosticar). O livro que estou a ler no momento é a minha estreia num dos maiores nomes nacionais: “Caim” de José Saramago. E este não faz parte dos cinco que mencionei antes (está bonito está, nem sabes onde é que te estás a meter este mês).

Ora então irei participar em dois clubes literários: Net Book Club e The Bibliophile Club. Ainda tenho o meu “José Rodrigues dos Santos Challenge”, irei começar mais um dos objectivos que tracei para 2019: ler a saga Millenium de Stieg Larsson. Por fim fica a faltar o livro do mês que foi votado no Instagram do Blogue. Os livros escolhidos para o “José Rodrigues dos Santos Challenge” e The Bibliophile Club já sabem quais são e contam com as suas antevisões aqui (JRS e TBC).

Por isso vamos começar com os outros livros.

Da votação no Instagram:

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Princípio de Karenina de Afonso Cruz

 

SINOPSE:

 

Um pai que se dirige à filha e lhe conta a sua história, que é a história de ambos, revelando distâncias e aproximando-se por causa disso, numa entrega sincera e emocional.

Uma viagem até aos confins do mundo, até ao Vietname e Camboja, até ao território que antigamente se designava como Cochinchina, para encontrar e perceber aquilo que está mais perto de nós, aquilo que nos habita. Um pai que ergue muros de silêncio, uma mãe que faz arco-íris de música, uma criada quase tão velha como o Mundo, um amigo que veste roupas de mulher, uma amante que carrega sabores e perfumes proibidos. São estas algumas das inesquecíveis personagens que rodeiam este homem que se dirige à filha, que testemunham - ou dificultam - essa procura do amor mais incondicional.

Uma busca que nos leva a todos a chegar tão longe, para lá de longe, para nos depararmos connosco, com as nossas relações mais próximas, com os nossos erros, com as nossas paixões, com as nossas dores e, ao somar tudo isto, entre sofrimento e júbilo, encontrar talvez felicidade.

 

 

EXPECTATIVA:

 

Quando comprei este livro foi simplesmente para conhecer mais um escritor português, por isso a minha expectativa é mesmo essa: conhecer a escrita, a história, a forma como cria as personagens. Vamos ver…

 

 

Agora para a Saga Millenium

 

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Os Homens Que Odeiam as Mulheres de Stieg Larsson

 

SINOPSE:

 

O jornalista de economia Mikael Blomkvist precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro Hans-Erik Wennerstrom e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. Henrik Vanger, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem Lisbeth Salander. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de excepção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar.

 

EXPECTATIVA:

 

A pressa com que eu andei para achar e comprar todos os livros desta saga (na altura ainda eram só quatro) para depois… (começar a lê-los, era o desejo) ficarem parados na estante! Não deve ser só a mim que isto acontece (digam que não, não me quero sentir sozinho neste crime contra os livros)! Com isto, finalmente vou começar a lê-los, depois irei ver também os filmes que, entretanto, saíram. A expectativa é alta e espero que tanta ansiedade e depois que tanto desprezo na estante me tragam uma boa leitura.

 

Finalmente, temos o livro escolhido para o Net Book Club

 

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 Vox de Christina Dalcher 

 

SINOPSE:

 

Estados Unidos da América. Um país orgulhoso de ser a pátria da liberdade e que faz disso bandeira. É por isso que tantas mulheres, como a Dra. Jean McClellan, nunca acreditaram que essas liberdades lhes pudessem ser retiradas. Nem as palavras dos políticos nem os avisos dos críticos as preparavam para isso. Pensavam: «Não. Isso aqui não pode acontecer.»

Mas aconteceu. Os americanos foram às urnas e escolheram um demagogo. Um homem que, à frente do governo, decretou que as mulheres não podem dizer mais do que 100 palavras por dia. Até as crianças. Até a filha de Jean, Sonia. Cada palavra a mais é recompensada com um choque elétrico, cortesia de uma pulseira obrigatória.

E isto é apenas o início.

 

 

EXPECTATIVA:

 

Dizer altíssima é pouco! Com uma sinopse destas, uma realidade que não lembra a ninguém, será interessante ver como viverão as mulheres nesta história com esta regressão de direitos e como é que a implementação desta nova realidade será feita. Espero um mundo bem diferente do nosso, mas que ao mesmo tempo nos lembre que se calhar (e talvez de outras formas) não estamos em mundos assim tão distantes.

