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Carola Ponto e Vírgula

Carola Ponto e Vírgula

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Olá pessoal. Depois do Top de desilusões, chegámos ao Top que mais interessa: Os melhores do Ano. Felizmente 2019 foi um ano espectacular em termos de leituras e ao contrário do Top anterior, neste tive tanta dificuldade em decidir que além de ser um Top dos dez melhores, ainda vai ser dividido em duas partes, para podermos dar o devido destaque a todos. Óbvio que muitos livros ficaram de fora e até mesmo a ordem desta lista pode ser “injusta”. Mas vamos lá aos melhores do ano, parte 1:

 

 

 

 

 

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Olá pessoal, como vão essas leituras? Hoje é dia de falar da minha escolha para o mês de Junho no The Bibliophile Club. Eu sei venho um pouco atrasado (a minha chegou-me a dizer que eu era atrasado por natureza, não sei é se tinha alguma coisa a ver com horas e datas) e peço desculpa por isso, mas demorei demasiado tempo a terminar o livro anterior a este. O tema do mês de Junho seria ler autores negros.

Eu nunca tinha olhado para os livros que tenho para perceber se tinha autores negros ou não. Alguns nomes são tão esquisitos que eu nem sei se são mulheres ou homens, mas reparei que sim é uma das lacunas da minha estante (poesia, por exemplo, é outra lacuna que ainda está por resolver).

No entanto, por sorte ou por azar, tinha lido em Maio “Se Esta Rua Falasse” de James Baldwin e adorei esse livro. Mas a verdade é que fiquei sem nenhum livro para o tema de Maio. Sendo assim, e como a indecisão aperta muito na hora de escolher, decidi comprar logo dois (quem nunca?!) e deixei que os seguidores no Instagram votassem e assim escolhessem por mim. Tínhamos então “Sou Um Crime” de Trevor Noah e “O Ódio que Semeias” de Angie Thomas. Este último ganhou a votação e é dele que vamos falar agora!

Temos então “O Ódio que Semeias” (título original: The Hate U Give”) de Angie Thomas, editado em Portugal pela Editorial Presença.

 

“— Porque é que estás sempre a ouvir estas velharias?

— Pá, cala-te! O Tupac é que era.

— Sim, há vinte anos.

— Não, mesmo agora. Tipo, ouve isto. — Ele aponta para mim, o que significa que está prestes a mergulhar num dos seus momentos filosóficos. — «O Pac disse que “Thug Life” significa que “O Ódio que Tu Semeias na Crianças Lixa Toda a Gente”».”

T-H-U-G L-I-F-E, em inglês, The Hate U Give Litlle Infants Fucks Everybody.