Mas voltando ao assunto, aqui o filho mais novo da minha mãe sempre se sentiu um homem de sorte e como se o feito de “Aborto do Guinness” não fosse já suficientemente relevante, ainda nasceu (ou obtive em tenra idade) um problema peniano de grande relevância para a sua vida (atenção que não estamos aqui a discutir tamanhos, mas problemas).
E o recorde do Guinness para o único aborto de sucesso aos nove meses vai para... mim!
Olá estreamos hoje aqui no blogue “A Vida dum Carola”. Bem-vindos, sintam-se a vontade, é como se tivessem em casa.
A minha vida até agora foi cheia de peripécias e de relacionamentos estranhos. Comecemos logo no dia do meu nascimento e com a minha mãe como protagonista.
Corria o ano de 1987, mais precisamente no dia 29 de Maio. A minha mãe, desgraçada, já carregava aqui o je há nove meses e nesse dia fomos para a maternidade (eu muito contra minha vontade. Sei lá, já estava a prever qualquer coisa).
Chegados lá, e segundo relatos que recolhi, a minha mãe disse:
— Senhor doutor já não aguento mais isto (por “isto” entenda-se: eu), ajude-me que isto (eu novamente) de hoje não passa!
E não passou. Quer dizer eu passei, não sei ao certo por onde, mas passei. O dia é que ainda não tinha passado quando eu passei. Nota-se que a minha mãe é extremamente focada nos seus objectivos. Nasci a 29 de Maio de 1987 eram 23h55 (esta hora dava um belo nome dum talk-show de humor, RTP pensem nisso).