 

E é isto. Um mês bem mais curto, mas que dará para pouco mais que ler, ler e… ler. Como se isso fosse um problema! Obrigado a todos e boas leituras!

 

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Olá minha gente, bom domingo e vamos falar hoje de um clube literário em que decidi participar: The Bibliophile Club.

Este clube literário foi criado por três mulheres que já têm blogues individuais: By The Library (Sónia Pinto), A Sofia World (Sofia Lima) e Imperium Blog by Lyne (Carolayne Ramos). Destes três blogues apenas seguia o primeiro, mas a magia da Internet é mesmo esta, um chama outro e quando damos por isso temos muitos blogues para acompanhar e no fim um monte de boas sugestões para ler.

Este clube é diferente da maioria porque se foca num tema por mês e não numa escolha especifica, o que facilita a escolha e ainda aumenta a discussão entre os vários membros do grupo e foi muito por isso que decidi fazer parte deste grupo. Conto participar todos os meses, mesmo naqueles em que o tema não seja dos meus favoritos. É sempre bom sair da nossa zona de conforto literária, e eu gosto disso. Já tinha acontecido o mesmo quando participei no Net Book Club d’A mulher que ama livros, quando o livro que ganhou a votação foi “A Maldição de Hill House”, um livro de terror e um género que evito ler, mas gostei da experiência.

Logo para abrir o apetite, em Janeiro o tema escolhido pelas meninas foi Não ficção e/ou Auto-ajuda tendo elas sugerido três livros que entraram na minha lista de compras para 2019. Nem de propósito eu leio todos os meses um livro de Auto-ajuda ou Desenvolvimento Pessoal e por isso o tema deste mês é muito tranquilo para mim e já estava a ler um livro desde o fim de 2018 que se encaixa nos requisitos (eu perguntei se podia ser considerado batota, mas as meninas não se opuseram): “Desperte o Gigante que Há em Si” de Tony Robbins, um dos maiores no desenvolvimento pessoal de todos aqueles que o procuram seja nos livros, vídeos ou nos seus seminários.

 

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No Instagram do blogue, tenho por hábito fazer duas votações para as leituras do mês, uma delas engloba sempre dois livros de Desenvolvimento pessoal. O que venceu a votação foi: “A Arte Subtil de Saber Dizer que se F*da” de Mark Manson. Este não sei se consigo acabar antes do fim de Janeiro, mas também estou muito curioso para lê-lo e falar sobre ele.

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Estou muito curioso por ver e ler todas as opiniões neste clube ao longo destes meses e sobre os temas de leitura. Desejo a melhor sorte a todos, que a interacção seja constante, cada com mais pessoas, e que as boas leituras nunca acabem! E agora, vão participar? Qual o livro que estão a ler? Estão a gostar?

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Olá a todos. Mais um mês, mais um livro para o Net Book Club d’A mulher que ama livros. Confesso que estive quase para não participar nesta leitura mesmo depois de ter votado, isto porque eu e o género terror não somos grandes amigos e ler um livro destes era algo que por minha iniciativa nunca iria acontecer.

Para que compreendam a minha aversão, maioritariamente a filmes de terror, digo que o problema está não em mim, que enquanto estou consciente assusto-me como qualquer outra pessoa, mas não sou muito afectado por isso. O problema é que eu sonho muito, e roubando aqui uma frase muito conhecida e adaptando-a ao contexto, com muitos sonhos vêm muitos pesadelos, de maneiras que para dormir descansado sem ter o Chucky à minha perna, deixei o terror fora da minha vida (excepto quando me vejo ao espelho logo de manhã).

Mas tudo acabou este mês e cheguei à conclusão que estava na altura de me fazer um homem e acabar com esta maldição enquanto lia outra!

 

“Passara a vida inteira à procura de uma casa genuinamente assombrada. Quando ouviu falar de Hill House, ficou indeciso a princípio, depois esperançado e, por fim, infatigável; não era homem para abrir mão de Hill House depois de a ter descoberto.”

 

 

 

 

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Olá a todos, chegamos a Novembro e não tarda nada temos o Natal aí à porta! No mês passado disse que iria bater o meu recorde de livros num mês e a verdade é que posso dizer com um misto de orgulho e desilusão: Eu consegui, bati o meu recorde de 3 livros num mês! Li 3 livros e estou a meio do "Homo Deus"! Meio livro é meio livro (tenho que me manter motivado, para não ficar deprimido por ter falhado o objectivo inicial). Existem várias razões para não ter concluído o meu desejo de ler os 5 a que me tinha proposto, mas nenhuma serve de desculpa.

