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Carola Ponto e Vírgula

Carola Ponto e Vírgula

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Olá a todos, hoje vamos falar dum livro, que até nem era para ser analisado já esta semana, principalmente por ser uma das leituras deste mês e queria guardá-la para mais tarde. A razão ficará bem clara mais à frente.

A obra aborda o tema da singularidade tecnológica que significa o momento em que a inteligência humana será sobreposta pela inteligência artificial. Alguns “especialistas” prevêem a possibilidade desse acontecimento para 2050.

Visto que nesse ano ainda tenho a ideia de estar por cá, essa previsão deixa-me um bocado desconfortável só de imaginar a evolução e a sua velocidade vertiginosa nas décadas que se aproximam. Foi por isso que quis ler mais sobre o tema. Logo pelo título dá para perceber que o autor discorda da opinião generalizada entre os entendidos na matéria. Até aqui, tudo bem…

O problema foi a forma utilizada para explicar a sua ideia. A linguagem utilizada é demasiado técnica e elaborada para o leitor comum, seria mais fácil se ao início dissessem: “cuidado, linguagem especializada em não se fazer entender”. Desiludido, é pouco para explicar o meu sentimento ao longo desta leitura. A sorte é que este livro nem chega às duzentas páginas, e tivesse ele mais cinquenta e dificilmente o acabaria.

 

“Parece uma espécie de feixe bojudo de todas as nossas liberdades e de todas as nossas escolhas potenciais entre essas duas extremidades que seriam a origem e o termo dos tempos.”  

 

O que aprendi? Que, segundo a investigação do autor, o crescimento tecnológico exponencial tende a não se manter ao mesmo ritmo verificado até agora.

Outra das maiores dúvidas que todos temos é se a inteligência artificial irá substituir o Homem ou trabalhará com ele para o transformar num ciborgue e guiá-lo à imortalidade. Sendo sincero, se isto foi abordado já não me lembro.

Na minha ideia, quando falamos dum tema tão novo como este, a linguagem deve ser a mais clara e simples possível, e nesta obra foi exactamente o oposto, o que fez com que “desligasse” completamente deste livro.

Foi um desperdício de tempo, são ossos do ofício, não se pode acertar sempre. Vou fazer o meu luto sobre este tema, mas voltarei a ele certamente e com outro autor que fale mais a minha língua.

Concluindo gostei tanto deste livro como de pagar impostos.