Olá pessoal, como estão essas leituras? Chegaram ao vosso objectivo? Eu confesso que superei a minhas expectativas iniciais, tinha previsto ler 45 livros e estou por estes dias a ler o 55º livro deste ano, que devo conseguir acabar mesmo no dia 31 (espero eu…).
Com a chegada do fim do ano, chegam também os tops de livros do ano. Tal como no ano passado, eu prefiro começar pelas desilusões, que, para a quantidade de livros que li, não foram assim tantas. Noutro dia irei fazer o Top dos melhores do ano, o que irá ser um trabalho muito mais difícil, já que 2019 foi um ano recheado de boas leituras para mim. Vamos lá então falar das desilusões de 2019:
Olá pessoal, aqui estamos para mais uma opinião de um livro do Net Book Club. O clube literário que “a mulher que ama livros” criou, sofreu algumas alterações nas “regras” para a escolha do livro do mês. Agora é-nos dado a escolher no stories do instagram do clube, entre dois autores de países diferentes. No primeiro mês o país vencedor foi Itália com o livro “acabadora” de Michaela Murgia. Infelizmente quando fui para o comprar já estava esgotado e por isso não consegui participar. Este mês, assim que a escolha foi feita, tratei logo do assunto e comprei-o numa das minhas visitas à Feira do Livro de Lisboa.
Assim, o país vencedor deste mês foi a Polónia com “Viagens” da autora Olga Tokarczuk, edição em Portugal pela Cavalo de Ferro, chancela 20|20 editora.
Devo de confessar que quando li a sinopse, fiquei curioso com a ideia do livro: falar sobre viagens, viajantes, relatos ao longo do tempo. Não é preciso mais que isto para eu ficar com as “antenas no ar”.
“Debruçada no topo do dique, fitando a corrente, dei-me conta de que, apesar de todos os perigos, tudo o que está em movimento é sempre melhor do que aquilo que está em repouso, que a mudança é mais nobre que a estabilidade, que tudo o que estagna acabará por sofrer decomposição, degeneração e transformar-se-á em pó, enquanto aquilo que está em movimento consegue durar eternamente.”