Como punição, vou voltar a participar na leitura de mais um livro para o Net Book Club d'a mulher que ama livros! Será uma punição porque o livro que venceu a votação deste mês é "A Maldição de Hill House" de Shirley Jackson, um livro de terror recentemente adaptado pela Netflix. Sim, eu fujo de tudo o que seja terror (do espelho inclusive), tenho um prazer enorme em dormir descansado e lamentavelmente os filmes de terror que vi quando era miúdo chateavam-me mais enquanto dormia do que enquanto os via! Mas chega uma altura em que um rapaz tem que se fazer um homem e isso acontecerá com este livro! Isso ou deixar de dormir...

E porque não aproveitar essas insónias para ler mais um pouco?! Por isso continuei a contar com a ajuda dos seguidores do blogue o Instagram e fizemos mais uma votação de dois livros para este mês de Novembro, são eles:

 

Estou Viva, Estou Viva, Estou Viva de Maggie O' Farrell 

 

SINOPSE:

«Quando és criança, ninguém te diz: vais morrer. Tens de descobrir isso por ti. Algumas pistas são: a tua mãe a chorar e, depois, a fingir que não estava a chorar; não deixarem os teus irmãos virem visitar-te; a expressão de preocupação, gravidade e um certo fascínio com que os médicos olham para ti; a maneira como as enfermeiras se esforçam por não te olharem nos olhos; familiares que vêm de muito longe para te verem. Quartos de hospital isolados, procedimentos médicos invasivos e grupos de estudantes de Medicina também são sinais claros. Ver ainda: presentes muito bons.»

Uma doença na infância que deveria ter sido fatal, uma fuga em adolescente que quase termina em desastre, um encontro assustador num caminho isolado, um parto arriscado num hospital com falta de pessoal - estes são apenas quatro dos dezassete encontros com a morte que Maggie O’Farrell, autora multipremiada e uma das vozes mais interessantes da literatura atual, relata na primeira pessoa. São histórias verdadeiras e fascinantes que impressionam, comovem, arrepiam e, sobretudo, nos fazem recordar que devemos parar, respirar fundo e ouvir o bater do coração.

 

EXPECTATIVA:

De vez em quando gosto de visitar o tema ao qual nenhum de nós vai escapar: a morte. Há uns anos li um livro que abordava o tema da eutanásia, através de relatos de doentes terminais. São livros que doem, mas com os quais aprendo muito sobre a opinião das pessoas que passam por momentos difíceis e como elas gostavam de ser tratados e quais são os limites a que se devem prolongar esses tratamentos que mais não fazem que adiar o inevitável. Deste livro, não sei muito bem o que esperar, se algo semelhante ou totalmente diferente, mas tendo em conta o tema parece-me que não há como fugir de um livro que mexerá comigo.

 

Quero, Posso e Mudo de Carreira de Lourdes Monteiro e Alexandra Quadros

 

SINOPSE:

 

Quantas vezes já pensou em mudar de emprego ou mesmo de ramo de atividade? 
O que o impediu de dar esse passo?
Quantos casos conhece de pessoas que mudaram de trabalho e até de profissão e se saíram bem?
O que lhe está a faltar para fazer o mesmo?
Quantas história de fracasso lhe chegaram aos ouvidos? 
Será o medo de falhar que reprime o seu desejo de mudança?
Nada mais natural. 

Neste livro em co-autoria com Alexandra Quadros, que entrevistou pessoas renascidas no mundo do trabalho bem como altos responsáveis de várias empresas, Lourdes Monteiro fala-nos da sua própria experiência de mudança e do acompanhamento que faz de profissionais insatisfeitos, descrevendo alguns dos factores que alavancam ou, pelo contrário, bloqueiam o seu progresso.

 

EXPECTATIVA:

 

Nota-se assim tanto que estou com vontade de mudar?! Pelas votações no Instagram parece que sim e sinceramente ainda bem! Acho que é importante termos a ambição de procurar de todas as formas possíveis irmos evoluindo e procurar melhorar a nossa vida pessoal e neste caso também a profissional. É com isto em mente que vou nesta leitura tentar responder a todas as perguntas que estão na sinopse.

 

Por isso, mais uma vez este mês parto à procura de bater o meu mais recente recorde. Vamos lá que já me cheira a anúncios de Natal por todo o lado!